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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

LIÇÃO 9


ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2012
Tema: Cartas que ensinam
Comentarista: Ciro Sanches Zibordi

 O FIM ESTÁ PERTO! 

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
A compreender o propósito do apostolo Paulo ao escrever aos tessalonicenses acerca da volta do SENHOR; conscientizar-se de que em nossos dias já opera as forças do mal e o espírito do Anticristo.


Para refletir
“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.”(1 Jo 2:18 – ARC)

Para ver isto nem precisa ser uma pessoa espiritual, qualquer um com bom senso, pode perceber a maldade que há na maioria das programações e principalmente nas novelas e muitos filmes, que estão cheios de violência, engano, traições, imoralidades. Novelas mostrando diariamente a infidelidade conjugal o sexo livre, sem compromisso, entre a juventude, incentivo ao namoro de crianças e outras coisas terríveis. Agora imagine o efeito na formação da personalidade de uma criança que ainda não sabe distinguir a fantasia da realidade. A criança que ainda vê tudo com inocência, acreditando que aquilo tudo é a realidade da vida.

Deus quer alistar soldados nesta última hora, soldados como Josué. Assim como operou maravilhas naquele tempo o Senhor também fará em nossos dias.
Aliste-se.

Texto Bíblico: 2 Ts. 2:1-12.

Introdução
A última hora, o Senhor poderá vir a qualquer momento, por isso é necessário estar preparado. Quando Ele vier não haverá tempo de ir preparar-se. O arrebatamento dos salvos será em frações de segundos. "num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (1 Co 15:52);


Epistolas de 1º e 2º Tessalonicenses
1º Tessalonicenses
Autor: Paulo
Data:Cerca de 51 d.C. – em Corinto
Tema:A segunda vinda do Senhor Jesus
Palavras-chave: vinda, fé, esperança, caridade

Contexto Histórico e Data
O evangelho chegou à Europa pela primeira vez em 49 d.C. Isso aconteceu quando em sua segunda viagem missionária, Paulo e seu grupo responderam à visão noturna do homem macedônio e navegaram de Trôade para a ilha egéia de Samotrácia e, depois para Neápolis (At 16.8-12) Aqui, o apóstolo encontrou a negociante Lídia, exorcizou o espírito de adivinhação de uma jovem escrava e foi publicamente espancado e erroneamente preso. Ao saber que Paulo e Silas eram cidadãos romanos, as autoridade imperiais se desculparam, libertaram os apóstolos e os incitaram a deixar a cidade (At 16.13-40).
Viajando cerca de 150 km em direção a sudeste, Paulo e Silas chegaram a Tessalônica. “Como tinha por costume”, relata Lucas, Paulo foi para a sinagoga do local e pregou durante várias semanas, argumentando que Jesus, o filho do carpinteiro de Nazaré, era de fato o Ungido - o Messias - prometido há muito pelas Escrituras (At 17.1-3). Aqui, Paulo estabelece a segunda maior igreja do continente europeu.
Tendo recebido o nome da irmã de um rei macedônio no final do séc. IV aC, a cidade de Tessalônica era a capital do distrito da província romana da Macedônia e possuía um excelente porto natural . Localizava-se na famosa Via Egnatia, uma grande estrada militar romana que ia desde a costa balcânica ocidental até a atual Istambul. E era governada por politarcas - uma classe de oficiais peculiar à região. (At 17.6 –  “magistrados da cidade”).

Os líderes Judeus não estavam contentes com a mudança dos seguidores da sinagoga . Eles então fizeram acusações de que Paulo e seu grupo tinham “virado o mundo de cabeça para baixo” - Uma acusação muito séria, muito próxima da rebelião civil do que o dano público sugerido pelo longo uso de palavras familiares. Chamar Jesus de “Senhor” era empregar um título de outra forma aplicado ao imperador: “Todos estes procedem contra os decretos de
César, dizendo que há outro rei, Jesus”(At 17.7) Muito possivelmente, as autoridades romanas que revisaram o caso tenham incluído os maridos das “mulheres distintas” persuadidas por Paulo. A ira deles pode ter piorado as hostilidades judaicas.

Como não conseguiram encontrar Paulo, seu anfitrião Jasom foi preso, de modo que Paulo ter de pagar fiança. À noite, Paulo e Silas partiram secretamente para Beréia — 100 km a sudeste.“Mas, logo que os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus também era anunciada por Paulo em Beréia, foram lá e excitaram as multidões” (At 171.3). Portanto em três cidades sucessivamente –  Filipos, Tessalônica e Beréia –  Paulo e seu grupo partiram em meio à inquietação civil e tiveram seu trabalho interrompido no meio. Foi essa a recepção inicial do evangelho no continente europeu.

Dos cálculos baseados na inscrição de Gálio— uma cópia pública de uma carta do imperador romano ao procônsul de Acaia— Pode-se afirma que 1 Tessalonicenses foi escrito em 51 d.C


Conteúdo
Escrita primeiro em um tom de alívio e gratidão, o livro é marcado pelo agradecimento em relação ao crescimento da igreja na ausência forçada de Paulo. A carta não contém um teologia elaborada como Romanos, nenhuma repreensão ou heresia ameaçadora como Gálatas, nem conselhos pastorais extensivos como em 1Corintios.
Os caps. 1-3 ensaiam as lembranças de Paulo sobre seu ministério entre eles, sua preocupação com o estado da fé que eles tinham, a comissão de Timóteo para voltar a igreja, seu deleite notável em saber da fé inabalável deles
Os caps. 4-5 contêm as exortações características sobre assuntos como pureza sexual (4.1-8; 5.23), caridade responsável ( 4.9-12), estima e apoio aos líderes (5.12-13), paciência e solidariedade em relação à várias necessidades humanas (5.14-15).

A resposta de Paulo encheu de esperança e, portanto, de consolo, aqueles que choravam pela perda de pessoas queridas. Os mortos em Cristo, na verdade, seriam os primeiros a serem ressuscitados. Os cristãos vivos se uniriam a eles e seriam arrebatados para encontrar o Senhor no ar este estar para sempre com ele, Um grande Consolo!.

A linguagem de Paulo descrevendo a vinda de Jesus dista dois milênios do vocabulário da tecnologia urbana. O povo mediterrâneo do séc. I estava bastante acostumado a chegada (“vinda”) esplendorosa, alegre e antecipada de um visitante real. No dia indicado, os cidadãos sairiam da cidade para encontra o visitante real — que vinha com um amplo cortejo. Grito de aclamação e boas-vindas surgiria à medida que ele passasse, e aqueles que rodeassem a estrada então se uniriam ao monarca que iria a um determinado. Ali seriam feitos reconhecimentos e premiações especiais (2.19). Havia alegria e admiração com a chegada esplendorosa do rei. Assim há de ser quando os vivos e os mortos forem para cima, para encontrar o rei que vem do céu.
O tema da volta de Cristo, embora concentrado em 4.13-18, também é abordado em 5.1-11. Na verdade, a vinda de Cristo acontece de um final de carta (1.10) ao outro (5.23). Cada capítulo em 1 Tessalonicenses refere-se a esse acontecimento futuro decisivo.

Esboço de 1º Tessalonicenses
I. Começo típico da carta 1.1
II. Lembrança do Ministério de Paulo 1.2-3.13
III. A espera da volta de Cristo 4.1-5.11
IV. Conselhos finais 5.12-28

 2º Tessalonicenses
Autor:Paulo
Data:Cerca de 51 d.C. – dada a semelhança das condições refletidas pelas duas epistola aos Tessalonicenses, pode se concluir que Paulo escreveu a segunda carta algumas semanas após a primeira. Também escrita em Corinto. 
Tema:Dia do Senhor, corrigir as informações errôneas acerca da volta do Senhor; corrigir as desordens que se estabeleceram na Igreja.
Palavras-Chave:Dia do Senhor, homem do pecado, tradição.


