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sábado, 25 de agosto de 2012


3º Trimestre 2012
Tema: Vivendo em Família
Comentarista: César Moisés Carvalho

LIÇÃO 9 – OBRIGAÇÕES IGUAIS COM REGRAS DIFERENTES


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a entender que dentro de uma família para se viver bem há regras, que todos nós temos de cumprir com nossos afazeres, somente assim haverá harmonia, quando todos viverem para manter o bem estar uns dos outros

 Para refletir
“Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo.”  (Ef 5.21 – NTLH).

Este versículo contém diretriz imprescindível para o bom andamento da vida em todos os seus aspectos – a submissão. Não devemos permitir que a teimosia e o orgulho de nossa opinião pessoal venha a perturbar a paz no lar.

 Introdução
Viver em harmonia no lar,  requer que tenhamos consciência dos direitos dos outros, submissão das esposas aos esposos, e dos filhos aos pais. Não conseguiremos se em nós não houver submissão a Deus e aos seus preceitos.

 O que é Autoridade e Submissão
A obediência é um elemento vital no Reino de Deus. Toda a insubmissão é satânica
 “… sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo…”
  Precisamos de uma visão correta sobre a submissão no Reino de Deus. Submissão significa “colocar-se debaixo”. Ser submisso é estabelecer a autoridade, onde podemos estar protegidos e supridos em tudo.
 Submeter  na visão do mundo é permitir que as pessoas nos mandam, e permitir que as pessoas “subam em nosso ombro”, é permitir que as pessoa nos controlem, nos humilhem.
Mas na visão do Reino de Deus, submeter-nos a alguém é permitir que esta pessoa nos lidere, carregando-nos no colo, nos conduzindo pela mão, ou cobrindo-nos com sua própria vida – é assim que os pais devem fazer com os filhos.
 De um discípulo fiel, requer submissão. A submissão pode ser uma exortação, um processo que dói, mas nos restaura.
“Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm a Cristo”
 O discípulo de Jesus renuncia a desobediência, renúncia a insubmissão e ao orgulho, ao qual herdamos de Adão.  O discípulo renova sua aliança com Deus, pois o desejo de ser parecido com Cristo e o amor nos levam a sermos submissos e obedientes. Jesus é nosso modelo de humildade, submissão e obediência. Jesus viveu a submissão em todas as áreas.
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Fp 2.7-8)
Submissão é uma demonstração de amor e fé em Deus, não é uma postura de um fruto do medo. Submissão é uma postura que traz o fluir da vida. Não se tratando de opressão nem controle ou manipulação. Um processo puro de organização para a maturidade, para o crescimento e frutificação.
Pois a submissão gera autoridade espiritual. Deus ensina ao homem que a fonte de sua autoridade é a submissão e obediência a Deus:
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; – (Mateus 6:9-10)
 A insubmissão é um erro grave e deve ser seriamente tratado em nós. Deus é a fonte de toda a autoridade e ordem. Satanás é a fonte de toda a desobediência, rebelião e insubmissão no universo.
Há pessoas em posição de autoridade sobre nós: família; trabalho; escola; governo; igreja. As autoridade são delegados pelo próprio Deus. Assim, quando alguém se levanta insubmisso, não se rebela apenas contra uma pessoa, mas sim contra a autoridade do próprio Deus.
Ele é a única fonte de autoridade.  Cada um de nós prestará contas particularmente a Deus.
A pessoa que está em insubmissão, geralmente semeia para o coração de outros, a sua amargura, sua revolta, seu ódio, e o mesmo engano espiritual, levando a outros a caírem e afastarem da presença de Deus. Isto é rebelião pecado de feitiçaria. A insubmissão nasce no coração, assim, a submissão deve partir de uma decisão pessoal no nosso coração.

Prezado (a) enfatize aos seus alunos que não devemos deixar que nenhuma seta de pensamentos ou atitudes de insubmissão venha se enraizar em nosso ser, mas que nos deixemos ser quebrantado, e render-se na presença do SENHOR, para que Ele no tempo oportuno venha te exaltar, como um servo puro e fiel. Não devemos ser um agente de rebelião, mas um agente de transformação e de restauração nas mãos de Deus.

A paz e a harmonia em nossos lares é responsabilidade de todos os membros da família.

 O Plano de Deus para o casamento
O casamento é uma instituição divina. Deus une firmemente um homem e uma mulher que se amam, e eles se tornam “uma só pessoa”.Deus deseja e espera que eles permaneçam assim e tenham um único propósito de vida. Quando um homem e uma mulher se casam, eles têm que se ajustar fisicamente, emocionalmente e mentalmente.
 Devem submeter-se ao Espírito Santo, para assim juntos criarem os filhos no Caminho de Deus. Cada membro da família deve seguir os preceitos divinos:
·         “Esposa, obedeça ao seu marido...”
·         “Marido, ame a sua esposa… como Cristo ama a Igreja se sacrificou por ela”
·         “Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe...”
 Em Gn 2.18 vemos: “E disse o Senhor Deus:Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ie uma adjutora que esteja como diante dele.”Adjutora: auxiliadora segundo o Dicionário Aurélio.
Ou, em outras palavras: “uma auxiliadora que lhe seja idônea” – idônea: adequada.
Deus criou a mulher de uma costela do homem (Gn 2.18) heb.Tsela – lit. “lado” – a mulher foi criada para ser auxiliadora do homem.
Para muitos essa palavra implica inferioridade – mas não é assim – o próprio Deus identifica-se como Ajudador de Israel – então auxiliar não nos faz inferiores, pelo contrário, descreve uma função mais do que digna, ninguém perde o valor ao assumir com humildade o papel de auxiliador. Como “auxiliadora” do homem, a mulher torna-se espiritualmente sua parceira na pesada tarefa de obediência a Deus e na Liderança.
 A mulher também recebeu uma importante incumbência – a concepção – conceber novas vidas.Segundo o Dr. Joseph Mayo obstetra, ele diz que “a mulher é uma criatura tão complexa que a ciência médica ainda não consegue entender completamente suas funções.”
Biológica e socialmente a mulher é perfeitamente aparelhada para sua parceria com o homem.Nenhuma parte de seu projeto escapou a presença atenta de Deus. Ao lado do homem a mulher como amiga, companheira deveria proporcionar-lhe companheirismos e conforto. Ninguém pode encorajá-lo e inspirá-lo mais do ela, que foi criada para esse propósito, no original hebraico a palavra “auxiliadora” é “ kenedo” é literalmente designa que a mulher foi feita para ser a perfeita contraparte do homem – a mulher não é nem superior e nem inferior –mas equivalente a um perfeito complemento ao homem – enquanto diferente e única em sua função
 Homem e mulher foram criados iguais e são expressões complementares da Imagem de Deus. Ambos tinham a imagem de Deus, complementando-se um ao outro. O homem e a mulher foram planejados e criados físicos, emocionalmente, socialmente e espiritualmente – mas com necessidades físicas e emocionais que apenas outro ser humano pode preencher.
 Assim Deus estabeleceu o casamento – e isso é comprovado em Gn 2.24; Mt 19.5 e Ef 5.11:“Por isso deixará o homem pai e mãe e unir-se-à a sua mulher tornando-se uma só carne.”
 O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem e uma mulher por toda a vida – no Éden não havia “pais”, mas Deus (além de ser Onisciente) queria demonstrar que em seu Plano para o Casamento estabeleceu a UNIDADE – os dois devem “Deixar” os pais e mães e unir-se, a fim de se tornarem um só – e devem estar dispostos a abandonar tudo o que pertence a antigos compromissos, estilos de vida, objetivos individuais – e unir-se ao seu cônjuge.

