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domingo, 9 de outubro de 2011

Importante também para professores


Congresso Brasileiro de Pediatria

Adolescência: 

um manual para os pais

Pela primeira vez, a Sociedade Brasileira 

de Pediatria lança um guia sobre adolescência 

voltado para os pais. Livro traz valiosas 

instruções sobre temas controversos como 

sexualidade e drogas, e dicas práticas de saúde

Natalia Cuminale
Sexualidade e abuso de drogas são temas tratados no novo livro para pais de adolescentes lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria
Sexualidade e abuso de drogas são temas tratados no novo livro para pais de adolescentes lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (ThinkStock)
Pais de primeira viagem têm 
à sua disposição dezenas de guias
 para ajudá-los nas decisões que 
vão repercutir diretamente na saúde e no desenvolvimento de seus bebês
 – desde qual a hora certa de mamar 
até quando tirar as fraldas. 
O que fazer, no entanto, quando eles 
entram na difícil fase da adolescência?
Na série Filhos – Adolescentes 
de 10 a 20 anos de idade
(Editora Manole, 126 pág, 69 reais) 
da Sociedade Brasileira de Pediatria,
 é possível encontrar orientações 
respaldadas por nove especialistas, entre pediatras, dentistas e psiquiatras, 
para temas como sexualidade e drogas, 
além de dicas práticas de saúde: 
o que fazer durante a fase do estirão, quais vacinas seu filho deve tomar e como evitar o sobrepeso e a obesidade,
 cada vez mais frequentes nessa 
faixa etária. O livro será 
lançado neste domingo (dia 9), 
durante o Congresso Brasileiro 
de Pediatria, em Salvador.
"É um livro importante porque
 a adolescência abrange a fase 
de transição entre a infância e 
a maturidade. É um período de mudanças
 corporais fundamentais, de conflito e insegurança. Por isso, 
é preciso que os pais estejam 
bem-informados para ajudar seus filhos", 
diz Fabio Ancona Lopez, organizador da série Filhos, que já lançou dois volumes — 
um dedicado aos bebês e 
o segundo às crianças entre
 dois e dez anos. O livro 
explica, por exemplo, que 
os cuidados de saúde não 
param na adolescência: jovens devem 
ser levados trimestralmente ao pediatra 
durante o estirão do crescimento, 
que dura cerca de dois anos. No pico de crescimento durante a puberdade, 
um adolescente pode crescer de 10 até 14 centímetros. Com isso cresce a 
necessidade de nutrientes e de 
outros cuidados com o corpo — incluindo a vacinação.

Biblioteca

Filhos - Adolescentes de 10 a 20 anos de idade
capa do livro Filhos, da Sociedade Brasileira de Pediatria
Com 126 páginas, o livro tem 13 capítulos, com linguagem simples e organização didática. Ao ler, os pais encontram boxes com texto direto e “especialmente elaborado como se você estivesse no consultório tendo uma conversa com o pediatra”, explica a publicação. Além disso, possui ícones para a visualização rápida com chamadas de “atenção”, “o que você deve fazer/saber”, “o que observar” e “quando consultar o pediatra”.
Ao mesmo tempo 
em que ocorre o
 aumento de estatura,
 há também o desenvolvimento psicológico, marcado
 por ritos de passagem. Nessa fase, a opinião dos amigos vale mais 
que a dos pais; em um momento a vida é perfeita, no outro, 
uma droga; o amor e o ódio pelos pais 
também fazem parte da rotina dos adolescentes que, segundo o 
Estatuto da Criança e do Adolescente, ocorre em jovens com idades entre 12 e 18 anos. "Os pais desorientados costumam achar que há algo 
errado ou patológico no comportamento de seus filhos. O que geralmente não acontece", diz Paulo Cesar Pinho Ribeiro, um dos autores do livro, pediatra especialista em medicina da adolescência.




O convívio em grupo se torna 
mais comum e assim eles se sentem 
mais seguros para agir. É o momento 
da busca pela independência e 
liberdade 
para a vida adulta. "É um período 
extremamente crítico, em que os 
jovens podem entrar em situações 
de risco se não forem bem orientados",
 diz Lopez. Nessa hora é que comportamentos
 como o uso de álcool, abuso de drogas 
ilícitas ou dirigir em alta velocidade 
ocorrem, segundo o livro. "Uma característica 
do jovem é a onipotência. Eles se acham acima
 de qualquer perigo", afirma Lopez. 
(continue a ler a reportagem)

Sexualidade — A publicação ainda 
direciona um capítulo para tratar 
exclusivamente do tema sexualidade,
 com os métodos contraceptivos 
existentes, explica quando visitar
 o ginecologista pela primeira vez, 
como tratar do tema sexo e ainda 
desmistifica a masturbação. "Hoje,
 os jovens têm iniciado a atividade
 sexual em média, aos 15 anos de idade.
 É importante conversar sobre isso com 
eles", explica Ribeiro. O livro também
 afirma que o pediatra deve esclarecer
 todas as dúvidas dos adolescentes, 
garantindo a privacidade e a 
confidencialidade deles. Até mesmo 
o interesse pelo mesmo sexo é tratado
 pelo guia, que diz que nem toda relação homossexual na adolescência pressupõe homossexualidade na idade adulta. 
"Em caso de adolescentes homossexuais,
 tanto os pais como os profissionais 
de saúde devem adotar uma postura de
 acolhimento, respeito e atenção, e
 isenta de discriminação", afirma a
 publicação.
Entre os temas abordados, estão as
 faixas etárias ideais para a prática
 de atividades físicas, como deve ser
 a nutrição do adolescente que pratica
 esportes e quais riscos estão envolvidos
 na atividade incorreta. Por causa do 
desejo dos jovens de terem um corpo 
atlético em pouco tempo, o uso de 
anabolizantes recebe atenção especial
 nesse capítulo esportivo. Segundo os
 autores, depois das chamadas drogas
 ilícitas (maconha, crack e outras) 
 e das lícitas (álcool e cigarro), 
os esteroides passam a preocupar os
 profissionais de saúde. Eles podem
 causar variação de humor, agressividade, tremores, aumento de peso, alterações no
 exame de sangue entre outros inúmeros
 problemas.
Nesse período, os pais vão ouvir 
reclamações sobre o aparecimento de cravos,
 verão seus filhos emburrados por não
 poderem ir a uma festa por causa de 
uma prova da escola, darão dicas nos
 momentos de altos e baixos vividos 
por seus ex-bebês. Mais do que isso,
 terão que conviver com o fato de que
 seus filhos estão crescendo.

Levantar a autoestima do jovem

É importante que os pais salientem as características positivas e que trabalhem as negativas
http//veja.abril.com.br/noticia/saude/adolescencia-um-manual-para-os-pais

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