Contexto Histórico e Data
A volta do Senhor é de importância central em ambas as cartas. 1 Tessalonicenses revela que alguns tessalonicenses estavam perplexos com a morte de pessoas amadas e temendo perder a volta do Senhor Jesus. Em 2 Tessalonicenses, surge um problema diferente, relacionado à volta do Senhor.
Tanto em 1 como em 2 Tessalonicenses (1.4-7), está claro que os crentes sofreram algumas perseguições e opressão — da mesma forma que Paulo e Silas. A preocupação de Paulo com a estabilidade espiritual da Igreja o levou a enviar Timóteo e a expressar, escrevendo a primeira carta, uma alegre satisfação por conhecer sua saúde espiritual (1Ts 2.17-3.10). A estabilidade e persistência e paciência em meio às adversidades, atraíam o louvor e a gratidão freqüentes do apóstolo (1Ts 1.3; 2Ts 1.4). Ainda assim, havia preocupações evidentes sobre as atitudes desequilibradas relacionadas com a volta do Senhor.

“Ouvimos”, diz Paulo (2.11),“que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando...” Pelo visto, parar de trabalhar era instigado por uma doutrina errônea de que alguém, desarmado, tinha trazido para Tessalônica uma doutrina que anunciava que “o Dia de Cristo estivesse perto” (2.2). Tal doutrina pode ter uma origem falsamente reivindicada pelos carismáticos (“por espírito” -2.2). Ou pode ter surgido em uma carta falsamente atribuída a Paulo.

Qualquer que seja a fonte da doutrina errônea, Paulo rapidamente escreveu 2 Tessalonicenses para ressaltar a maneira correta de compreender a volta do Senhor. Esse dia, esclarece ele, não acontecerá até que determinados acontecimentos ocorram. Em primeiro lugar, haverá uma apostasia e, mais importante, o homem do pecado será revelado — “O filho da perdição” (2.3). Essa figura, chamada de “anticristo” nas cartas de João, se autodenominará Deus (2.4). Ele enganará a muitos, pois terá grandes poderes, incluindo a capacidade de realizar prodígios (2.9). O espírito de tal figura, “o ministério da injustiça” (2.7) já operava nos dias de Paulo. Mas um poder — não identificado claramente pelo apóstolo – resiste e controla o homem do pecado de forma a impedi-lo de interferir na consumação do curso dos acontecimentos humanos por Deus através da volta de Cristo na segunda vinda.
Duas vezes em 2 Ts (2.15; 3.16). O apóstolo apela para a “tradição” - crenças fixas dentro das igrejas — como uma verificação sobre a doutrina carismática. Freqüentemente nas cartas tessalonicenses, ele relembra seus leitores a continuar com as coisas que ele ensinou antes (1Ts 2.11-12; 3.4; 2Ts 2.5,15; 3.4,6,10,14). Já nessas cartas, provavelmente os mais antigos livros do
NT a serem escritos, está se desenvolvendo um corpo de crenças cristãs definidas.

Esboço de 2º Tessalonicenses
I. Começo típico da carta 1.1-4
II. Doutrina 1.5– 2.12
III. Exortação 2.13-3.16
IV. Comentários finais 3.17-18


I. O arrebatamento da Igreja, o Tribunal de Cristo, e as Bodas do Cordeiro.

1. O arrebatamento da Igreja - 1 Ts 4.13-17- será um evento no qual todos os salvos de todas as épocas serão levados pelo Senhor para viver com Ele para sempre

1.1. Quando ocorrerá
Na verdade, o período é indeterminado. Mas podemos ter uma idéia da sua proximidade, pelos sinais descritos na Bíblia. (Mt 24.36, 45-51)

1.2. Os participantes
a) O Senhor Jesus Cristo
b) O Arcanjo
c) Os santos vivos
d) Os santos mortos

1.3Características especiais do Arrebatamento
a) Os ímpios não vão perceber Jesus arrebatando sua Igreja (1 Co 15.51-54), porque o arrebatamento será num abrir e fechar de olhos. Depois, logicamente, perceberão a falta dos salvos.

b) O processo do arrebatamento também será um processo de transformação do corpo. O nosso corpo será igual ao do Cristo ressuscitado (1 Jo 3.2). Na verdade, não será nem só o corpo e nem só o espírito, mas um corpo espiritual, que tem características tanto de um corpo (Lc 24.41-13), como de um espírito (Jo 20.19).

c) A partir daí, nunca mais os servos de Deus passarão qualquer dificuldade ou pecado (1 Ts 4.17; Ap 7.15-17) e estarão livres da condenação de Deus que virá sobre toda a terra: a grande tribulação (1 Ts 1.9, 5.9; Ap 3.10)

Obs.: Arrebatar significa "tomar uma coisa com rapidez".


2. O Tribunal de Cristo- 1 Co 3.11-15 - será um evento no qual todos os santos que vieram do arrebatamento serão julgados.

2.1Quando ocorrerá
Por uma questão de lógica, cremos que o Tribunal de Cristo acontecerá logo após o arrebatamento da Igreja e antes das Bodas do Cordeiro: entre um julgamento e uma festa para o povo de Deus, o que virá primeiro? Também não podemos confundir o Tribunal de Cristo com o Juízo Final, pois no Tribunal não haverão condenações (vv. 13 e 14).

2.2Como sucederá
A obra de cada um será provada (v.13), isto é, tudo o que nós fizemos durante a nossa existência neste mundo. O v.12 fala de seis tipos de materiais: os três primeiros (ouro, prata e pedras preciosas) resistirão ao fogo provador do Senhor mas os três últimos são inflamáveis (madeira, feno e palha). Esses materiais serão as nossas obras, de acordo com o que fizermos. Assim, as coisas da nossa vida que foram corretas perante Deus resistirão à prova do fogo (v.14), e aquelas que forram erradas perante Deus serão destruídas. De acordo com as obras corretas, será o nosso galardão, ou seja, a nossa recompensa eterna (v.14).
Obs.: O fato de que ninguém será condenado não quer dizer que um crente vai entrar no Céu sem ter feito obra alguma. Certamente, quem é santo faz, de alguma maneira, a obra de Deus. Tirando as exceções (Lc 23.43) a diferença é que alguns fazem mais obras do que os outros (Mt 13.23).


3. As Bodas do Cordeiro- Ap 19.7-9 - será a maior festa que já existiu em toda história da Criação. Será o momento em Cristo se casará com a Sua noiva perante Deus: a Igreja (2Co 11.2, Ef 5.32,33).

3.1Quando ocorrerá
Pela lógica, será logo após o Tribunal de Cristo. Tanto as Bodas do Cordeiro com a grande tribulação ocorrerão após o arrebatamento da Igreja.


3.2Como sucederá
Será uma tremenda festa, na qual cearemos juntamente com o Senhor (Mt 26.29), e certamente seremos apresentados ao Pai.


3.3.Os componentes da Festa
a) O noivo - o Senhor Jesus Cristo
b) A noiva - a Igreja
c) O celebrador - Deus Pai
d) Os convidados - provavelmente, os santos do Antigo Testamento - Jo 3.29


II. A Grande Tribulação.
A Grande Tribulação - Mt 24.15-29 - será o período em que Deus derramará Sua ira sobre toda a terra. Mas não só isso. A Grande Tribulação um tema muito difícil em Escatologia, pois envolve acontecimentos complexos e relacionados entre si, no mundo material e no mundo espiritual. A Grande Tribulação será o primeiro passo para o fim da nossa realidade, e a instauração de um perfeito estado eterno. Ela começa com a determinação dos castigos divinos e termina com o julgamento das nações.