Mas os crentes são chamados a se relacionar de acordo com o Plano do Criador, instituído no Jardim do Éden, antes do pecado entrar no mundo (Gn 2.15-25). Esse plano é marcado por uma “santa reciprocidade”, ou seja – a amorosa liderança do esposo, provoca uma submissão responsiva da esposa, da mesma forma como a cooperação submissa da esposa provoca uma liderança sensível por parte do esposo.

As realidades de liderança e submissão, nos papéis homem-mulher, devem se desenvolver em amor, igualdade e complementaridade. Dessa maneira, a imagem de Deus é apropriadamente refletida.
 Minha mãe deve obedecer ao meu pai?
A questão em si não é a palavra obedecer ao marido, mas sim ser submissa a escolha que fez ao casar-se para se tornar esposa e mãe. Vejamos o que a Bíblia nos mostra acerca do modelo de esposa e mãe.
É quase impossível falar em esposa sem mencionar Pv 31.10 – A Mulher Virtuosa.

A mulher deste texto era esposa e mãe. A passagem descreve o padrão da esposa virtuosa, não sabemos quem era aquela mulher, mas ficou registrado como ela era. Esta mulher no decorrer dos anos tem sido modelo de virtudes: digna de confiança, diligente, organizada e amorosa.

É surpreende como ela era capaz de ordenar as prioridades de sua vida. Seu esposo  confiava nela, seus filhos mesmo adultos a elogiavam, e seu lar era um modelo de eficiência. E ela ainda encontrava tempo para ajudar a comunidade, ajudando ao pobre e até mesmo conseguia aumentar a renda familiar – através de investimentos sábios e gerenciamento produtivo de tudo o que era colocado sob seus cuidados.

O segredo do seu sucesso é descrito no versículo 30: “Enganosa é  graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor essa será louvada.”
Essa mulher, em primeiro lugar, temia e reverenciava a Deus. Assim, os relacionamentos e responsabilidades eram equilibrados com sabedoria.
Para ser uma esposa virtuosa, em primeiro lugar deve-se ordenar as prioridades certas:
1.      Nutrir um relacionamento pessoal com Deus – Mt 6.33;
2.      Ministrar ao marido – Pv 18.22; 19.14;
3.      Cuidar dos filhos – 2 Tm 1.5;
4.      Cuidar da casa – Tt 2.5;
5.      Acrescentar outras atividades que o tempo e a energia permitirem – Pv 31.10-31.

Cumprindo e esses itens, a esposa verdadeiramente é louvada, pois terá:
1.      Um caráter piedoso;
2.      Eficiência na administração do lar; valorizarmos as tarefas domésticas e a assistência ao esposo principalmente quando ele está emocionalmente e espiritualmente exausto;
3.      Atenção para os filhos (entendendo a tarefa grandiosa a nós confiadas o desenvolvimento do caráter cristão na nova geração);
4.      Determinação;
5.      E disposição para usar todo o seu potencial.
6.      Parceira espiritual ajudando o esposo a obedecer à Palavra de Deus e a realizar os ministérios espirituais;
7.      Como congênere (semelhante) de mãos dadas com o Criador para dar continuidade às gerações;
8.      Como confidente para oferecer consolo e amizade ao esposo e aos filhos;
9.      Como companheira para proporcionar incentivo e inspiração ao esposo.

As virtudes e atitudes de uma mulher que cumpre seu dever mãe e esposa só são possíveis se houver submissão a Deus e através do Espírito Santo, ao esposo.

Está bem, mas espere meu pai então pode fazer o que ele bem entende?
De maneira alguma. Se há regras para todos, para o esposo também há. A Bíblia, como padrão divino para a família, atribui ao marido o dever de amar a esposa e a missão de construir um lar feliz – como esposo e pai. O homem é o cabeça e o sacerdote da família.
Deve manter a proteção material e espiritual do lar.

Maridos, amai vossas mulheres – Ef 5.25– o esposo não pode abusar de sua autoridade, levando a esposa a um complexo de inferioridade que pode conduzi-las a aflições e amarguras – o amor é a base peculiar das afeições e amarguras.

Amai, como Cristo amou a Igreja – Ef 5.25b – o amor de Cristo para com a Igreja é o padrão do amor que o árido deve ter à sua esposa. Como Cristo entregou-se para purificar, e sustentar a  Igreja, assim o marido deve entregar-se para amar e sustentar (necessidades físicas, emocionais e espirituais) de sua esposa e filhos.

Amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo – Ef 5.28 –  a própria Bíblia completa:
  1. Quem ama sua mulher ama-se a si mesmo - v. 28. O sentido do termo no original é “cuidar dela”, nutrir, aquecer, que significa: um amor caloroso e protetor, é essa a maneira indicada para o marido cuidar de sua esposa;
  2. São uma só carne – v. 31;
  3. Ambos são membros do corpo de Cristo – v. 30;
  4. É uma união feita por Deus, portanto o que Deus ajuntou não separe o homem – Mt 19.6;

O esposo deve ser um companheiro leal: o amor do esposo não pode ser apenas o resultado do compromisso assumido no ato do casamento, mas de fato, deve ser honrado em todo o tempo e circunstâncias.

O esposo mantedor da família: O amor corresponde aos maiores objetivos da vida e é fator de altruísmo e coragem. A melhor expressão de amor do marido para com sua mulher, consiste em prover o que lhe é necessário para seu bem-estar material e espiritual.

O esposo protetor do lar: o marido não deve considerar-se apenas como senhor do lar, e sim também protetor:
  Proteção física: muitas coisas dependem do trato do esposo, assegurando a esposa e aos filhos um ambiente de paz, segurança e tranqüilidade, isto resultará em saúde e até beleza – Pv 15.13;
  Proteção moral: a proteção moral que o esposo deve a sua esposa e filhos vai desde o encorajamento que ele lhe proporciona até aos modos de defender sua honra;
  Proteção espiritual: o esposo é o sacerdote do seu lar. Jó intercedia e oferecia sacrifícios por seus filhos (se por acaso eles tivessem pecado). É o esposo como a primeira autoridade do lar, que tem a incumbência de dirigir a vida espiritual de sua esposa e filhos

Muito bem esses são os deveres dos pais entre si. Mas e comigo?

“Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra.” (Ex 20.12)

Este é o primeiro mandamento que vem acompanhado de uma promessa. Para viver em paz na terra, ou seja, sermos abençoados, termos bom emprego, sermos respeitados e prósperos em tudo que fizermos, devemos “honrar” nossos pais, como José do Egito, vocês se lembram como ele era abençoado em tudo quanto punha as mãos? – José era obediente a seu pai Jacó.

Mas o que significa “honrar” os pais? – é falar bem deles, é tratá-los de forma atenciosa e mostrar-lhes cortesia e respeito. Os pais tem um lugar especial na visão de Deus – mesmo os filhos com dificuldades no relacionamento com os pais são exortados a honrá-los.

Os pais são cooperadores de Deus na maior de todas as missões, gerar os filhos de Deus, à sua imagem e semelhança. Nada pode se igualar à sublimidade desta obra. Se é importante e digno produzir os bens que utilizamos: casas, roupas, móveis, alimentos, etc, quanto mais digno e nobre é dar a vida a novos seres?

Uma só vida humana vale mais do que todo o universo material, pois nada disso tem uma alma imortal, imagem e semelhança do próprio Deus, dotada de inteligência, liberdade, vontade, consciência e capacidade de amar, sonhar, sorrir, chorar, cantar e orar.