1. Os objetivos divinos para a Grande Tribulação

1.1Castigar a humanidade por não ter se arrependido dos seus pecados, mesmo após o sacrifício de Seu Filho Jesus Cristo. (Ap 6.16,17 e Ap 9.18-21)
1.2Provar o povo de Israel e convertê-lo ao Redentor. (Es 20.33-44, Jr 30.6-9 e Lc 1.30-33)
1.3Preparar o caminho para a instauração do reino milenar. (Ap 19.13,14 comp. Ap 20.6)


2. O tempo da Grande Tribulação
2.1As setenta semanas de Daniel
Para entendermos o tempo da Grande Tribulação, precisamos fazer uma análise profunda de Dn 9.24-27. Deste texto, podemos ver as setenta semanas de Daniel. Estas semanas não podem interpretadas ao pé da letra. Por quê?

a) As semanas estão determinadas até o "fim dos pecados... e trazer a justiça eterna." (Dn 9.24). Se levamos ao pé da letra, a "justiça eterna" seria trazida 490 dias depois da reconstrução de Jerusalém. Sendo que a reconstrução foi em 445 a.C., todos os pecados já não existiriam mais 444 a.C. E isso aconteceu? Não!!

b) Se levarmos ao pé da letra, depois de 483 dias, o Messias seria morto. E todos sabemos que Jesus só morreu 483 anos depois de a cidade ter sido reconstruída.

c) Há, na Bíblia, algumas vezes, a expressão "semana de anos". Ou seja, os judeus, em alguns casos, falavam de "semana" referindo-se a um período de 7 anos (Gn 29.25-29 e Lv 25.3,4).


Sendo assim, concluímos que as setenta semanas de Daniel correspondem a um período de 490 anos. E este período pode der dividido em 3 partes:

a) Restauração e edificação de Jerusalém (v.25): sete semanas. Isto foi no tempo de Neemias, aproximadamente em 445 a.C. (Ne 2.3-8 e Ne 3.1). O livro só fala da reconstrução do muro e do templo, mas as sete semanas falam também das ruas e certamente podemos falar das casas.

b) O surgimento e morte do Messias (v.26): 62 semanas. Depois das sete semanas, e após a reconstrução de Jerusalém (396 a.C.), passaram-se mais 62 semanas (434 anos). Somando 434 anos de 396 a.C. chegamos ao ano 32 d.C, que é aproximadamente quando Jesus morreu. Até aqui já se passaram 69 semanas (483 anos).

c) O surgimento do "príncipe" (vv. 26b e 27): a última semana. Esta será marcada por um "príncipe que fará um concerto com muitos". E no meio dos sete fará "cessar o sacrifício e a oferta de manjares", ou seja, destruirá a religião e o povo judeu. A última do v.27 diz que o fim de tudo isso já está determinado. Se compararmos o v.27 com Ap 11.1,2, 12.6 e 13.5-7, vamos concluir que o "príncipe" é o ANTICRISTO.

Obs.:Percebemos que o texto não fala do surgimento e crescimento dos seguidores do Messias, ou seja, a Igreja. Na profecia, o anticristo vem logo após a morte do Cristo. Jesus já morreu, mas o anticristo ainda não surgiu. Então, entre o v.26 e o 27 há um intervalo que já dura mais de 2000 anos. É como se o relógio de Deus tivesse parado depois que Jesus morreu. Mas esse relógio pode voltar a rodar a qualquer momento, pois a Igreja pode ser arrebatada a qualquer hora.


3. Os momentos da Grande Tribulação
A Grande Tribulação será marcada por 4 momentos: 1) Determinação dos castigos divinos; 2) Os 3,5 primeiros anos; 3) Os 3,5 anos finais e 4) A batalha do Armagedom

3.1Adeterminação dos castigos divinos
O livro do Apocalipse tem tantas referências sobre o castigo divino que é melhor cada um ler o livro inteiro. Porém, vamos nos restringir aos 4 cavaleiros do Apocalipse (6.1-8). Eles resumem todos os castigos divinos. Cada um mostra uma dimensão da realidade ba Grande Tribulação.

a) O cavaleiro branco (vv.1 e 2): a dimensão política. Na opinião de muitos estudiosos da Bíblia (incluindo a minha pessoa), este cavaleiro branco é o anticristo, pois todos os selos representam o castigo divino. Além do fato de que Cristo nunca foi representeado com um arco. Este vitorioso vai conseguir um grande destaque no mundo pelos atos de governo que realizará, como por sinais sobrenaturais. O branco aqui significa a vitória que ele terá neste mundo.

b) O cavaleiro vermelho (vv. 3, 4): a dimensão social. Sabemos que a cor vermelha sempre está relacionada às emoções fortes. Lembremo-nos, por exemplo, do que um touro pode fazer se ver alguém vestido de vermelho ou da cor da pomba-gira. Assim, este cavaleiro será o símbolo dos conflitos sociais. Isso inclui o aumento desenfreado do pecado, das desigualdades entre ricos e pobres, resultando no aumento do ódio.

c) O cavaleiro preto: a dimensão econômica (vv. 5,6). A balança significa o racionamento de alimento que haverá naquele tempo. Ou seja, haverá uma fome tão grande ao ponto de quem quiser viver mais ou menos bem vai ter que usar o "passaporte da besta": o número 666. (Ap. 13.16-18) Com a falta de comida, o anticristo poderá dominar economicamente muitas pessoas, principalmente os pobres, que não terão dinheiro para comprar comida, e assim se submeterão ao governo do anticristo. O preto do cavalo talvez tenha a ver com a pobreza e com a fome.

d) O cavaleiro amarelo: a conseqüência de todos os outros cavaleiros (vv.7 e 8). Percebamos que o amarelo tem a ver com palidez, como são pálidos os defuntos. Podemos imaginar este cavaleiro como um zumbi ou um morto-vivo. É o pior dos quatro cavaleiros, pois ele é a conseqüência do governo do anticristo, do ódio e da fome. Ou seja, a morte. A morte será o grande castigo de Deus sobre o mundo (Ap 13.10)


3.2Os primeiros três anos e meio.
Este período será marcado pela subida do anticristo no cenário mundial. O anticristo não será Satanás em forma de pessoa, e nem ele vai entrar no corpo de uma pessoa, como um endemoninhado. Mas será uma pessoa que terá uma íntima comunhão com Satanás, assim como aquela comunhão que Moisés tinha com Deus. (2 Ts 2.9-11). As duas figuras-chave dessa primeira parte são o falso profeta (a besta da terra) e a formação de uma poderosa confederação de nações (a besta do mar). (Ap 13)

a)A besta que sobe do mar (Ap 13.1-4). Há interpretações diferentes a respeito desta besta. A mais aceita é a de será uma confederação de nações. A partir daqui, segue a minha interpretação pessoal. Seriam sete países, mas somando dez governantes. Um desses países teria uma crise muito forte, e que seria o país governado pelo anticristo. Mas este país teria uma recuperação maravilhosa, ainda mais do que a da Alemanha e do Japão após a Segunda Guerra Mundial. E por isso, o anticristo tomaria o governo dessa confederação. Muitos estudiosos vêem em Ez 38.2-6 os nomes das nações que farão parte dessa confederação. Seriam:

Magogue(Marco Pólo diz que Magogue é uma região no Norte da Ásia, onde atualmente pertence à Rússia);
Meseque e Tubalpodem ser duas cidades russas: Moscou (Rússia européia) e Tobolsk (Rússia asiática);
Gomer, provavelmente é a Alemanha;
Tograma,que corresponde às atuais regiões da Turquia e da Armênia;
Pérsia, que é o Irã.
Etiópia, um país africano.
Pute,que corresponde à atual Líbia


b) A besta que sobe da terra (Ap 13.11-16). É o falso profeta que aparecerá neste tempo. Ele não é o anticristo, mas os dois trabalharão em profunda sintonia (Ap 13.12): um no plano político e outro no plano religioso. Esta religião talvez surgirá mesmo país do anticristo, e terá uma aceitação mundial, além de ter uma tendência fortemente ecumênica, misturando todas as religiões numa só e enganando a todos (Ap 17.4,5), mas rejeitando todas as outras individualmente.

3.3 Os últimos três anos e meio.
O marco deste período é a quebra da aliança do anticristo com o povo israelita (Dn 9.27b), e conseqüentemente haverá uma grande perseguição a eles (Dn 7.24,25) e aos cristãos (Ap 13.7). No que a "imagem da besta" vai monitorar e castigar todos aqueles que não se renderem ao domínio do anticristo (Ap 13.15). No lugar do templo do Senhor, ele mesmo se assentará como querendo ser Deus. 2 Ts 2.3,4. Assim, o domínio religioso e o domínio político vão se fundir num só. A partir desse momento, Satanás (o dragão) juntamente com o anticristo (a besta) e o falso profeta começarão a mobilizar as nações contra Israel.(Ap 16.10-14) E o conflito político-religioso vai para um conflito militar: a batalha do Armagedom.

3.4 Abatalha do Armagedom
A Bíblia mostra que haverá um ajuntamento de tropas tão grande como nunca houve em toda a história (Ez 38.15,16). O povo de Israel será inicialmente humilhado (Zc 14.2). Mas, no momento em que tudo parecer perdido, aparecerá o Senhor Jesus Cristo pessoalmente, com os Seus santos e anjos (Ap 19.14) para batalhar a favor de Israel. Jesus aparecerá no Monte das Oliveiras, onde um dia agonizou por aquelas pessoas (Zc 14.4).
Podemos ver pelo menos 4 diferentes tipos de destruição dos exércitos do Anticristo: 1) As mortes causadas por Cristo e Seu exército (Ap 19.21); 2) A praga que Deus enviará nas tropas (Zc 12.4 e 13.12); 3) A confusão entre os próprios inimigos (Ez 38.21) e 4) Uma grande chuva de pedras com fogo (Ez 38.26).
Essa batalha será tão grande que serão necessários 7 anos para se limpar os destroços da guerra (Ez 39.10) e sete meses sem parar para enterrar os corpos dos que morreram. E por terem tantos corpos que Deus vai convocar as aves para comer as carnes destes corpos (Ez 38.17-20 e Ap 19.17,18)
Ao fim da batalha, o anticristo (a besta) e o falso profeta serão lançados no lago de fogo (Ap 19.20).

III. O reino Milenial, o Juízo final e o perfeito Estado Eterno
Após a batalha do Armagedom, se sucederá o Julgamento das nações (Mt 25.31-46). Nessa ocasião, o Cristo vitorioso julgará as pessoas que estiverem vivendo aqui na terra. Aqueles que não receberam o sinal do anticristo e nem o adoraram (as ovelhas) ressuscitarão, e reinarão com Ele. (Mt 25.33,34; Ap 20.5). E as que tiverem adorado ao anticristo (os bodes) serão condenados ao castigo eterno (Mt 25.41-45). Além da sujeição ou não ao anticristo, outro fator de peso nesse julgamento serão as obras de caridade para com o próximo (Mt 25.39,40). Isso se explica pelo fato dessas obras serem manifestações de amor, coisa que quase não tinha existido durante a tribulação (Ap 6.4).
Feito o julgamento, aqueles que morreram sem Cristo continuarão mortos até o Juízo Final (Ap 20.5). Então estará tudo pronto para a instauração do reino milenial.


1. O reino Milenal- Is 65.19-25 - será o período no qual Cristo reinará sobre a terra com os Seus santos durante mil anos.

1.1.Características do Milênio
a) Satanás estará preso (Ap 20.1-3): Durante o Milênio, Satanás (e, logicamente, os demônios) não poderá agir de modo algum. Mas isso não quer dizer que o reino Milenial será um reino totalmente sem pecado. Mesmo com Cristo reinando sobre o mundo inteiro, ainda haverão pessoas que pecarão, mas estas serão amaldiçoadas (Is 65.20). Por isso, o pecado alcançará um nível mínimo nesse tempo.

b) Os participantes do reino milenial. Serão os salvos em Cristo, os que não se submeteram ao domínio do anticristo (Ap 20.4) e aqueles que nascerem durante esse período (Is 65.20)

c) Os salvos terão autoridade e poder sobre as nações da terra durante esse período (Ap 5.10; 20.6).

d) Será um período de grande prosperidade em todos os sentidos (Zc 2.5; Is 2.22-25; Is 35; Ez 36.8-15). Inclusive, a própria criação será como nos dias de Adão e Eva (Is 65.25).


1.2. Ao fim do Milênio(Ap 20.7-10)
Ao fim do período milenial, haverá uma nova onda de tentação e de pecado, pois Satanás será solto novamente (Ap 20.7,8a). Isso é uma lição para nós, pois, mesmo que no Milênio só hajam pessoas que conheceram a Cristo, ainda assim se ajuntarão para destruir Seu governo (Ap 20.8). Mias uma vez liderados por Magogue, procurarão destruir Jerusalém, mas logo serão destruídos. Logo após isso, Satanás será lançado no lago de fogo (Ap 20.10), sucedendo-se, então, o Juízo Final.

2. O Juízo final- Ap 20.11-15 - será o julgamento de todas as pessoas de todas as épocas e de todos os lugares que não se converteram a Deus.

2.1Características do Juízo Final
a) Quem não passará por este juízo.
Os salvos em Cristo, pois já foram julgados no Tribunal de Cristo (Rm 8.1; 1 Co 3.11-15)
As pessoas que estiveram vivas na ocasião do Julgamento das nações (Mt 25.31-46). Os "bodes" já foram condenados (Mt 25.45) e as "ovelhas" já foram salvas naquele tempo

b) Quem passará por este juízo: Todas as pessoas que não incluídas nas exceções acima. Ou seja, muitíssima gente. Serão tantas pessoas que a Terra e o Céu não caberão Deus e estas pessoas juntas (Ap 20.11). Provavelmente, enquanto estas pessoas estiverem sendo julgadas esta criação estará sendo destruída (1 Pe 3.3,10-12).

c) Como sucederá o julgamento. Primeiramente, haverá a ressurreição de todas aquelas pessoas, estejam onde estiverem (Ap 20.13,14). Todas as pessoas estarão na mesma condição, ou seja, não haverá qualquer favorecimento. As provas do julgamento serão "os livros" (Ap 20.12b). Em cada livro constará todas as coisas que a pessoa julgada dez na sua vida. Haverá um diferencial entre aquelas que conheceram a Palavra de Deus e aquelas que nunca a conheceram (Rm 2.12-16). Quem a conheceu será julgado pela mesma (Jo 12.48). E aqueles que nunca a ouviram (como os índios antes da conquista do Brasil) serão julgados pela lei da consciência (Rm 2.14,15). Dentre os julgados, os que forem condenados irão para o Lago de Fogo, que é a segunda morte (Ap 20.15).

Obs.:A segunda morte não é a destruição do espírito, mas um eterno estado de tormento e separação de Deus. (Mt 25.46; Ap 14.11)

 3. O perfeito Estado Eterno- Ap 21.1-8 - é o cumprimento final de todas as promessas de Deus, e o começo de um perfeita realidade que nunca terá fim.

3.1. Características do Estado Eterno
a) Haverá a perfeição original da Criação (Ap 21.27)

b) Céus e Terra se fundirão numa única realidade (Ap 21.3; 22.3), com o próprio Deus habitando no meio dos homens.

c) Alguns elementos naturais como o mar e o sol não existirão (Ap 21.1; 21.23-25).

d) Nada relacionado ao pecado existirá lá: nem tristeza, nem angústia, nem morte, nem maldição, nem dor. (Ap 21.4, 21.27)

e) A Cidade de Jerusalém será uma glória à parte nessa nova realidade. Nela habitarão todos os salvos em Jesus e os santos do AT (Ap 22.3,4). Fora da cidade, provavelmente habitarão os que não forem condenados no Juízo final. Será uma felicidade eterna (Ap 22.5b)

 Conclusão
Os sinais da vinda de Cristo estão cada vez mais evidentes para todos nós (Mt 24.1-14). Falsos profetas surgem por toda parte (Mt 24.11), os homens se matam, se odeiam e se destroem (Mt 24.7-12). A própria igreja está sendo abalada (At 20.29), e muitos estão dormindo no pecado, e no descompromisso com Deus (Mt 25.5).

“Filhinhos, é já a última hora”. Despertemos que o Nosso Rei já vem nos buscar.


Fonte: Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva  

sábado, 24 de novembro de 2012

LIÇÃO 8


ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2012
Tema: Cartas que ensinam
Comentarista: Ciro Sanches Zibordi

 “FICAR” OU SANTIFICAR-SE?