Aqui está a razão pela qual os filhos devem obediência aos pais; a autoridade exercida por eles vem de Deus e não dos homens. “Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro”.
Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração. Quem de nós não deseja encontrar alegria em seus filhos? Quem não deseja ser atendido por Deus em sua oração? Pois bem, essas são promessas que Deus faz aos filhos que honrarem os seus pais. Vemos aí, a que altura Deus elevou a figura do pai e da mãe. Honrar a mãe é como acumular um Honrar é uma expressão muito forte, também quer dizer “encher de honra”, de glória, de respeito ... e tudo isto deve ser feito “por teus atos e tuas palavras”. Quantos filhos ofendem os seus pais por palavras: ofensas, zombarias, palavrões!... Quantos filhos os desonram com os seus atos: maus comportamentos, mentiras, desobediências, desgostos!...


Eis uma realidade: os pais também têm defeitos. Mas Deus quer recompensar ricamente o filho que, com paciência, suporta esses defeitos e, assim mesmo, honra os pais. Mesmo se teus pais são difíceis, intolerantes, cheios de manias, maior será o mérito do filho diante de Deus, por ter honrado um pai ou uma mãe tão difícil. Deus sabe que há pais terríveis: alguns bêbados, outros drogados, outros criminosos, adúlteros, etc... mas, é por isso mesmo que Ele oferece recompensas para aqueles filhos que, com amor e paciência - por amor a Deus - os suportarem, mesmo com os seus defeitos. Qual é o filho que não quer que a sua futura casa seja próspera na justiça; isto é, na retidão e na verdade? Quem é de nós que não quer que alguém se lembre de nós nos momentos de aflição, de angústia, de uma doença, de um desemprego, etc.? Quem é de nós que não quer ver os próprios pecados se dissolverem como se fossem gelo sob o sol forte? Pois bem, que ricas promessas Deus faz aos filhos que souberem “suportar”, com paciência, os defeitos dos próprios pais. E as promessas continuam: “Quem honra seu pai gozará de vida longa”... 

Na sua casa, você é um problema a mais, ou você é solução para os problemas da família? Será que você é daqueles filhos que fazem da sua casa uma pensão, um hotel, onde só entram para comer e dormir e não ajudam nem guardando uma louça? Será que você é daqueles que fazem a mãe de escrava e empregada, e do seu pai alguém que deve te dar tudo? Você não está entre aqueles que têm vergonha do pai, porque ele já não tem dentes, ou porque não sabe falar direito? Você sabe perdoar o seu pai e sua mãe? Você tem para eles uma palavra de conforto, carinho, boa vontade? Você sabe beijá-los? Você pede-lhes a benção? Você ora por eles? Você sabia que muitas vezes eles choram por causa de você, no silêncio do quarto!?... Ame-os, pois mesmo que tenham defeitos eles te amam, pois te deram a vida!


Conclusão
Deus entregou ao seu povo um a série de mandamentos que deveriam ser repassados (ou ensinados) aos seus filhos, para que “temessem ao Senhor” e cumprissem seus mandamentos.
Enquanto caminhavam pelo deserto para a Terra Prometida, o ensino dos pais aos filhos, não era uma atividade isolada num período determinado do dia. Ao contrário, era uma instrução intercalada com todas as atividades da vida diária. A ordem de Deus era que o ensino devia ser feito enquanto estavam sentados, andando, deitando-se e levantando-se (Dt 6.1-7).

As Escrituras consideram a família como o principal canal pelo qual o ensino moral e prático deve ser passado para os filhos. Dentro de casa, os filhos, precisam aprender sobre o poder e a obra de Deus, a louvar ao Senhor (Sl 78.1-4), a autodisciplina diária (Pv 13.24; 22.15; 29.15) e conhecer a história do povo de Deus (Dt 6.20-25).

Prezado (a) enfatize aos seus alunos que para haver harmonia é necessário a disciplina para todos os membros da família, os pais submeter-se a Vontade de Deus, obedecendo aos seus preceitos. Apesar de não parecer a disciplina é algo bom, pois, nos molda, nos proporciona viver em um padrão moral segundo a vontade de Deus, e a correção apesar de no momento não nos parecer agradáveis, é o único meio de tirar de nós os maus hábitos e nos educar, no futuro veremos que foram necessárias.

Se cada membro da família se posicionar diante de Deus entendendo o dever que cada um tem para com Deus e uns com os outros nosso lar será um segundo Jardim do Éden e Deus se fará presente, ensinando-nos todos os dias. Amém.


Fonte: Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva 

sábado, 18 de agosto de 2012

TEMA VIVENDO EM FAMÍLIA-LIÇÃO 8

                                                                                     
 Família
Colegas

DIVIDIDO ENTRE A FAMILIA E OS COLEGAS

 Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a conscientizar-se que devemos priorizar nossos familiares, equilibrando o tempo entre nossa família e colegas,aprendendo a selecionar as amizades

 Para refletir
“Assim como os avós se orgulham dos netos, os filhos se orgulham dos pais.” (Pv 17.6 – NTLH)

Jamais devemos nos envergonhar ou desprezarmos nossos pais. Eles nos deram a vida, e cuidaram de nós. Se hoje somos o que somos devemos ao cuidado e dedicação deles

 Introdução
Um dos momentos mais delicado na vida do adolescente, é o período onde ele sente a necessidade de se relacionar como outros da sua idade, esse vinculo de amizade pode ter uma influencia enorme sobre a postura que o adolescente assumirá daí por diante. ´

É nesta fase que muitos se distanciam da igreja, e boa parte sem conhecer Jesus. Sem duvida que atividades recreativas e sociais podem contribuir para motivar o adolescente a buscar por amizades sadias; mas o que de fato será eficaz é o ensino da Palavra de Deus, lembremos do versículo de provérbios:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se
desviará dele”. (Pv 22.6)

Alguns pais ao perderem seus filhos para o mundo, as vezes se justificam dizendo ter criado os filhos na igreja, de fato na igreja e não na doutrina de Cristo, esta é a diferença no resultado.
Quanto aos professores, não podemos agir da mesma forma, transferindo a parte que cabe a nós, aos pastores. Devemos nos lembrar que o professor de EBD é a pessoa mais próxima do aluno, mais do que o Pastor da igreja. Por isso deve haver disposição e consciência por parte dos professores, afim de que a sua participação na formação do caráter do adolescente, seja plena de tal forma a alcançar excelentes frutos.


Tribos ou família?
Estudaremos nesta lição a importância de dar o devido valor à nossa família, bem como cultivar de forma equilibrada a amizade, e também conhecer as  implicações com as más amizades.

Para tanto, lembro de uma crônica feita por um escritor secular, ele dizia:
“antes do advento da TV nós, nos amávamos e éramos felizes”
Não quero com isto criar uma polemica acerca da televisão, mas ressaltar a crônica do escritor, da qual nos dá a entender a dimensão da interferência na vida social das pessoas, em especial a família. Temos também o fato de que a maioria dos adolescentes tem nascido na era da informática, da internet, do telefone celular, tecnologias que de fato facilitam a comunicação mas ao mesmo tempo criam um distanciamento entre as pessoas, que não se comunicam pessoalmente e sim virtualmente. Deste modo os relacionamentos com sentimento, fraternidade e compreensão são substituídos pela superficialidade e ilusão, onde alguns deixam o convívio social e se isolam. Esquecendo-se que como seres humanos necessitamos manter relacionamentos com outras pessoas, e este deve ser sincero honesto e fiel.