Objetivo

Entender os conselhos paulinos na Epistola aos Tessalonicenses, conscientizando-se de que o servo de Deus (independente da faixa etária) deve ter uma vida separada (santa), afim de que possa agradar a Deus.


Para refletir
E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.(1 Ts. 5:23 – ARC)

O alvo dessa oração do apostolo Paulo é a santificação total dos que se convertem à Deus, que todo o nosso corpo, alma e espírito sejam santificados para uso e posse de nosso SENHOR..


Texto Bíblico: 1 Ts. 4:1-7.

Introdução
A esperança de todos que obedecem a Deus, que acreditam sem reservas na Sua existência e no seu poder, está na vinda de Jesus, até porque se já estiverem mortos no dia do Senhor, serão ressuscitados (I Ts. 4:16); se ainda estiverem vivos, Jesus os levará com Ele (I Tess. 4:17).
Por esta razão vamos estudar a palavra de Deus para não sermos enganados


O que é o Arrebatamento da igreja?A palavra “arrebatamento” não aparece na Bíblia. O conceito de Arrebatamento, entretanto, é claramente ensinado nas Escrituras. O Arrebatamento da igreja é o evento no qual Deus remove todos os crentes da terra para abrir caminho para que Seu justo julgamento seja derramado sobre a terra durante o período da Tribulação. O Arrebatamento é descrito principalmente em I Tessalonicenses 4:13-18 e I Coríntios 15:50-54. I Tessalonicenses 4:13-18 descreve o Arrebatamento como Deus ressuscitando todos os crentes que já morreram, dando a eles corpos glorificados. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:16-17).

I Coríntios 15:50-54 focaliza na natureza instantânea do Arrebatamento e nos corpos glorificados que receberemos. “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:51-52).

O Arrebatamento é o acontecimento glorioso que devemos todos esperar ansiosamente. Finalmente ficaremos livres do pecado. Estaremos para sempre na presença de Deus. Há excessivo debate a respeito do significado e magnitude do Arrebatamento. Esta não é a intenção de Deus. Mas ao invés disso, no que diz respeito ao Arrebatamento, Deus quer que “encorajemos uns aos outros com estas palavras.”

Quem participará do arrebatamento?
Serão ARREBATADOS somente os salvos, os que crêem em Jesus como seu Salvador e Senhor, conforme Atos 1:10 a 12 . Importante notar que não se trata simplesmente o fato de ser membro de uma Igreja; isto não é credencial para ser arrebatado. A distinção entre nós, homens, é ser filho de Deus em Cristo Jesus, é vier em santidade. É a relação da fé salvadora em uma vida de plena comunhão com Deus.

E será na seguinte ordem, conforme 1 Ts. 4: v.16, Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; v.17, os que estiverem vivos por ocasião de Sua vinda, serão arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares.

Deus nos chamou para santificação
Continuem progredindo(4:1-2).
Ao ouvir o evangelho de Cristo e ao recebê-lo como a palavra de Deus e não como a dos homens (veja 1 Ts 2:13), os tessalonicenses aprenderam a maneira pela qual deviam viver e agradar a Deus (4:1). O evangelho revela "a justiça de Deus", ou seja, tudo aquilo que Deus julga necessário que saibamos, a fim de vivermos vidas que lhe sejam agradáveis e que levem à vida eterna (veja Rm 1:16-17; 2 Pe 1:3-4). Estes irmãos foram "inteirados" nas instruções do Senhor Jesus (4:2; veja Mateus 28:18-20), e precisavam continuar "progredindo cada vez mais" (4:1). A vida cristã não é o resultado do mero conhecimento da vontade de Deus, e sim da prática desta vontade (veja Tg 1:22-25).


Da santidade (4:3-8).
O ensino do evangelho visa a vontade de Deus para nos santificar (4:3; veja 1 Pe 2:4-5, 9-10). "Santificar" (e assim, "santo," "santidade," etc.) literalmente quer dizer "separar", e significa que Deus, pelo evangelho, separa do mundo para salvação as pessoas que lhe obedecem (veja Hb 5:9; 2 Ts 2:13-14; 1 Pe 1:14-16). Quem é santo se disciplinará na vontade de Deus em todos os aspectos da sua vida, mas aqui Paulo fala explicitamente de santidade nas relações sexuais. A ordem de Deus é que o cristão não participe de prostituição, ou seja, relações sexuais antes de casar ou com quem não é seu cônjuge (4:3).
Estas não são meras recomendações de Paulo baseadas na ética ou na moralidade, e sim são mandamentos de Deus, visando a disciplina e a santidade do corpo e da mente, pois até "o desejo de lascívia" não cabe a pessoas que conhecem a Deus (4:4-5).

O cristão se afastará da sensualidade do mundo, sabendo que Deus vai julgar toda impureza, quer seja pública, quer seja em particular (4:6-8; veja Hb 4:12-13).


Do amor fraternal(4:9-12).
Nunca é possível amar demais, e mesmo que os irmãos já fossem instruídos e estivessem fazendo bem na prática do amor fraternal, Paulo achou necessário exortá-los a progredir (4:9-10). Ele lhes deu exemplos de como aplicar o amor em suas vidas: vivendo sua própria vida de maneira que não perturbassem a outros (veja Rm 12:17-18, 13:13-14), e trabalhando para suprir as suas necessidades e as de outras pessoas (veja Ef 4:28), para que não viessem a ser um peso a ninguém (4:11-12).


Conclusão
Esperem a chegada do dia de deus, e façam o possível para apressá-lo. Nesse dia os céus serão destruídos pelo fogo, e os elementos se derreterão entre chamas, porém nós esperamos novos céus e nova terra que deus nos há prometido, nos quais tudo será justo e bom.
Por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou. Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.(Rm 8:1-23).

Mantenhamos firmes a nossa esperança e confiança. Ruminemos a palavra que nos fortalece o espírito e andemos em novidade de vida, porque o nosso esposo vem buscar uma noiva sem mancha e sem ruga, mas gloriosa.

Suportemos as aflições como bons soldados e nos ajudemos mutuamente nas nossas necessidades, sejam elas quais forem. Alegremos o coração do nosso amado Jesus, permitindo que Ele tenha pronta a resposta da Sua oração feita há tantos anos atrás: Que todos sejam um, como tu, ó pai, o és em mim, eu eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. (Jo 17:21).

Se formos um, quem poderá nos vencer? Ó, Senhor, derrama sobre nós este espírito de unidade! E junto cantaremos:

Jesus, sim, vem do céu, em glória Ele vem!
Ecoa a nova pelo mundo além;
Oh esperança que a Sua Igreja tem!
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Nossa esperança é Sua vinda
O Rei dos reis vem nos buscar;
Nós aguardamos, Jesus, ainda,
Até a luz da manhã raiar.
Nossa esperança é Sua vinda
O Rei dos reis vem nos buscar;
Nós aguardamos, Jesus, ainda,
Até a luz da manhã raiar.

Jesus, sim, vem, os mortos esperando estão;
O grande momento da ressurreição
E do sepulcro em breve se levantarão!
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Jesus, sim, vem do céu cercado de esplendor,
Aniquilando a corrupção e a dor,
Quebrando os laços do astuto usurpador,
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Jesus, sim, vem, completamente restaurar
O mundo que se arruína sem parar;
Sim, todas as coisas vem depressa transformar
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Jesus, sim, vem, e sempiterna adoração
Daremos nós ao Rei de coração;
Ao grande autor da nossa eterna salvação,
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Fonte :  Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva

sábado, 17 de novembro de 2012

Lição 7 -VISTA O SOBRETUDO MEU FILHO!



4º Trimestre 2012
Tema: Cartas que ensinam
Comentarista: Ciro Sanches Zibordi


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Inteirar-se do conteúdo e propósito Carta ao Colossenses, conscientizando-se que o servo de Deus deve conscientizar-se da necessidade de buscar os dons espirituais, principalmente o fruto do Espírito.
* Tem uma dinâmica no final pra você  dar uma aula diferente neste domingo

Para refletir
“E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, {ou amor} que é o vínculo da perfeição.”(Cl. 3.14 – ARC)

Quando Cristo é tudo em nós, as mais preciosas qualidades aparecem, o amor flui em nosso coração e o Nome do Senhor é glorificado em nossas vidas.

Texto Bíblico: Cl. 3.1-16

Introdução
O amor de Deus por você é incondicional e eterno.
Acolha essa verdade em seu coração para que Deus entre em sua vida com Seu amor ímpar, ininteligível; basta você abrir a porta do seu coração para que Ele entre e você comece a experimentar uma nova vida, plena de amor, paz, alegria.
Deus, em Sua infinita misericórdia, ama você, como você é, na situação em que você se encontra.
Então, transmita esse amor aos que se aproximam de você no dia de hoje e sempre.
Ele é o vínculo da perfeição. 
O nosso amor é imperfeito, mas o “AMOR DE DEUS é o Vínculo da Perfeição!

Epistola aos Colossenses
Autor: Paulo
Data:Cerca de 61 d.C.
Tema:A Supremacia e Suficiência de Cristo. Os Colossenses estavam propensos à rituais e cerimônias, bem como a culto a anjos. Paulo trata do assunto apresentando-lhes o incomparável caráter de Cristo, bem como Sua Supremacia sobre todas as coisas sejam visíveis ou invisíveis.
Palavras-Chave:plenitude, conhecimento, sabedoria, mistério.

Contexto Histórico e Data
Paulo nunca tinha visitado Colossos, uma pequena cidade na província da Ásia, cerca de 160 km de Éfeso. A igreja foi uma conseqüência de seu ministério de três anos em Éfeso, por volta de 52-55 d.C. (At 19.10; 20.31). Epafras, um nativo da cidade e provavelmente convertido pelo apóstolo, talvez tenha sido o fundador e líder da igreja (1.7-8; 4.12-13). A igreja aparentemente se reunia na casa de Filemom (Fm 2).

Estudiosos conservadores acreditam que esta carta foi escrita em sua primeira prisão romana, por volta de 61 d.C.
Em algum momento da prisão de Paulo, Epafras solicitou sua ajuda para lidar com a falsa doutrina que ameaça a igreja em Colossos (2.8-9). Aparentemente, essa heresia era um mistura de paganismo e ocultismo, legalismo judaico e Cristianismo. O erro parece com uma antiga forma de gnosticismo, que ensinava que Jesus não era nem completamente Deus e nem completamente homem, mas apenas um dos seres semi-divinos que ligavam o abismo entre Deus e o mundo.

Conteúdo
Nenhum outro livro do N.T. apresenta mais completamente autoridade universal de Cristo ou a defende tanto cuidado. Combativo em tom e abrupto em estilo, Colossenses tem uma semelhança próxima com Éfesios em linguagem e assunto. Mais de setenta dos 155 versos de Éfesios contêm expressões que ecoam em Colossenses. Por outro lado, Colossenses tem vinte e oito palavras que não se encontram em mais nenhum outro lugar escrito de Paulo, e trinta e quatro que não se encontra em lugar nenhum do N.T.

Os falsos mestres em Colossos tinham rebatido algumas das principais doutrinas do Cristianismo, nada menos que a divindade, a autoridade absoluta e suficiência de Cristo. Colossenses apresenta Cristo como o Senhor supremo cuja suficiência o crente encontra perfeição (1.15-20). Os primeiros dois capítulos apresentam e defendem essa verdade; os últimos dois desvendam as implicações práticas.

Em Jesus habita a totalidade dos atributos, essência e poder divinos (1.19; 2.9). Ele é a revelação e representação exata do Pai, e tem prioridade em tempo e primazia em categoria sobre toda a criação (1.5). Sua suficiência depende de sua superioridade. A convicção da soberania absoluta de Cristo impulsionou a atividade missionária de Paulo (1.27-29).
Paulo declara a autoridade de Cristo de Três formas primarias, proclamando, ao mesmo tempo, sua adequação:
  1. Cristo é o Senhor de toda a criação. Sua autoridade criativa abrange todo o universo material e espiritual (1.16). Como isso inclui os anjos e planetas (1.16; 2.10), Cristo merece ser louvado ao invés dos anjos (2.18). Além disso, não há motivo para temer os poderes espirituais demoníacos ou buscar supersticiosamente a proteção deles, pois Cristo neutralizou o poder deles na cruz (2.15), e os colossenses compartilhavam de seu triunfante poder de ressurreição (2.20). Como soberano e potestade suficiente, Cristo não é apenas o Criador do universo, mas também o preserva (1.17), é seu princípio de união e meta (1.16).
  2. Jesus é o superior na igreja como seu Criador e Salvador (1.18). Ele é a vida e líder dela, e a igreja só deve submeter-se a ele. Os colossenses dever permanecer arraigados a ele ( 2.6-7) ao invés de se encantarem com especulações e tradições vazias (2.8,16-18)
  3. Jesus é supremo na salvação (3.11). Nele somem todas as distinções criadas pelo homem e caem as barreiras. Ele transformou os cristãos em uma única família onde os membros são iguais em perdão e adoção; é ele quem importa, em primeiro e em último lugar. Portanto, contrário à heresia, não há qualificações ou exigências especiais para vivenciar o privilégio de Deus (2.8-20).

Os caps. 3-4 lidam com as implicações práticas de Cristo na vida diária dos colossenses. Paulo usa a palavra “Senhor” nove vezes em 3.1-4.18, o que indica que a supremacia de Cristo invade cada aspecto de seus relacionamentos e atividades.

Lado a Lado com o Pai
Como estar lado a lado com o Pai, com o Deus Todo-Poderoso.
Geralmente os amigos tendem a pensar da mesma forma, gostar das mesmas coisas. Assim é também se quisermos estar lado a lado com Deus.

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra...(Cl. 3.2)

Esse verso pode equivocadamente ser compreendido como uma fuga aos assuntos que estão acontecendo na terra, para uma dedicação exclusiva àquilo que somente, diz respeito ao “céu”. Seria um “escapismo irresponsável”.

Mas, não é essa a proposta do texto. O que temos nesse verso é a seguinte verdade: nossa mente deve estar programada para avaliar todos os acontecimentos terrenos pelos referenciais divinos.

Isso significa que, se a nossa mente não estiver suficientemente saturada com os valores de Deus, não conseguiremos saber qual é a opinião dos céus sobre qualquer assunto que estiver se desenrolando aqui na terra. É aquilo que Watchman Nee vai dizer: “Se alguém permitir que sua cabeça cesse de pensar, pesquisar, decidir e de examinar sua experiência e ação à luz da Bíblia, está praticamente convidando Satanás a invadir sua mente e enganá-lo”.

É preciso que selecionemos cuidadosamente os nossos pensamentos. Podem até passar em nossa mente cerca de sete mil pensamentos por dia, mas só serão acolhidos por nós àqueles que forem: “verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis, de boa fama, virtuosos e louváveis...” (Fp. 4.8).

Um outro dado importantíssimo nessa esfera do pensamento é que “a sua maneira de pensar determina a sua maneira de sentir, e sua maneira de sentir determina sua maneira de agir”. Por esta razão, na sua prática você está desenvolvendo aquilo que potencialmente foi gerado em sua mente.

Ora, se Cristo atuar inicialmente em sua mente, logo, podemos adiantar que seus hábitos diários serão melhores e bem mais saudáveis. Não é a toa que o termo bíblico para arrependimento émetanoia que significa “mudança de mente”.

Quando você submeter o domínio de sua mente a Jesus, permita-o varrer todo o interior de seu ser para reprogramar o seu “jeito de pensar”, para que sua vida possa ser vivida em um nível ainda mais excelente.

Charles H. Spurgeon vai sugerir o seguinte: “Se você deseja que Cristo habite permanentemente em você, dê-lhe todas as chaves de seu coração; não deixe nenhum armário trancado; mostre-lhe a fechadura de cada cômodo e as trancas de cada aposento”.