Assim como Deus foi o arquiteto da família também podemos considerar como o idealizador da amizade. Pois Deus colocou em nós a necessidade de termos relacionamentos, no inicio quando Deus criou ou homem logo viu que não era bom que estivesse só.
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora
que esteja {ou lhe assista} como diante dele”.(Gn 2.18)

A partir daí Deus formou a mulher e a entregou a Adão, para que esta lhe viesse a ser sua companheira, a Bíblia também declara que Deus mantinha um vinculo de amizade com o homem, pois todas as tardes vinha conversar com o casal – essa valorização e comunhão deve ser preservado na família.
O mesmo princípio que norteavam a amizade de Deus e o homem, também deve ser os requisitos da amizade entre os amigos; amor, lealdade, confiança. È na família que esperamos encontrar uma palavra amiga de incentivo e conforto. Pois estamos sujeitos a momentos de desanimo e fraqueza. Alem do mais sempre necessitamos de alguma ajuda, quer seja material ou espiritual.

 “Diga-me com quem tu andas, que direi quem tu és”
Como já dissemos em outra ocasião o adolescente passa por uma fase de novas descobertas, entre elas a necessidade de manter contato com outros adolescentes, não só no que diz respeito ao inicio da atração pelo sexo oposto, mas também pela proximidade de seu próprio grupo.
Mas ambas as situações é necessário escolhermos bem os amigos, pois em uma fase de definição da identidade surge a necessidade de fazer escolhas, daí o fato doadolescente ser facilmente influenciado.

Seria bom que todos os pais tivessem consciência deste período, pois alguns deixam que o elo de amizade com seus filhos sejam quebrados, com isto os adolescentes vê nos amigos esse elo que não possuem com os pais. Esta situação se torna perigosa quando esses amigos não exercem uma influencia boa.

 As pressões da turma
Logo assim que os adolescentes passam a ser participantes de grupos, quer seja na escola ou na igreja, passam logo a sofrer com a pressão acerca de modos de comportamentos e vestimentas,
Sem maturidade para discernir o correto, eles acabam por pensar que não proceder da mesma forma de determinados comportamentos que o seu grupo, poderiam ser tachados de bobos e de caretas, quando sabem de que algo é errado, acabam por fazer para não ficarem por fora.

Cabe aqui aos professores demonstrar aos alunos a importância de não se deixar levar por tais influencias, que por fim só trazem prejuízo. Lembre os do sábio conselho do apostolo Paulo:
“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (1Co 15.53)

Contra o fato da influencia má que o mundo poderia fazer contra os cristãos, o apostolo Paulo nos deixou um excelente conselho:
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do
vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus. “ (Rm 12.2)

O versículo nos fala que não devemos nos deixar conformar, ou seja, conciliar, harmonizar, tornar conforme, ser conforme, acomodar-se, ser da mesma opinião, concordar, identificar-se, ajustar-se, modelar-se com as formas de procedimentos do mundo, ao contrario devemos a cada dia entendermos a vontade de Deus, para assim sermos a diferença.

Desta forma o adolescente deve escolher fazer o que é correto sem se preocupar com que os outros irão falar a seu respeito, lembre os da lição passada. Talvez Daniel e seus amigos foram ridicularizados e tidos por bobos pelos demais, por preferirem apenas legumes quando podiam comer do melhor do rei, mas qual foi o fim da historia? Daniel na sua escolha sem se importar com que os outros poderiam dizer, foi vitorioso e bem sucedido.

 Escolha bons amigos
A escolha de bons amigos também deve ser algo importante, pois os maus amigos influenciam para o mal, o ser humano tem a tendência natural de pender para o lado ruim, pois a inclinação da natureza é má, por essa razão é difícil aprendermos a fazer o que é correto, uma criança precisa de muito tempo para ser instruída para adquirir bons hábitos e costumes, mas para esquecemos e adquirir maus costumes basta poucas horas em companhia de maus amigos.

 Seja uma boa influência
Nós já aprendemos que mesmo sendo novo o adolescente é responsabilizado diante de Deus pelo seu procedimento. Desta forma a sua vida também pode ser usada desde cedo para a obra de Deus. Pois o adolescente pode e deve ser também um exemplo de cristão, diante da igreja, do seu primeiro trabalho, na escola, diante de seus amigos.
Geralmente as pessoas pensam que os amigos são aquelas pessoas iguais a elas, ou seja, com a mesma cor da pele, a mesma nacionalidade, a mesma maneira de ser e vestir. O essencial é invisível aos olhos, o que precisamos para fazer uma amizade não se vê pela cor ou simplesmente pela maneira de vestir, mas sim pelas atitudes e sentimentos.

Embora o adolescente procure de imediato amigos também adolescentes, chega um momento que ele se vê em uma situação que seus amigos não lhe podem ajudar, principalmente se for algo relacionado a algo intimo, como um segredo ou uma difícil e delicada escolha.
É nesses momentos que é necessário o apoio da família, esta sim sempre nos ampara – não a desprezemos.

Conclusão
Prezado (a) enfatize  aos adolescentes a importância de ter sim amizades, mas estas devem ser bem escolhidas, afim de que tragam benefícios e não malefícios, o fato também de não se deixar influenciar pelos falsos amigos e nem pelos costumes ruins que alguns adolescentes têm.

O importante é desejarmos sempre ter o Senhor Jesus como nosso maior amigo, pois Ele nos conhece profundamente e sabe das nossas necessidades, esta sempre disponível para nos ouvirmos e dá solução aos mais diversos assuntos, mesmo nas coisas mais simples, e sempre é bom lembrar que Jesus sendo Deus, ao viver na terra foi um filho obediente não só a Deus Pai mas também aos seus pais terrenos – José e Maria.
“E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.”(Lc 2.51,52)

 Fonte:Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva

sábado, 11 de agosto de 2012

LIÇÃO 7


3º Trimestre 2012
Tema: Vivendo em Família
Comentarista: César Moisés Carvalho


 PAIS SEPARADOS. EM QUEM CONFIO?



OBJETIVO
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Entender que o divorcio sempre traz dor e danos materiais, emocionais e espirituais.
Conscientizar-seque é nosso dever amar aos pais, os dois, não podemos amar um e desprezar o outro, é mandamento de Deus.
Valorizara família que você tem, e contribuir para uma vivencia de paz e respeito.



PARA REFLETIR
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe.”(Pv 1.8 – ARC)

Muito da literatura de sabedoria é vista como uma narrativa épica de conselho que nos é transmitido para alcançarmos o amadurecimento. Se seguirmos os conselhos contidos não somente em Provérbios, mas em toda a Bíblia, com certeza teremos uma vida melhor.

Apesar de presenciarmos dia a dia, quase que toda a sociedade quebrando leis e normas, e indo contra os padrões estabelecidos por Deus, não devemos falhar em obedecer aos preceitos divinos contidos na Bíblia Sagrada. Obedecê-los nos conduzirá a uma vida de paz e realizações.


TEXTO BÍBLICO: Gn 2.24; Mt 19.1-12


INTRODUÇÃO
“A segurança de uma criança não está baseada em quanto seus pais a amam, mas sim, em quanto seus pais amam um ao outro.” (Susan Alexander Yales)

Vivemos dias difíceis, de grande instabilidade emocional. A Palavra de Deus é a chave para uma vivencia segura em meio a uma geração corrompida. A vontade de Deus é e sempre foi, lares sólidos, onde reine a paz e cada membro da família aprendam Dele, e vivam a Sua Palavra em seu cotidiano.