É fato consumado que Cristo não tem nenhum interesse em agir na sua vida, se não houver de sua parte o aval para que Ele intervenha em todo o seu ser. E isso porque “quem tem acesso ao controle de sua mente é você!

Por isso que, ao invés de ficar desenvolvendo pensamentos ruins na vida, experimente semear pensamentos de vida, para que a sua existência encontre um sentido para você.

Isso me faz lembrar a história de uma senhora que partiu de uma estação de trem com uma sacola contendo sementes. E aos poucos, no trajeto de sua viagem, ela jogava um pouquinho em cada ponto. Intrigado um jovem resolveu perguntar por que ela ficava jogando algo no chão durante a viagem. E ela gentilmente respondeu: “olha meu jovem, eu tenho que fazer esse trajeto duas vezes por ano. E eu sempre achei a paisagem desse lugar muito feia, sem vida, seca, sem brilho algum. Então resolvi comprar um punhado de sementes, e aproveito minha viagem para semear sementes de flores ao invés de ficar reclamando da feiúra do lugar. Você está vendo aquelas violetas? Plantei-as no ano passado. E aquelas roseiras? Elas foram semeadas há dois anos...

Nunca se canse de pensar nas coisas que são de cima, porque as coisas da terra já estão totalmente corrompidas. Não se esqueça do salmo 121:
 “Elevo os meus olhos para os montes (de cima) de onde me vem o socorro.. O meu socorro vem do Senhor (de cima) que fez os céus e a terra.”
O negócio é “olhar para cima”, pois é de lá que vem a nossa PAZ e assim estaremos andando lado ao lado com o Pai.

Vestindo uma roupa especial

Através dos versículos propostos nesta lição vemos o apóstolo Paulo lembrando aos crentes colossenses que eles eram pessoas especiais, em face de sua nova vida com Cristo, e que precisavam demonstrar isso perante o mundo, principalmente quando em volta deles havia um movimento herético sutil, sorrateiro e perigoso. Ele ensina que eles não poderiam descuidar-se da condição de “santos e fiéis”, “santos e amados” do Senhor. Paulo enfatiza o ensino tomando a figura do despir-se e do vestir-se para exemplificar a diferença entre o passado e o presente dos colossenses e de todos aqueles que venham aceitar a Cristo como Senhor e Salvador. Ele os lembra do valor do perdão, da longanimidade e de outras importantes virtudes cristãs que devem compor o “vestuário” espiritual dos centres e dá ensino significativo sobre o louvor genuíno ao Senhor Jesus.

Revestir pode significar vestir uma roupa por cima da outra. Na vida espiritual é, exatamente isto que não deve ser feito. Paulo disse aos colossenses que era necessário primero “despojar-se”, ou despir-se da roupagem usada pelo “velho homem” - “Mas, agora, despojai-vos também de tudo....(3.8).

Vestir “roupas novas” sem tirar as “roupas velhas”, melhora a aparência aos olhos dos homens, cria uma imagem de “santificação” aparente; pode até melhorar o visual, a exemplo do que acontece com algumas religiões, porém não foi o que o Senhor Jesus recomendou a Nicodemos, um homem de bem, honrado e bom cidadão. Para Jesus, não bastava revestir Nicodemos com uma capa de “santidade”. Para ele se tornar um cidadão do céu era necessário despir-se do “velho homem”, e, para isto, era necessario ser gerado de novo, ou seja, regenerado “Jesus respondeu e disse-lhe: na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus(Jo. 3.3).

Este “novo homem” não pode continuar usando as “roupas velhas” pertencentes ao“velho homem”, pois a natureza do “novo homem” rejeita as roupas velhas que detinham o “velho homem”.Esta é uma das diferenças entre um crente convertido e um crente apenas convencido. O crente convertido, na hora de sua conversão, ou seja, no momento em que ele aceitou o Senhor Jesus como seu único e suficiente salvador, o “velho homem” com sua velha natureza, morreu, como afirmou Paulo:
Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”(Col 3.3).

Em seu lugar surge um “novo homem”, dotado de uma “nova natureza”. Essa “nova natureza” rejeita aquelas coisas materiais que eram aceitas e agradáveis ao “velho homem”, com sua velha natureza carnal. Dentre estas coisas se destacam “... a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria”(Col.3.5)

Com base nos termos acima podemos afirmar que o crente convertido é aquele que passou pelo processo do novo nascimento, conhecido como regeneração. Ele evita o pecado não pelo fato de ser proibido, mas pelo fato de não ter prazer no pecado – “... pois já vos despistes do velho homem com seus feitos”(Col 3.9). Porém, o crente, apenas convencido não “morreu” para o mundo e o pecado, mas, tão somente, revestiu-se com uma “capa de santidade”, conservando, por baixo, as roupas do “velho homem”, o qual continua vivo. Esse homem parece ser crente só na aparência, pois sua natureza, por não ter sido transformada, continua tendo prazer nas cousas do mundo e no pecado, os quais são os mais responsáveis pelos escândalos que ocorrem no meio evangélico.

O REVESTIMENTO DO CRISTÃO (3.12)
Vejamos a lista das coisas com as quais os eleitos, que são os crentes, devem revestir. Paulo aqui descreve o caráter do verdadeiro e genuíno cristão, o que deve ser o conteúdo do crente, o que deve ser a comprovação de que se está diante de um salvo, não apenas pelo que ele não tem (o que já vimos na lição anterior), mas, também, pelo que ele tem, o que estamos a denominar de “lado positivo da salvação”.

1) Entranhas de misericórdias
Originalmente, entranhas, aqui, refere-se aos principais órgãos internos, especialmente os intestinos – “Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”.(Atos 1.18).
Estes órgãos eram considerados a sede das paixões e afeições mais profundas –“ Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou” ( Lc 1.78).

Misericórdia –Originalmente esta palavra aqui combina a idéia de "dó" e "bondade" e é melhor traduzida por compaixão (Rom. 12.1).Também se faz alusão a um coração profundamente compassivo como o de Jesus, conforme vemos em Mt.9.36 “E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.”

O crente em Jesus deve amar não apenas de palavra, de lábios,mas do íntimo do seu ser- “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade(I Jo 3.18).

A misericórdia é, também, uma bem-aventurança. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia" (Mt.5.7), disse Jesus no sermão do monte. Os filhos de Deus, por serem misericordiosos e estarem semeando o bem, certamente colherão a bondade divina e, no dia do arrebatamento, serão poupados da ira do Senhor (1Ts.1:10), em mais uma demonstração de misericórdia do Senhor para com o seu povo.

2) Benignidade
É a qualidade daquele que só faz o bem. Combina a idéia de "bondade" e "ajuda” - “Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus”.(Ef. 2.7). Nosso amor pelos outros deve resultar em mais do que palavras – “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano; E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? (Tg. 2.15, 16).

Na vida de um crente em Cristo Jesus, que é fundamentada no amor, não há espaço para a prática do mal. Amar é a palavra de ordem. E Jesus disse que devemos amar até os nossos inimigos – “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt.5.44).

3) Humildade
A humildade é a terceira “entranha” mencionada por Paulo, a qual nos fala da nossa conscientização de que somos criaturas de Deus e que devemos lhes ser obedientes e submissos. A nossa comunhão com Deus deve nos trazer um sentimento de humildade, ou seja, temos de reconhecer que nada somos, mas que Jesus é tudo em nossas vidas. Tudo na vida do crente deve ser feito com humildade – “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.”(F.2.3); “Semelhantemente vós jovenssede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”(I Pe. 5.5).

A única forma de alguém ser humilde é tendo comunhão com Deus através de Jesus Cristo, porquanto só Jesus nos pode ensinar a respeito de humildade, pois é Ele o exemplo perfeito da humildade, vez que, “… sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz”(Fp.2:5-8). Por isso, o próprio Cristo afirmou: “… aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração e achareis descanso para as vossas almas” (Mt.11:29b).

4) Mansidão
A mansidão é a quarta “entranha” mencionada pelo apóstolo Paulo. Mansidão na vida do crente fiel não é fruto de fraqueza moral, mas é “fruto do Espírito” (veja Gl.5.22). Ela faz parte das bem-aventuranças mencionadas por Jesus no sermão do monte – “Bem- aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra” (Mt. 5.5).

Embora os homens achem que a terra será herdada pelos grandes guerreiros, pelos grandes estrategistas, pelos donos das armas mais poderosas do mundo, na verdade, quem vai herdar a terra são os mansos, aqueles que forem discípulos do Senhor. O povo de Israel chegou à terra prometida porque, entre outras coisas, tinha um líder manso, mansidão que foi fundamental para manter a unidade e a sobrevivência do povo durante a mudança de geração no deserto. Esta mesma mansidão tem de estar na liderança da igreja, nestes dias em que as Assembléias de Deus estão, também, mudando de geração.

5) Longanimidade
A longanimidade (ou paciência) é a quinta “entranha” mencionada por Paulo. Ela está sempre vinculada à esperança – Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai”(I Ts 1.3).

Ela é testada na hora da provação, quando se é afrontado, ofendido.
A longanimidade também gera uma bem-aventurança. É mais do que feliz o longânimo, porque, como Jesus nos ensinou, "bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus." (Mt.5.10). Aqueles que suportam a perseguição, a aflição, esperando no Senhor, terão a vitória, porque não confiam em carros nem em cavalos, mas fazem menção do nome do Senhor (Sl.20.7), não o negando com atos precipitados e carnais. “Sê bom soldado de Cristo Jesus, sofrendo as aflições. Não sufocando a mensagem da cruz nas perseguições. Vai Seu amor proclamando, novas de paz, sim, levando, aos que estão aguardando a salvação." (3ª estrofe do hino 394 da Harpa Cristã). O cristão sabe que, se padece com Cristo, com este mesmo Cristo será glorificado (Rm 8.17).


SUPORTANDO-VOS E PERDOANDO-VOS (3.13)
1) Se algum tiver queixa contra outro(3.13)
Outra característica que Paulo diz haver no cristão verdadeiro e genuíno é a capacidade de perdoar. Paulo diz que os crentes devem perdoar uns aos outros e, “… se alguém tiver queixa contra outro, assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também…” (Cl.3:13b).

Não resta dúvida de que se trata esta de uma das mais difíceis tarefas impostas a um ser humano, mas, se realmente estamos em Cristo, se estamos ligados na videira verdadeira, o perdão deve ser algo incondicional, costumeiro e natural a um crente. Jesus perdoa todos os pecados, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo (porque não é dirigida a Ele, mas a Terceira Pessoa da Trindade), de forma que, assim ensinou o apóstolo, temos de perdoar todas as ofensas que sejam cometidas contra nós. Perdão envolve total esquecimento, perdão envolve total desconsideração da ofensa cometida, perdão envolve retorno da situação anterior à ofensa. Não nos esqueçamos de como Jesus nos ensinou a orar: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”(Mt.6:12).

2) O sobretudo cristão(3.14)
O “homem novo”, o homem com natureza espiritual, aquele que é formado pelo novo nascimento, ou, simplesmente, o homem salvo, para estar bem protegido, precisa ser coberto por três camadas de vestes diferentes, usando-se a linguagem figurada da vestimenta empregada por Paulo.
Ele é vestido com vestes de salvação, revestido com as virtudes cristãs, “e sobre tudo isto...”, um revestimento de amor.

 Primeira camada: Vestir-se da Salvação
O profeta Isaias escreveu: “Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça...”(Is.61:10). Estas “vestes de salvação” precisam ser conservadas puras, e com elas o homem deve permanecer vestido “em todo o tempo”, na expressão usada por Salomão: “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça”(Ec. 9.8). Sem estas “vestes alvas” com as quais o homem é vestido pelo próprio Deus, no momento em que ocorre o novo nascimento, o homem não entrará no céu. Todas as vezes que João viu os salvos no céu eles trajavam vestes brancas –“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar... trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos”(Ap 7:9).

 Segunda camada: Revestir-se das Virtudes Cristãs(constantes do versículo 12
“Revestir-se, pois, como eleitos de Deus...” – Revestir-se, aqui, fala de superposição, ou seja, vestir uma veste sobre a outra. Como foi visto na primeira camada o “eleito de Deus” já está vestido com vestes de salvação, tendo, anteriormente, sido despido ou despojado de suas sujas e velhas. Qualquer que queira revestir-se das virtudes cristãs precisa, primeiro, despir-se “... do velho homem com os seus feitos”, ou seja, abandonar a velha maneira de viver. Isto só é possível quando o homem aceita o Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador, quando, então, cumpre-se o que Paulo afirmou:”... se alguém está em Cristo nova criatura é...”. A natureza espiritual  desta “nova criatura”, agora chamada de “filho de Deus”, rejeita as “roupas velhas” manchadas pelo pecado que antes eram usadas pelo “velho homem”, chamado de filho da desobediência. É por isso que Paulo diz: ” Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; Nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca”(Cl 3:5-8).

 Terceira Camada: Revestir-se de amor
A primeira camada são as vestes da salvação. Esta primeira camada vai sendo revestida pela segunda, formada pelas virtudes cristãs (3.12). Depois para formar a terceira camada, Paulo, sempre usando as vestimentas em sentido figurado, diz:” “E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição”(3.14).
“Vinculo”,aqui, tem o sentido de: aquilo que ata, liga, ou aperta duas ou mais coisas, por isso é que se fala que o amor une perfeitamente todas as coisas. Em linguagem figurada, aqui, Paulo diz que o amor representa aquela última peça de roupa que, para o homem, pode ser o casaco, ou sobretudo, debaixo do qual todas as peças de roupa ficam bem protegidas e em condições de cumprir, cada uma, o seu papel ou a sua função.
Sendo então a última peça do vestuário que compõe as virtudes cristãs, então o amor tem que ser visível aos olhos de todos, através do que falamos e fazemos. João escreveu:” Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão”(1 Jo 4.20-21).


Conclusão
Deus quer que o homem, através de seu filho Jesus Cristo se torne um novo homem, ou uma nova criatura, pelo milagre da transformação que é o novo nascimento, podendo, assim, revestir-se das Virtudes Cristãs.


Fonte: Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva

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Dinâmica


 O Coração Mais Bonito


Objetivo: Refletir sobre o amor em ação.

Material:
 01 coração grande.
 01 coração pequeno para cada aluno.
01 pirulito em forma de coração para cada aluno.

Procedimento:
- Falem: “Conta-se que certo homem estava participando de um concurso do Coração Mais Bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem qualquer estrago. Até que apareceu um homem idoso e apresentou seu coração, afirmando que era o mais bonito pois nele havia marcas. Vários tipos de comentários surgiram e perguntaram: “Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?” O homem idoso então explicou que era por isso mesmo que seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, sua experiência, suas atitudes em amar as pessoas. Finalmente, todos concordaram que o coração mais lindo era aquele com marcas de amor em ação”(autoria desconhecida).

- Apresentem o coração grande para a turma e falem que fomos alcançados pelo amor de Deus. Leiam João 3.16. Também afirmem que é pelo amor que somos reconhecidos como discípulos de Jesus, leiam João 13.35.
- Agora distribuam este amor com os alunos, entregando um coração pequeno para cada um.
- Agora, reflitam com os alunos, olhando para o coração que temos nas mãos:
Que marcas deste amor podemos compartilhar com os outros?
 Nós, como integrantes da Igreja, o que estamos fazendo para que as pessoas sejam alcançadas pelo amor de Deus?
Estamos praticando na verdade o amor, cotidianamente, nas ações com o próximo?
- Peçam para que os alunos troquem os corações entre si, promovendo um momento de congratulação, de “troca de amor”, representando as verdadeiras ações amorosas que devem existir entre as pessoas.
- Para finalizar, entreguem para cada aluno um pirulito em forma de coração.

Fonte: Postado no Blog Atitude de Aprendiz, Por Sulamita Macedo.