UM EFEITO DA QUEDA
 Deus ao criar o primeiro casal, os uniu, “tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24 – ARA). Essa expressão “uma só carne” quer dizer, como um só, um corpo.
O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem e uma mulher por toda a vida – no Éden não havia “pais”, mas Deus (além de ser Onisciente) queria demonstrar que em seu Plano para o Casamento estabeleceu a UNIDADE. Esta é a vontade de Deus quanto ao casamento – união indissolúvel. Assim como um corpo não pode ser separado, o casal deve ter unicidade que quer dizer, qualidade ou fato de ser único.

O pecado distorceu o relacionamento entre homem e mulher. E cada vez distorce mais. Mas todos os que desejam servir a Deus deve permanecer no que Ele estabeleceu para cumprirmos.

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Em Mateus 19: 1-12, encontramos o Senhor Jesus sendo indagado acerca do divórcio. A questão do divorcio tinha um papel importante nos dias de Jesus, tanto quanto em nossos dias. No tempo de Jesus, descrito por Mateus, esta discussão tinha um significado recente: Herodes havia recentemente se divorciado de sua esposa, e estava vivendo com a mulher de seu irmão  (Mc 6.18)

Jesus ao responder a pergunta dos fariseus, como de costume, mencionou a Palavra de Deus – devemos aprender com o Senhor, sempre que precisamos responder sobre algo devemos ir às Sagradas Escrituras.
O Senhor Jesus, ao responder a eles, relembrou que, no inicio, Deus ao instituir o casamento, o fez para ser indissolúvel, pois através dele, duas pessoas se tornam em uma só.

Os fariseus insistiram na pergunta: “... Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la.” (v.7).
Jesus ao responder corrigiu a colocação dos fariseus mandou, por permitiu:
“Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.”(v.8)

As palavras de Jesus enfatizando a dureza dos corações humanos, coloca a questão no plano original de Deus, no qual o casamento deve ser uma união permanente. A resposta de Jesus diz que a solução deste problema não está  na questão legal, em tradições ou em soluções humanas, mas, sim, no Plano de Deus (Gn 2.24).

A permissão da carta de repudio, no tempo de Moisés, era um artifício para proteger as mulheres tratadas com maldade por homens inescrupulosos. Os lideres religiosos haviam tomado a permissão de Moises, e a mencionavam como um mandamento, fazendo da fragilidade humana uma justificativa para se desviar do plano e propósito de Deus.

Deus rejeita o divórcio pelas seguintes razões:
  • O casamento é uma instituição divina, que Deus estabeleceu para ensinar seus filhos sobre seu relacionamento com Ele (Gn 1.27; Mt 19.4)
  • O casamento por ser ordem clara de Deus, leva Sua marca (Mt 19.4-5)
  • O casamento une duas pessoas em uma só carne, testificando sobre o propósito que Deus tem para a mais intima união – Ele nos criou para sermos unidos à Nele.

Segundo as palavras do Senhor Jesus, o divórcio nunca será a opção de Deus. De fato Deus odeia, repudia o divórcio (Ml 2.16). No entanto, se o divórcio ocorrer por qualquer razão, Deus deseja restaurar a pessoa que experimentou esta tragédia, precisa haver arrependimento e desejo de reconciliação com Ele.


 PRECISO DO CONSELHO E AMOR DOS DOIS
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe.”(Pv 1.8 – ARC)

O titulo deste tópico é deveras significativo, pois a grande maioria dos adolescentes em nossos dias, pensam que não precisam do conselho de seus pais. Mas, a Palavra de Deus nos ensina que precisamos.

Nos versículos que antecedem este encontramos:
“Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel.
Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência; para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a eqüidade;para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso. Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios. O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.
Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.”(Pv 1.1-8 – ARA)

Se quisermos sermos sábios, devemos obedecer a Palavra de Deus, ela nos fará crescer em prudência e habilidades.
O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.

 Temer a Deus e obedecer Suas ordenanças, é imprescindível aos que desejam a sabedoria. Quando se fala em principio, é o “ponto do começo”, ou seja, “o ponto principal”, no original essa expressão sugere mais do que uma posição cronológica. É a parte principal e mais importante do conhecimento, por isso a sequência do versículo diz: os loucos desprezam a sabedoria e o ensino, pois sem o temor a Deus não se adquire a sabedoria e prudência e o bom siso.

Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.” (Pv 1.1-8 – ARA)
É necessário entendamos a diferença entre o caminho do bem (sabedoria, ouvir) e o caminho do mal (pecado, desobediência).
Os pais, no modelo bíblico, são professores dos filhos para ensinar o temor à Deus (Pv 6.20; Os pais devem instruir os filhos no lar de acordo com os princípios estabelecidos na Palavra de Deus (Dt 6.6,7)

EFEITOS COLATERAIS DE UMA SEPARAÇÃO
As atitudes falam mais alto do que as palavras, e isso é especialmente verdadeiro no lar. As crianças aprendem valores morais e prioridades observando como seus pais agem e reagem todo os dias. Se os pais expressarem reverencia e obediência a deus, as crianças absolverão estas atitudes.

Nisso vemos, quão grande prejuízo uma separação causa aos filhos. Divisão não somente no espaço físico, mas principalmente em seu emocional, e inevitavelmente tendem a tomar partido pelo pai ou pela mãe.

Porém, segundo o modelo de Deus, não deve ser assim. Os filhos devem obedecer ao pai e a mãe.
É uma ordenança divina, o relacionamento de pais e filhos existe no SENHOR e a implicação disso é que pais e filhos estão sob a autoridade de Jesus Cristo (Ef 6.1).

Os filhos devem obedecer aos pais, sem distinção, pois isto é “justo” aos olhos de Deus, conforme nos vemos no quarto mandamento (Ef 6.1,2)

Com base no mandamento divino devemos valorizar a família que Deus nos deu, honrar aos pais, é respeitá-los, ter carinho por eles, reconhecendo o quanto eles se privam e se doam para nos proporcionar teto, vestes, alimentação, entretenimento, estudo, etc.

CONCLUSÃO
“Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe. Porque diadema de graça serão para a tua cabeça e colares para o teu pescoço.” (Pv 1.8,9 – ARA)

Receber instruções dos pais não deve ser um fardo ou aborrecimento, mas uma oportunidade de desenvolvimento, um meio de aumentar sua atratividade e habilidade para fazer-nos sábios e prudentes.
O vers. 9, menciona colares, na antiguidade colares de ouro em torno do pescoço eram um sinal de dignidade política (Gn 41.42; Dn 5.7, 16,29), neste versículo em particular, a obediência aos pais é a maneira mais segura de tornar-se eminente em tudo o que fizer, diante de Deus e da sociedade.
Quer ter sucesso em tudo o que fizer? Ouça os conselhos de seus pais, honre-os.
Honrar aos pais é o único mandamento de Deus com promessa.


Fonte:Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva 

sábado, 4 de agosto de 2012

TEMA: Vivendo em Família


LIÇÃO 6 – RELIGIÕES DIFERENTES. EM QUEM ACREDITO?


 OBJETIVO
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Distinguir obediência e submissão de opressão e destinação.
Reconhecera superioridade da Palavra de Deus em relação às regras arbitraria de pais que não temem ao SENHOR.
Manter-sena fé em Cristo, ao mesmo tempo em que respeita a orientação religiosa de sua família.


PARA REFLETIR
“Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor.”(Mt 10.37 – NTLH)

Digitei o versículo completo, pois o Senhor Jesus está ensinando que devemos primar pelo reino dos céus. Devemos tomar cuidado, e explicar isso aos nossos alunos. Pois o ensino de Jesu deixa claro que não é necessário abandonar nossos parentes para seguir a Jesus, mas sim que se eles forem um empecilho para nós O servimos, devemos dar preeminência a Deus, não quer dizer deixá-los ou ir embora de casa, mas continuar servindo ao SENHOR mesmo se eles se opuserem.


TEXTO BÍBLICO: 2 Cro 34.1-6


INTRODUÇÃO
O rei Amon, pai de Josias foi extremamente idólatra, perverso, sem nenhuma virtude redentora, isso resultou em ser assassinado. Seu filho Josias, em um agradável contraste,  colocou seu coração para servir a Deus, e foi  um dos mais bondosos e sinceros dos reis de Judá.


CADA UM POR SI E DEUS POR TODOS
O professor deve estar atento as estes chavões, para que não seja passado ao adolescente (que em seu intimo já traz um “quê” de revolta) uma forma pejorativa do que verdadeiramente queremos ensinar.

Primeiro vejamos a distinção entre obediência/submissão e opressão/destinação
Segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa:

Obediência
1. Ato ou efeito de obedecer
2. Condição ou qualidade de obediente
3. Submissão completa; sujeição,

Ou seja, não tem como sermos obedientes se não nos submetermos. Isso é evidente não somente no âmbito familiar, mas também profissional e espiritual. Quando temos uma profissão também temos de submeter as ordens de superiores e obedecer. No espiritual da mesma forma, se não nos submetermos a Deus, jamais o obedeceremos.

Opressão
Ato ou efeito de oprimir
1. Estado, condição de quem ou daquilo que se encontra oprimido
2. Sensação desagradável de falta de ar, de sufocamento, de abafamento (por problemas físicos, psicológicos ou morais)
3. Sujeição imposta pela força ou autoridade; tirania, jugo
4. Constrangimento ou pressão moral; coação

Neste caso, há graves lesões morais, emocionais e psicológicas, quando há opressão. De maneira nenhuma tal procedimento pode haver no seio de uma família, ainda mais se professam servir a Cristo.
Mas mesmo que haja, Deus é poderoso para agir e libertar (como fez comigo) desde que tenhamos um coração sincero para com Ele, e haja desejo em servi-LO.


Destinação
Ação ou efeito de destinar (-se)
1. Meta a atingir; local a alcançar; destino, direção
2. Objetivo ou fim para o qual se reserva algo; destino

Segundo as Escrituras, não existe alguém destinado a esta ou aquela sorte. É individual, mesmo quando o pai é mau e totalmente corrupto, o filho pode ser bom, como o caso de Josias. Também não é caso que deus destine um para o céu e outro para o inferno. Não e Não. È escolha pessoal e individual de cada pessoa.

O rei Josias
Quando o rei Amon morreu, Josias tinha apenas 8 anos, e começou a reinar. Nesta época, os meninos eram considerados homem quando atingiam a idade de 12 anos. Ao completar 16 anos, Josias vendo a idolatria em que se encontrava Judá em consequência do reinado de seu pai, compreendeu a responsabilidade de seu cargo e mesmo em idade tão precose, demnostrou ter mais sabedoria que muitos reis mais velhos que o precederam, pois havia decidido buscar a Deus e servi-LO de todo o coração.

Enfatize ao adolescente que sua idade não é um empecilho para que venha servir a Deus, depende somente de cada um o servir ou não a Deus. Josias em tenra idade, varreu toda idolatria de seu pais, o templo foi restaurado e o culto a Deus restabelecido..

Josias significa “Dado pelo SENHOR”. Na verdade foi concedido por Deus à nação, em uma época de extrema maldade, e de grande necessidade da nação judaica.

Assim vemos que apesar de seu pai ser possessivo e cruel, isso não afetou sua fé em Deus, e nem deixou de servir a Deus. Por esta razão Deus o honrou, colocando-o no trono de Judá e fazendo prospero o seu reinado.


NADA DE ENFRENTAMENTOS
Professor (a) pergunte ao adolescente:
O que acha ser o maior desafio para o capitão dum navio?Atravessar em segurança a imensidão do oceano?
Geralmente não. A maioria dos naufrágios ocorre perto da costa, não em mar aberto. Realmente, atracar um navio ao cais pode até ser mais perigoso do que aterrissar um avião. Por quê?

Porque antes o capitão tem de evitar todos os perigos que um determinado porto pode apresentar. Precisa levar em conta correntes submarinas e, ao mesmo tempo, cuidar para não abalroar outros navios. Também tem de contornar bancos de areia, rochas ou destroços de navios naufragados. E, para piorar a situação, ele pode estar fazendo sua primeira visita ao porto.

Para superar esses problemas, o capitão sábio talvez procure os serviços de um navegador que conhece bem as águas locais. O navegador fica na ponte de comando ao lado do capitão e lhe dá orientações peritas. Eles analisam os perigos e guiam o navio pelos canais estreitos até o porto.

A perícia valiosa do navegador ilustra a ajuda inestimável disponível para os adolescentes cristãos que têm de lidar com os desafios da vida. Que ajuda é essa? Por que os adolescentes necessitam dela?

Voltemos à ilustração do navio. Se você é um adolescente, pode ser comparado, em certo sentido, ao capitão dum navio, porque um dia você assumirá o comando da sua vida. Seus pais são como o navegador, pois procuram ajudá-lo a lidar com algumas das situações mais difíceis que terá de enfrentar. Durante a adolescência, porém, talvez ache difícil aceitar os conselhos que seus pais lhe dão. Por que se dá isso?

O problema muitas vezes tem que ver com o coração. O coração figurativo pode levá-lo a querer aquilo que é proibido, ou protestar contra qualquer coisa que pareça restringir a sua liberdade. “A inclinação do coração do homem”, diz a Bíblia, “é má desde a sua mocidade”.

Deus deixa claro que você se confronta com um verdadeiro desafio. “O coração é falso como ninguém”, adverte ele. Além de abrigar desejos errados, o coração pode enganar um adolescente, fazendo-o pensar que ele sabe mais do que seus pais, embora eles tenham muito mais experiência. No entanto, há bons motivos para procurar a ajuda dos pais ao atravessar os difíceis anos da adolescência.


Por que obedecer aos pais?
Acima de tudo,Deus, o Originador da família, diz que você deve acatar a orientação dos pais. Visto que Deus mandou que seus pais tomassem conta de você, ele lhe dá o seguinte conselho: “Filhos e filhas, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo.” (Ef 6.1-3 – NTLH)

Embora você já seja adolescente, seus pais ainda têm a responsabilidade de orientá-lo, e você, por sua vez, tem a obrigação de prestar atenção ao que eles dizem. Quando o apóstolo Paulo escreveu que os filhos devem obedecer aos pais, ele usou uma palavra grega que pode ser aplicada a filhos de qualquer idade.

Muitos homens fiéis da antiguidade continuaram obedecendo aos pais muito tempo depois de se tornarem adultos. Jacó, embora já fosse um homem maduro, compreendeu que devia obedecer à ordem de seu pai, de evitar casar-se com uma mulher que não fosse adoradora de Deus. (Gn 28.1, 2) Sem dúvida, Jacó viu que a decisão de seu irmão, de casar com mulheres cananéias pagãs, havia causado muita mágoa aos seus pais. — Gênesis 27.46.

Além de terem a obrigação bíblica de orientá-lo, seus pais cristãos são provavelmente os mais habilitados para aconselhá-lo. Isso se dá primariamente porque conhecem muito bem a você e com certeza têm-lhe demonstrado profundo amor por muitos anos. Assim como o navegador do navio, eles têm experiência. Conhecem os “desejos pertinentes à mocidade”, pois já passaram por isso. E como verdadeiros cristãos, viram pessoalmente o valor de seguir os princípios bíblicos.

Por isso não os confronte. Fazendo isso, você desagrada a Deus e peca. A ordenança de Deus é:
“Respeite o seu pai e a sua mãe, para que você viva muito tempo na terra que estou lhe dando.”  (Ex 20.12 – NTLH).


SAIBA SEPARAR AS COISAS
Pode ser que alguém esteja perguntando:
Devemos obedecer os nossos pais incrédulos?

Mesmo que os pais não sejam crentes, não podemos desafiá-los ou desrespeitá-los.
Apesar de todos os obstáculos que o diabo coloca no caminho dos jovens, alguns demonstram a pureza de coração para se submeterem ao Senhor na sua juventude (Ec 12.1). Devemos agradecer a Deus pelos jovens fiéis.

Alguns desses jovens e adolescentes se encontram sozinhos nas suas famílias, sem nenhum apoio dos seus pais. Pais incrédulos ou afastados de Deus não guiam os filhos no caminho de Deus e podem até atrapalhar a jornada do jovem discípulo. Mas mesmo nestes casos, o filho não deve confrontar-se com os pais.

Deus ordenou as relações humanas pela definação divina de diversos papéis. Estes papéis não determinam o valor de uma pessoa diante do Senhor, nem identificam superioridade moral ou espiritual. Os princípios de Deus governam relacionamentos entre seres humanos nesta vida, e devem ser respeitados por todos.

Antes de considerar a situação de filhos e pais, vamos examinar as instruções de Deus sobre algumas outras relações humanas. Desta maneira, ficará mais fácil compreender a vontade dele para os filhos de pais descrentes.
● Submissão aos oficiais do governo. O Novo Testamento foi escrito durante o domínio do governo romano e seus imperadores pagãos e cruéis. Pedro falou para os cristãos sujeitarem-se às autoridades do governo (1 Pedro 2:13-17). Paulo ensinou a mesma coisa (Romanos 13.1-7).
● Submissão aos senhores no trabalho. Os cristãos sempre devem ser bons funcionários, mesmo quando os seus superiores não forem pessoas boas e justas (1 Pedro 2.18-20).
● Submissão ao marido. As mulheres devem ser submissas aos maridos. Mesmo se o marido for descrente, a mulher deve obedecê-lo (1 Pedro 3.1-2).
● E os filhos? Com estes exemplos, torna-se fácil entender que filhos de pais incrédulos ainda devem ser submissos. A instrução dada em Efésios 6.1-3 aplica-se geralmente aos filhos, tanto de pais cristãos como de pais descrentes.

O apóstolo Paulo escreveu: "Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6.2-3).

Qual é a diferença entre obedecer e honrar nossos pais? O que está envolvido com honrar pai e mãe? Honrar, como a palavra grega sugere, significa valorizar ou considerar altamente, ter em grande estima. Um filho pode submeter-se à vontade de seus pais sem tê-los em alta consideração. Seu motivo para submissão pode ser egoísta por natureza. As Escrituras revelam-nos que a obediência do filho deverá originar-se da alta estima que ele tem por seus pais. Pais nem sempre agem de tal modo que encorajem o respeito de seus filhos, mas os filhos deverão estimar seus pais altamente ... por causa dos mandamentos de Deus a este respeito.

Certamente honrar pai e mãe incluirá obediência, mas esta responsabilidade acarreta muito mais. Os filhos deverão dirigir-se a seus pais com respeito, sem grosseria, sarcasmo ou ridículo. Os filhos demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer. Os escritor de Provérbios aconselhou: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier a envelhecer" (23.22). Os filhos honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas do lar que têm que ser feitas diariamente.

Jesus ensinou que honrar os pais envolvia apoio financeiro em casos de necessidade. Os fariseus criticaram os discípulos de Jesus porque eles não lavavam as suas mãos antes de comer, como exigia a tradição dos antigos. Jesus respondeu observando que os fariseus, eles próprios, invalidavam os mandamentos de Deus de modo a manter suas próprias tradições (Marcos 7.1-8). Com exemplo de sua prática, Jesus citou da Lei de Moisés o mandamento para honrar pai e mãe. Ele observou que os fariseus tinham concebido a tradição pela qual invalidavam este mandamento. Os fariseus ensinavam que um homem poderia declarar como "Corbã" parte dos seus bens com os quais deveriam ajudar seus pais. "Corbã" significava que aqueles bens estavam dedicados ao Senhor e, assim, "santificados," não podiam ser usados para sustentar seus pais. A pior parte desta tradição era que o homem que assim declarasse seus bens como "Corbã" poderia ficar com estes bens e usá-los para si! É fácil de ver que o ponto desta tradição era simplesmente evitar a responsabilidade de uma pessoa para com pai e mãe. A reprovação de Jesus ilustra claramente que a responsabilidade por honrar pai e mãe também incluía assistência financeira quando necessitada.

Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos filhos em cuidar de seus pais idosos. Falando da igreja ajudar as viúvas, ele instruiu: "Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus ... ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente" (1 Timóteo 5.3-4, 8).

Nesta passagem, Paulo usou a palavra "honrar" no sentido de auxílio financeiro (veja o versículo 16). Ao mesmo tempo, ele asseverou claramente o dever dos filhos de ajudar ("honrar") seus pais. Tal auxílio é também uma forma de compensação pelo que os pais fizeram por seus filhos. A importância desta responsabilidade é vista na afirmação de Paulo que o crente que não cuida dos membros de sua própria família negou a fé. É evidente que as responsabilidade de um jovem para com pai e mãe não termina quando ele sai de casa.
  
CONCLUSÃO
Em conclusão, é impossível servir a Deus aceitavelmente enquanto se negligencia os próprios pais! Não se pode honrar a Deus enquanto se recusa a obedecer Seus mandamentos, incluindo o dever de honrar seus pais.

Enfatize ao adolescente que não podemos nos deixar influenciar pelos erros e religião de nossos pais, mas nem por isso temos de enfrentá-los, ou desrespeitá-los. Digo isso por experiência própria. Meus pais eram da umbanda, mas aceitei a Jesus com seis anos de idade.

Minha mãe para não dizer que não queria que eu fosse à igreja, dizia que tinha de fazer as tarefas antes. Eu me levantava cedo, fazia tudo e ia para a igreja. Assim cresci servindo ao Senhor. Hoje estou com 44 anos, todas as minhas irmãs e irmãos estão na Igreja, fui evangelizando-os, ela ainda não, mas creio que o SENHOR a salvará.

Deus jamais desampara aquele que deseja servi-LO, e com certeza dará estratégia e sabedoria a cada um para que possa agir sem desrespeitar aos pais e nem desobedecer a ELE.

FONTE: Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva 

TEMA VIVENDO EM FAMÍLIA


LIÇÃO 5 – VIVER É FACIL, DIFICIL É CONVIVER


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Respeitar a privacidade individual de cada pessoa, aprendendo a                              valorizar o convívio familiar.


Para refletir
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”  (Hb. 12:14 – ARC)

Um relacionamento correto com Deus através da santificação, faz com que possamos nos relacionarmos melhor com nosso próximo.

Texto Bíblico: Gn. 37.1-36; 2 Re. 5.1-19.

Introdução
Devemos estar alertas espiritualmente, contra os seus ataques de satanás, através de orações e luta espiritual contra o diabo, que esta querendo roubar a coroa da vida eterna dos que estão vivenciando uma verdadeira vida cristã na presença de Deus, e o maior perigo de nossos dias é a falta de união.

O adolescente pode e deve influenciar os que o cercam
Poderíamos falar sobre a necessidade de seguir a paz com todos. E segundo as palavras de Jesus no seu sermão da montanha, ninguém pode ser um pacificador à menos que seja antes alguém humilde, (completamente vazio de si mesmo, vazio de justiça própria, que não busca os seus interesses, mas sim o interesse dos outros, humilde).

Ninguém pode promover a paz por meio de propósito egoísta.
Ninguém pode ser um pacificador à menos que antes derrame as suas lágrimas ao contemplar com profundidade da decadência moral e espiritual que ele mesmo, juntamente com todas as nações se encontra.

Ninguém pode promover a paz sem ter fome e sede de justiça Divina.
Ninguém pode promover a paz sem praticar a misericórdia. É necessário muitas vezes perdoar os que nos tem ofendido, perdoar os nossos devedores.
Ninguém pode promover a paz sem possuir um coração reto e limpo, diante dos homens e diante de Deus.

O adolescente também é parte do Corpo de Cristo, e deve conscientizar-se de que como Tal, deve sentir amor pelos que estão sem Cristo, principalmente se for um familiar.
Aquele que segue a paz é aquele que renuncia a tudo na vida, afim, de seguir a Jesus. Enquanto há vida, há esperança de tomar pela graça de Deus tal atitude. Ele, e somente Ele é a nossa paz. “Eu vos deixo a paz, a minha paz  vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá, não se turbe o vosso coração, nem se atemorize?”(Jo.14.27).

“Justificado, pela fé em Cristo, temos paz com Deus”.(Rm.5.1)
É exatamente isto que a humanidade precisa. Nunca haverá paz entre os homens, enquanto houver inimizade entre os homens e Deus.

Segui a paz com todos.
Segui os passos de Jesus, e ir chamando outros à fazerem a mesma coisa. Convidando a todos para a festa, para as bodas do Senhor. Jesus vem, aleluia!!!
Quando olhamos para a paz por este prisma, entendemos que tem tudo haver com santificação, pois ninguém poderá segui-la, sem um caráter transformado.

Segui...  a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor.
A Santificação é a identidade do verdadeiro Cristão.
Santificação. É um mandamento de Deus.
Santificação. É o dever de todo Homem.

Santificação - É o privilegio e o alvo do Cristão.
Santificação. É um mandamento de Deus. (Hb.12.14).
Espera-se que aquele que nos faz uma exigência, tenha em si mesmo a qualidade exigida.
Imaginemos que um alcoólatra diga ao filho. Filho, você não pode beber! Ora, que valor terão tais palavras?
Imaginemos que um pai diga ao filho. Filho, respeite a mamãe! Mas o pai não dá exemplo. Tais palavras tenham algum efeito?

Deus exige, segui a santificação sem a qual ninguém verá a minha face.
Eu não posso exigir que você seja santo, eu não sou a pessoa qualificada há fazer isto, eu não tenho as credenciais necessárias, eu sou apenas mais um entre milhares de pecadores.
É Deus quem exige, Ele é a pessoa mais que adequada há fazer isso.

“Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos exércitos, toda a terra está cheia da sua glória”.(Is.6:3).
Deus é por necessidade e por essência, Santo.
O seu próprio Ser é a única fonte e padrão do bem, portanto, eticamente o que Ele quiser é justo e reto. Não há padrão para Deus, Ele por si é o padrão do que é reto.
Deus não se encontra debaixo de uma lei de santidade, Ele por si mesmo é a lei de santidade.
Deus é tão puro de olhos que não pode ver o mal. Não pode vê-lo sem aversão, repulsa, e abominação.

Ninguém que carrega o fardo do pecado sobre seus ombros verá a face de Deus na glória eterna. Precisamos fazer como O Peregrino do livro de John Bunyan, lançar o fardo dos nossos pecados sobre a cruz de Cristo e viver pela fé no Filho de Deus.

Você alimenta a esperança de ver a face de Deus?
Este é o mandamento e o conselho gracioso de Deus.
Sede santos, porque eu sou santo.   (I Pe.1:16).

Santificação. É o dever de todo Homem. (Hb.12.14).
Os pecadores podem ser divididos em dois grandes grupos. Aqueles que admitem o seu próprio pecado, e aqueles que não admitem. Dentre aqueles que admitem serem pecadores, podemos ver dois outros grupos. Aqueles que toma uma atitude com relação a isto, e aqueles que nada fazem a respeito. ( Mike Renihan)

O homem sensato e humilde é aquele que entende ser pecador,  que entende que está ofendendo a santidade de Deus todas as vezes que peca, ele odeia o pecado porque Deus o odeia, e ele o confessa e o abandona.

Se alguém não deseja agora, ser santo em todo modo de viver, por qual razão desejaria ser, no grande dia do Senhor? E se deseja estar no céu precisa viver em união, ou acha que haverá repartições no céu para colocar aqueles com quem você não se “dá”?

Oh!Quão bom e quão suave e que os irmãos vivam em União!
A união e agradável e preciosa. A igreja de Cristo não deve ter nenhuma barreira de nacionalidade, raça, cor, nível de educação, idade, aparência, inteligência ou posição social. Como vemos, a igreja e composta de diversos tipos de pessoas, e muitas vezes, quando as diferenças são levadas em conta, a união é rompida.

A união faz da igreja um exemplo para o mundo.Procure reduzir os conflitos,e aumentar a harmonia.Procure desfazer “muros de separação”,e construir “pontes de união.
Infelizmente, existem pessoas que causam desunião por assuntos sem importância,e que adoram depreciar, ridicularizar e desacreditar os outros.
Existem também aqueles que se incomodam com o sucesso alheio.
Mas na igreja de Cristo não deve ter nenhuma desunião, temos que estar unidos numa só fé, num só amor.
Jesus e o nosso alvo,e um dia estaremos todos juntos.Cristão,lembre-se que a nossa luta não e contra nossos irmãos,mas contra o diabo e suas potestades. Não podemos esquecer disso

.”Aquele que aborrece a seu irmão e homicida”(1 Jo. 3:15;4:8,20).
“Ainda que eu falasse a língua dos anjos, e não tivesse amor,NADA SERIA;e ainda que a minha fé remova montanha e estremeça templos,se eu não souber amar,NADA SEREI(1Cor.13:1,2).
Amados,devemos viver EM PAZ UNS COM OS OUTROS, apesar de nossas diferenças.Paremos de olhar falha nos outros,e olhemos para as virtudes.
Concentremos-nos, naquilo que nos une!
Quando começar a ver defeito em todo lugar, e a ver maldade em tudo e em todos, peça ao Senhor para criar em ti um coração puro, e remover este mal de seu coração, e volte a concentrar-se em sua vida.

O pior defeito é concentrar-se na falha dos outros.
Eu possamos viver em harmonia, pois a diferença não e tão importante quanto o nosso compromisso com Aquele a quem servimos.

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.(Jo.13:35)
Mas é condicional, "se vos amardes".Se não se amam, não são discípulos.

"Quem comigo não junta espalha" (Mt.12:30)

E o que espalha é o que se subdivide, o que prolifera, o que desune.
Seremos de Cristo verdadeiramente se nos juntarmos, se não espalharmos, se não provermos a desunião, a descrediblidade, se não praticarmos a intolerância, se não nos separarmos.

"Que todos seja um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17:21).

Conclusão 
Então, as palavras estão dadas, a iniciativa da união deve partir de todos os que lêem e que ouvem e se atentam para esta necessidade.
Os que não ouvem esta voz e que insistem em promover a divisão , a desunião, o ataque e a ofensa às demais pessoas que confessam Jesus Cristo a partir de suas realidades, não são discípulos, espalham, e promovem , não a crença em Jesus , mas a descrença. Os fatos falam por si. E então, de que lado você está?



fONTE:Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva