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sábado, 24 de novembro de 2012

LIÇÃO 8


ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2012
Tema: Cartas que ensinam
Comentarista: Ciro Sanches Zibordi

 “FICAR” OU SANTIFICAR-SE?

Objetivo

Entender os conselhos paulinos na Epistola aos Tessalonicenses, conscientizando-se de que o servo de Deus (independente da faixa etária) deve ter uma vida separada (santa), afim de que possa agradar a Deus.


Para refletir
E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.(1 Ts. 5:23 – ARC)

O alvo dessa oração do apostolo Paulo é a santificação total dos que se convertem à Deus, que todo o nosso corpo, alma e espírito sejam santificados para uso e posse de nosso SENHOR..


Texto Bíblico: 1 Ts. 4:1-7.

Introdução
A esperança de todos que obedecem a Deus, que acreditam sem reservas na Sua existência e no seu poder, está na vinda de Jesus, até porque se já estiverem mortos no dia do Senhor, serão ressuscitados (I Ts. 4:16); se ainda estiverem vivos, Jesus os levará com Ele (I Tess. 4:17).
Por esta razão vamos estudar a palavra de Deus para não sermos enganados


O que é o Arrebatamento da igreja?A palavra “arrebatamento” não aparece na Bíblia. O conceito de Arrebatamento, entretanto, é claramente ensinado nas Escrituras. O Arrebatamento da igreja é o evento no qual Deus remove todos os crentes da terra para abrir caminho para que Seu justo julgamento seja derramado sobre a terra durante o período da Tribulação. O Arrebatamento é descrito principalmente em I Tessalonicenses 4:13-18 e I Coríntios 15:50-54. I Tessalonicenses 4:13-18 descreve o Arrebatamento como Deus ressuscitando todos os crentes que já morreram, dando a eles corpos glorificados. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:16-17).

I Coríntios 15:50-54 focaliza na natureza instantânea do Arrebatamento e nos corpos glorificados que receberemos. “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:51-52).

O Arrebatamento é o acontecimento glorioso que devemos todos esperar ansiosamente. Finalmente ficaremos livres do pecado. Estaremos para sempre na presença de Deus. Há excessivo debate a respeito do significado e magnitude do Arrebatamento. Esta não é a intenção de Deus. Mas ao invés disso, no que diz respeito ao Arrebatamento, Deus quer que “encorajemos uns aos outros com estas palavras.”

Quem participará do arrebatamento?
Serão ARREBATADOS somente os salvos, os que crêem em Jesus como seu Salvador e Senhor, conforme Atos 1:10 a 12 . Importante notar que não se trata simplesmente o fato de ser membro de uma Igreja; isto não é credencial para ser arrebatado. A distinção entre nós, homens, é ser filho de Deus em Cristo Jesus, é vier em santidade. É a relação da fé salvadora em uma vida de plena comunhão com Deus.

E será na seguinte ordem, conforme 1 Ts. 4: v.16, Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; v.17, os que estiverem vivos por ocasião de Sua vinda, serão arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares.

Deus nos chamou para santificação
Continuem progredindo(4:1-2).
Ao ouvir o evangelho de Cristo e ao recebê-lo como a palavra de Deus e não como a dos homens (veja 1 Ts 2:13), os tessalonicenses aprenderam a maneira pela qual deviam viver e agradar a Deus (4:1). O evangelho revela "a justiça de Deus", ou seja, tudo aquilo que Deus julga necessário que saibamos, a fim de vivermos vidas que lhe sejam agradáveis e que levem à vida eterna (veja Rm 1:16-17; 2 Pe 1:3-4). Estes irmãos foram "inteirados" nas instruções do Senhor Jesus (4:2; veja Mateus 28:18-20), e precisavam continuar "progredindo cada vez mais" (4:1). A vida cristã não é o resultado do mero conhecimento da vontade de Deus, e sim da prática desta vontade (veja Tg 1:22-25).


Da santidade (4:3-8).
O ensino do evangelho visa a vontade de Deus para nos santificar (4:3; veja 1 Pe 2:4-5, 9-10). "Santificar" (e assim, "santo," "santidade," etc.) literalmente quer dizer "separar", e significa que Deus, pelo evangelho, separa do mundo para salvação as pessoas que lhe obedecem (veja Hb 5:9; 2 Ts 2:13-14; 1 Pe 1:14-16). Quem é santo se disciplinará na vontade de Deus em todos os aspectos da sua vida, mas aqui Paulo fala explicitamente de santidade nas relações sexuais. A ordem de Deus é que o cristão não participe de prostituição, ou seja, relações sexuais antes de casar ou com quem não é seu cônjuge (4:3).
Estas não são meras recomendações de Paulo baseadas na ética ou na moralidade, e sim são mandamentos de Deus, visando a disciplina e a santidade do corpo e da mente, pois até "o desejo de lascívia" não cabe a pessoas que conhecem a Deus (4:4-5).

O cristão se afastará da sensualidade do mundo, sabendo que Deus vai julgar toda impureza, quer seja pública, quer seja em particular (4:6-8; veja Hb 4:12-13).


Do amor fraternal(4:9-12).
Nunca é possível amar demais, e mesmo que os irmãos já fossem instruídos e estivessem fazendo bem na prática do amor fraternal, Paulo achou necessário exortá-los a progredir (4:9-10). Ele lhes deu exemplos de como aplicar o amor em suas vidas: vivendo sua própria vida de maneira que não perturbassem a outros (veja Rm 12:17-18, 13:13-14), e trabalhando para suprir as suas necessidades e as de outras pessoas (veja Ef 4:28), para que não viessem a ser um peso a ninguém (4:11-12).


Conclusão
Esperem a chegada do dia de deus, e façam o possível para apressá-lo. Nesse dia os céus serão destruídos pelo fogo, e os elementos se derreterão entre chamas, porém nós esperamos novos céus e nova terra que deus nos há prometido, nos quais tudo será justo e bom.
Por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou. Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.(Rm 8:1-23).

Mantenhamos firmes a nossa esperança e confiança. Ruminemos a palavra que nos fortalece o espírito e andemos em novidade de vida, porque o nosso esposo vem buscar uma noiva sem mancha e sem ruga, mas gloriosa.

Suportemos as aflições como bons soldados e nos ajudemos mutuamente nas nossas necessidades, sejam elas quais forem. Alegremos o coração do nosso amado Jesus, permitindo que Ele tenha pronta a resposta da Sua oração feita há tantos anos atrás: Que todos sejam um, como tu, ó pai, o és em mim, eu eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. (Jo 17:21).

Se formos um, quem poderá nos vencer? Ó, Senhor, derrama sobre nós este espírito de unidade! E junto cantaremos:

Jesus, sim, vem do céu, em glória Ele vem!
Ecoa a nova pelo mundo além;
Oh esperança que a Sua Igreja tem!
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Nossa esperança é Sua vinda
O Rei dos reis vem nos buscar;
Nós aguardamos, Jesus, ainda,
Até a luz da manhã raiar.
Nossa esperança é Sua vinda
O Rei dos reis vem nos buscar;
Nós aguardamos, Jesus, ainda,
Até a luz da manhã raiar.

Jesus, sim, vem, os mortos esperando estão;
O grande momento da ressurreição
E do sepulcro em breve se levantarão!
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Jesus, sim, vem do céu cercado de esplendor,
Aniquilando a corrupção e a dor,
Quebrando os laços do astuto usurpador,
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Jesus, sim, vem, completamente restaurar
O mundo que se arruína sem parar;
Sim, todas as coisas vem depressa transformar
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Jesus, sim, vem, e sempiterna adoração
Daremos nós ao Rei de coração;
Ao grande autor da nossa eterna salvação,
Dai glória a Deus, Jesus em breve vem!

Fonte :  Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva

sábado, 17 de novembro de 2012

Lição 7 -VISTA O SOBRETUDO MEU FILHO!



4º Trimestre 2012
Tema: Cartas que ensinam
Comentarista: Ciro Sanches Zibordi


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Inteirar-se do conteúdo e propósito Carta ao Colossenses, conscientizando-se que o servo de Deus deve conscientizar-se da necessidade de buscar os dons espirituais, principalmente o fruto do Espírito.
* Tem uma dinâmica no final pra você  dar uma aula diferente neste domingo

Para refletir
“E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, {ou amor} que é o vínculo da perfeição.”(Cl. 3.14 – ARC)

Quando Cristo é tudo em nós, as mais preciosas qualidades aparecem, o amor flui em nosso coração e o Nome do Senhor é glorificado em nossas vidas.

Texto Bíblico: Cl. 3.1-16

Introdução
O amor de Deus por você é incondicional e eterno.
Acolha essa verdade em seu coração para que Deus entre em sua vida com Seu amor ímpar, ininteligível; basta você abrir a porta do seu coração para que Ele entre e você comece a experimentar uma nova vida, plena de amor, paz, alegria.
Deus, em Sua infinita misericórdia, ama você, como você é, na situação em que você se encontra.
Então, transmita esse amor aos que se aproximam de você no dia de hoje e sempre.
Ele é o vínculo da perfeição. 
O nosso amor é imperfeito, mas o “AMOR DE DEUS é o Vínculo da Perfeição!

Epistola aos Colossenses
Autor: Paulo
Data:Cerca de 61 d.C.
Tema:A Supremacia e Suficiência de Cristo. Os Colossenses estavam propensos à rituais e cerimônias, bem como a culto a anjos. Paulo trata do assunto apresentando-lhes o incomparável caráter de Cristo, bem como Sua Supremacia sobre todas as coisas sejam visíveis ou invisíveis.
Palavras-Chave:plenitude, conhecimento, sabedoria, mistério.

Contexto Histórico e Data
Paulo nunca tinha visitado Colossos, uma pequena cidade na província da Ásia, cerca de 160 km de Éfeso. A igreja foi uma conseqüência de seu ministério de três anos em Éfeso, por volta de 52-55 d.C. (At 19.10; 20.31). Epafras, um nativo da cidade e provavelmente convertido pelo apóstolo, talvez tenha sido o fundador e líder da igreja (1.7-8; 4.12-13). A igreja aparentemente se reunia na casa de Filemom (Fm 2).

Estudiosos conservadores acreditam que esta carta foi escrita em sua primeira prisão romana, por volta de 61 d.C.
Em algum momento da prisão de Paulo, Epafras solicitou sua ajuda para lidar com a falsa doutrina que ameaça a igreja em Colossos (2.8-9). Aparentemente, essa heresia era um mistura de paganismo e ocultismo, legalismo judaico e Cristianismo. O erro parece com uma antiga forma de gnosticismo, que ensinava que Jesus não era nem completamente Deus e nem completamente homem, mas apenas um dos seres semi-divinos que ligavam o abismo entre Deus e o mundo.

Conteúdo
Nenhum outro livro do N.T. apresenta mais completamente autoridade universal de Cristo ou a defende tanto cuidado. Combativo em tom e abrupto em estilo, Colossenses tem uma semelhança próxima com Éfesios em linguagem e assunto. Mais de setenta dos 155 versos de Éfesios contêm expressões que ecoam em Colossenses. Por outro lado, Colossenses tem vinte e oito palavras que não se encontram em mais nenhum outro lugar escrito de Paulo, e trinta e quatro que não se encontra em lugar nenhum do N.T.

Os falsos mestres em Colossos tinham rebatido algumas das principais doutrinas do Cristianismo, nada menos que a divindade, a autoridade absoluta e suficiência de Cristo. Colossenses apresenta Cristo como o Senhor supremo cuja suficiência o crente encontra perfeição (1.15-20). Os primeiros dois capítulos apresentam e defendem essa verdade; os últimos dois desvendam as implicações práticas.

Em Jesus habita a totalidade dos atributos, essência e poder divinos (1.19; 2.9). Ele é a revelação e representação exata do Pai, e tem prioridade em tempo e primazia em categoria sobre toda a criação (1.5). Sua suficiência depende de sua superioridade. A convicção da soberania absoluta de Cristo impulsionou a atividade missionária de Paulo (1.27-29).
Paulo declara a autoridade de Cristo de Três formas primarias, proclamando, ao mesmo tempo, sua adequação:
  1. Cristo é o Senhor de toda a criação. Sua autoridade criativa abrange todo o universo material e espiritual (1.16). Como isso inclui os anjos e planetas (1.16; 2.10), Cristo merece ser louvado ao invés dos anjos (2.18). Além disso, não há motivo para temer os poderes espirituais demoníacos ou buscar supersticiosamente a proteção deles, pois Cristo neutralizou o poder deles na cruz (2.15), e os colossenses compartilhavam de seu triunfante poder de ressurreição (2.20). Como soberano e potestade suficiente, Cristo não é apenas o Criador do universo, mas também o preserva (1.17), é seu princípio de união e meta (1.16).
  2. Jesus é o superior na igreja como seu Criador e Salvador (1.18). Ele é a vida e líder dela, e a igreja só deve submeter-se a ele. Os colossenses dever permanecer arraigados a ele ( 2.6-7) ao invés de se encantarem com especulações e tradições vazias (2.8,16-18)
  3. Jesus é supremo na salvação (3.11). Nele somem todas as distinções criadas pelo homem e caem as barreiras. Ele transformou os cristãos em uma única família onde os membros são iguais em perdão e adoção; é ele quem importa, em primeiro e em último lugar. Portanto, contrário à heresia, não há qualificações ou exigências especiais para vivenciar o privilégio de Deus (2.8-20).

Os caps. 3-4 lidam com as implicações práticas de Cristo na vida diária dos colossenses. Paulo usa a palavra “Senhor” nove vezes em 3.1-4.18, o que indica que a supremacia de Cristo invade cada aspecto de seus relacionamentos e atividades.

Lado a Lado com o Pai
Como estar lado a lado com o Pai, com o Deus Todo-Poderoso.
Geralmente os amigos tendem a pensar da mesma forma, gostar das mesmas coisas. Assim é também se quisermos estar lado a lado com Deus.

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra...(Cl. 3.2)

Esse verso pode equivocadamente ser compreendido como uma fuga aos assuntos que estão acontecendo na terra, para uma dedicação exclusiva àquilo que somente, diz respeito ao “céu”. Seria um “escapismo irresponsável”.

Mas, não é essa a proposta do texto. O que temos nesse verso é a seguinte verdade: nossa mente deve estar programada para avaliar todos os acontecimentos terrenos pelos referenciais divinos.

Isso significa que, se a nossa mente não estiver suficientemente saturada com os valores de Deus, não conseguiremos saber qual é a opinião dos céus sobre qualquer assunto que estiver se desenrolando aqui na terra. É aquilo que Watchman Nee vai dizer: “Se alguém permitir que sua cabeça cesse de pensar, pesquisar, decidir e de examinar sua experiência e ação à luz da Bíblia, está praticamente convidando Satanás a invadir sua mente e enganá-lo”.

É preciso que selecionemos cuidadosamente os nossos pensamentos. Podem até passar em nossa mente cerca de sete mil pensamentos por dia, mas só serão acolhidos por nós àqueles que forem: “verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis, de boa fama, virtuosos e louváveis...” (Fp. 4.8).

Um outro dado importantíssimo nessa esfera do pensamento é que “a sua maneira de pensar determina a sua maneira de sentir, e sua maneira de sentir determina sua maneira de agir”. Por esta razão, na sua prática você está desenvolvendo aquilo que potencialmente foi gerado em sua mente.

Ora, se Cristo atuar inicialmente em sua mente, logo, podemos adiantar que seus hábitos diários serão melhores e bem mais saudáveis. Não é a toa que o termo bíblico para arrependimento émetanoia que significa “mudança de mente”.

Quando você submeter o domínio de sua mente a Jesus, permita-o varrer todo o interior de seu ser para reprogramar o seu “jeito de pensar”, para que sua vida possa ser vivida em um nível ainda mais excelente.

Charles H. Spurgeon vai sugerir o seguinte: “Se você deseja que Cristo habite permanentemente em você, dê-lhe todas as chaves de seu coração; não deixe nenhum armário trancado; mostre-lhe a fechadura de cada cômodo e as trancas de cada aposento”.

É fato consumado que Cristo não tem nenhum interesse em agir na sua vida, se não houver de sua parte o aval para que Ele intervenha em todo o seu ser. E isso porque “quem tem acesso ao controle de sua mente é você!

Por isso que, ao invés de ficar desenvolvendo pensamentos ruins na vida, experimente semear pensamentos de vida, para que a sua existência encontre um sentido para você.

Isso me faz lembrar a história de uma senhora que partiu de uma estação de trem com uma sacola contendo sementes. E aos poucos, no trajeto de sua viagem, ela jogava um pouquinho em cada ponto. Intrigado um jovem resolveu perguntar por que ela ficava jogando algo no chão durante a viagem. E ela gentilmente respondeu: “olha meu jovem, eu tenho que fazer esse trajeto duas vezes por ano. E eu sempre achei a paisagem desse lugar muito feia, sem vida, seca, sem brilho algum. Então resolvi comprar um punhado de sementes, e aproveito minha viagem para semear sementes de flores ao invés de ficar reclamando da feiúra do lugar. Você está vendo aquelas violetas? Plantei-as no ano passado. E aquelas roseiras? Elas foram semeadas há dois anos...

Nunca se canse de pensar nas coisas que são de cima, porque as coisas da terra já estão totalmente corrompidas. Não se esqueça do salmo 121:
 “Elevo os meus olhos para os montes (de cima) de onde me vem o socorro.. O meu socorro vem do Senhor (de cima) que fez os céus e a terra.”
O negócio é “olhar para cima”, pois é de lá que vem a nossa PAZ e assim estaremos andando lado ao lado com o Pai.

Vestindo uma roupa especial

Através dos versículos propostos nesta lição vemos o apóstolo Paulo lembrando aos crentes colossenses que eles eram pessoas especiais, em face de sua nova vida com Cristo, e que precisavam demonstrar isso perante o mundo, principalmente quando em volta deles havia um movimento herético sutil, sorrateiro e perigoso. Ele ensina que eles não poderiam descuidar-se da condição de “santos e fiéis”, “santos e amados” do Senhor. Paulo enfatiza o ensino tomando a figura do despir-se e do vestir-se para exemplificar a diferença entre o passado e o presente dos colossenses e de todos aqueles que venham aceitar a Cristo como Senhor e Salvador. Ele os lembra do valor do perdão, da longanimidade e de outras importantes virtudes cristãs que devem compor o “vestuário” espiritual dos centres e dá ensino significativo sobre o louvor genuíno ao Senhor Jesus.

Revestir pode significar vestir uma roupa por cima da outra. Na vida espiritual é, exatamente isto que não deve ser feito. Paulo disse aos colossenses que era necessário primero “despojar-se”, ou despir-se da roupagem usada pelo “velho homem” - “Mas, agora, despojai-vos também de tudo....(3.8).

Vestir “roupas novas” sem tirar as “roupas velhas”, melhora a aparência aos olhos dos homens, cria uma imagem de “santificação” aparente; pode até melhorar o visual, a exemplo do que acontece com algumas religiões, porém não foi o que o Senhor Jesus recomendou a Nicodemos, um homem de bem, honrado e bom cidadão. Para Jesus, não bastava revestir Nicodemos com uma capa de “santidade”. Para ele se tornar um cidadão do céu era necessário despir-se do “velho homem”, e, para isto, era necessario ser gerado de novo, ou seja, regenerado “Jesus respondeu e disse-lhe: na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus(Jo. 3.3).

Este “novo homem” não pode continuar usando as “roupas velhas” pertencentes ao“velho homem”, pois a natureza do “novo homem” rejeita as roupas velhas que detinham o “velho homem”.Esta é uma das diferenças entre um crente convertido e um crente apenas convencido. O crente convertido, na hora de sua conversão, ou seja, no momento em que ele aceitou o Senhor Jesus como seu único e suficiente salvador, o “velho homem” com sua velha natureza, morreu, como afirmou Paulo:
Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus”(Col 3.3).

Em seu lugar surge um “novo homem”, dotado de uma “nova natureza”. Essa “nova natureza” rejeita aquelas coisas materiais que eram aceitas e agradáveis ao “velho homem”, com sua velha natureza carnal. Dentre estas coisas se destacam “... a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria”(Col.3.5)

Com base nos termos acima podemos afirmar que o crente convertido é aquele que passou pelo processo do novo nascimento, conhecido como regeneração. Ele evita o pecado não pelo fato de ser proibido, mas pelo fato de não ter prazer no pecado – “... pois já vos despistes do velho homem com seus feitos”(Col 3.9). Porém, o crente, apenas convencido não “morreu” para o mundo e o pecado, mas, tão somente, revestiu-se com uma “capa de santidade”, conservando, por baixo, as roupas do “velho homem”, o qual continua vivo. Esse homem parece ser crente só na aparência, pois sua natureza, por não ter sido transformada, continua tendo prazer nas cousas do mundo e no pecado, os quais são os mais responsáveis pelos escândalos que ocorrem no meio evangélico.

O REVESTIMENTO DO CRISTÃO (3.12)
Vejamos a lista das coisas com as quais os eleitos, que são os crentes, devem revestir. Paulo aqui descreve o caráter do verdadeiro e genuíno cristão, o que deve ser o conteúdo do crente, o que deve ser a comprovação de que se está diante de um salvo, não apenas pelo que ele não tem (o que já vimos na lição anterior), mas, também, pelo que ele tem, o que estamos a denominar de “lado positivo da salvação”.

1) Entranhas de misericórdias
Originalmente, entranhas, aqui, refere-se aos principais órgãos internos, especialmente os intestinos – “Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”.(Atos 1.18).
Estes órgãos eram considerados a sede das paixões e afeições mais profundas –“ Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, com que o oriente do alto nos visitou” ( Lc 1.78).

Misericórdia –Originalmente esta palavra aqui combina a idéia de "dó" e "bondade" e é melhor traduzida por compaixão (Rom. 12.1).Também se faz alusão a um coração profundamente compassivo como o de Jesus, conforme vemos em Mt.9.36 “E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.”

O crente em Jesus deve amar não apenas de palavra, de lábios,mas do íntimo do seu ser- “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade(I Jo 3.18).

A misericórdia é, também, uma bem-aventurança. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia" (Mt.5.7), disse Jesus no sermão do monte. Os filhos de Deus, por serem misericordiosos e estarem semeando o bem, certamente colherão a bondade divina e, no dia do arrebatamento, serão poupados da ira do Senhor (1Ts.1:10), em mais uma demonstração de misericórdia do Senhor para com o seu povo.

2) Benignidade
É a qualidade daquele que só faz o bem. Combina a idéia de "bondade" e "ajuda” - “Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus”.(Ef. 2.7). Nosso amor pelos outros deve resultar em mais do que palavras – “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano; E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? (Tg. 2.15, 16).

Na vida de um crente em Cristo Jesus, que é fundamentada no amor, não há espaço para a prática do mal. Amar é a palavra de ordem. E Jesus disse que devemos amar até os nossos inimigos – “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt.5.44).

3) Humildade
A humildade é a terceira “entranha” mencionada por Paulo, a qual nos fala da nossa conscientização de que somos criaturas de Deus e que devemos lhes ser obedientes e submissos. A nossa comunhão com Deus deve nos trazer um sentimento de humildade, ou seja, temos de reconhecer que nada somos, mas que Jesus é tudo em nossas vidas. Tudo na vida do crente deve ser feito com humildade – “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.”(F.2.3); “Semelhantemente vós jovenssede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”(I Pe. 5.5).

A única forma de alguém ser humilde é tendo comunhão com Deus através de Jesus Cristo, porquanto só Jesus nos pode ensinar a respeito de humildade, pois é Ele o exemplo perfeito da humildade, vez que, “… sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz”(Fp.2:5-8). Por isso, o próprio Cristo afirmou: “… aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração e achareis descanso para as vossas almas” (Mt.11:29b).

4) Mansidão
A mansidão é a quarta “entranha” mencionada pelo apóstolo Paulo. Mansidão na vida do crente fiel não é fruto de fraqueza moral, mas é “fruto do Espírito” (veja Gl.5.22). Ela faz parte das bem-aventuranças mencionadas por Jesus no sermão do monte – “Bem- aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra” (Mt. 5.5).

Embora os homens achem que a terra será herdada pelos grandes guerreiros, pelos grandes estrategistas, pelos donos das armas mais poderosas do mundo, na verdade, quem vai herdar a terra são os mansos, aqueles que forem discípulos do Senhor. O povo de Israel chegou à terra prometida porque, entre outras coisas, tinha um líder manso, mansidão que foi fundamental para manter a unidade e a sobrevivência do povo durante a mudança de geração no deserto. Esta mesma mansidão tem de estar na liderança da igreja, nestes dias em que as Assembléias de Deus estão, também, mudando de geração.

5) Longanimidade
A longanimidade (ou paciência) é a quinta “entranha” mencionada por Paulo. Ela está sempre vinculada à esperança – Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai”(I Ts 1.3).

Ela é testada na hora da provação, quando se é afrontado, ofendido.
A longanimidade também gera uma bem-aventurança. É mais do que feliz o longânimo, porque, como Jesus nos ensinou, "bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus." (Mt.5.10). Aqueles que suportam a perseguição, a aflição, esperando no Senhor, terão a vitória, porque não confiam em carros nem em cavalos, mas fazem menção do nome do Senhor (Sl.20.7), não o negando com atos precipitados e carnais. “Sê bom soldado de Cristo Jesus, sofrendo as aflições. Não sufocando a mensagem da cruz nas perseguições. Vai Seu amor proclamando, novas de paz, sim, levando, aos que estão aguardando a salvação." (3ª estrofe do hino 394 da Harpa Cristã). O cristão sabe que, se padece com Cristo, com este mesmo Cristo será glorificado (Rm 8.17).


SUPORTANDO-VOS E PERDOANDO-VOS (3.13)
1) Se algum tiver queixa contra outro(3.13)
Outra característica que Paulo diz haver no cristão verdadeiro e genuíno é a capacidade de perdoar. Paulo diz que os crentes devem perdoar uns aos outros e, “… se alguém tiver queixa contra outro, assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também…” (Cl.3:13b).

Não resta dúvida de que se trata esta de uma das mais difíceis tarefas impostas a um ser humano, mas, se realmente estamos em Cristo, se estamos ligados na videira verdadeira, o perdão deve ser algo incondicional, costumeiro e natural a um crente. Jesus perdoa todos os pecados, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo (porque não é dirigida a Ele, mas a Terceira Pessoa da Trindade), de forma que, assim ensinou o apóstolo, temos de perdoar todas as ofensas que sejam cometidas contra nós. Perdão envolve total esquecimento, perdão envolve total desconsideração da ofensa cometida, perdão envolve retorno da situação anterior à ofensa. Não nos esqueçamos de como Jesus nos ensinou a orar: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”(Mt.6:12).

2) O sobretudo cristão(3.14)
O “homem novo”, o homem com natureza espiritual, aquele que é formado pelo novo nascimento, ou, simplesmente, o homem salvo, para estar bem protegido, precisa ser coberto por três camadas de vestes diferentes, usando-se a linguagem figurada da vestimenta empregada por Paulo.
Ele é vestido com vestes de salvação, revestido com as virtudes cristãs, “e sobre tudo isto...”, um revestimento de amor.

 Primeira camada: Vestir-se da Salvação
O profeta Isaias escreveu: “Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça...”(Is.61:10). Estas “vestes de salvação” precisam ser conservadas puras, e com elas o homem deve permanecer vestido “em todo o tempo”, na expressão usada por Salomão: “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça”(Ec. 9.8). Sem estas “vestes alvas” com as quais o homem é vestido pelo próprio Deus, no momento em que ocorre o novo nascimento, o homem não entrará no céu. Todas as vezes que João viu os salvos no céu eles trajavam vestes brancas –“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar... trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos”(Ap 7:9).

 Segunda camada: Revestir-se das Virtudes Cristãs(constantes do versículo 12
“Revestir-se, pois, como eleitos de Deus...” – Revestir-se, aqui, fala de superposição, ou seja, vestir uma veste sobre a outra. Como foi visto na primeira camada o “eleito de Deus” já está vestido com vestes de salvação, tendo, anteriormente, sido despido ou despojado de suas sujas e velhas. Qualquer que queira revestir-se das virtudes cristãs precisa, primeiro, despir-se “... do velho homem com os seus feitos”, ou seja, abandonar a velha maneira de viver. Isto só é possível quando o homem aceita o Senhor Jesus como seu único e suficiente Salvador, quando, então, cumpre-se o que Paulo afirmou:”... se alguém está em Cristo nova criatura é...”. A natureza espiritual  desta “nova criatura”, agora chamada de “filho de Deus”, rejeita as “roupas velhas” manchadas pelo pecado que antes eram usadas pelo “velho homem”, chamado de filho da desobediência. É por isso que Paulo diz: ” Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; Nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca”(Cl 3:5-8).

 Terceira Camada: Revestir-se de amor
A primeira camada são as vestes da salvação. Esta primeira camada vai sendo revestida pela segunda, formada pelas virtudes cristãs (3.12). Depois para formar a terceira camada, Paulo, sempre usando as vestimentas em sentido figurado, diz:” “E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição”(3.14).
“Vinculo”,aqui, tem o sentido de: aquilo que ata, liga, ou aperta duas ou mais coisas, por isso é que se fala que o amor une perfeitamente todas as coisas. Em linguagem figurada, aqui, Paulo diz que o amor representa aquela última peça de roupa que, para o homem, pode ser o casaco, ou sobretudo, debaixo do qual todas as peças de roupa ficam bem protegidas e em condições de cumprir, cada uma, o seu papel ou a sua função.
Sendo então a última peça do vestuário que compõe as virtudes cristãs, então o amor tem que ser visível aos olhos de todos, através do que falamos e fazemos. João escreveu:” Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão”(1 Jo 4.20-21).


Conclusão
Deus quer que o homem, através de seu filho Jesus Cristo se torne um novo homem, ou uma nova criatura, pelo milagre da transformação que é o novo nascimento, podendo, assim, revestir-se das Virtudes Cristãs.


Fonte: Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva

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Dinâmica


 O Coração Mais Bonito


Objetivo: Refletir sobre o amor em ação.

Material:
 01 coração grande.
 01 coração pequeno para cada aluno.
01 pirulito em forma de coração para cada aluno.

Procedimento:
- Falem: “Conta-se que certo homem estava participando de um concurso do Coração Mais Bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem qualquer estrago. Até que apareceu um homem idoso e apresentou seu coração, afirmando que era o mais bonito pois nele havia marcas. Vários tipos de comentários surgiram e perguntaram: “Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?” O homem idoso então explicou que era por isso mesmo que seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, sua experiência, suas atitudes em amar as pessoas. Finalmente, todos concordaram que o coração mais lindo era aquele com marcas de amor em ação”(autoria desconhecida).

- Apresentem o coração grande para a turma e falem que fomos alcançados pelo amor de Deus. Leiam João 3.16. Também afirmem que é pelo amor que somos reconhecidos como discípulos de Jesus, leiam João 13.35.
- Agora distribuam este amor com os alunos, entregando um coração pequeno para cada um.
- Agora, reflitam com os alunos, olhando para o coração que temos nas mãos:
Que marcas deste amor podemos compartilhar com os outros?
 Nós, como integrantes da Igreja, o que estamos fazendo para que as pessoas sejam alcançadas pelo amor de Deus?
Estamos praticando na verdade o amor, cotidianamente, nas ações com o próximo?
- Peçam para que os alunos troquem os corações entre si, promovendo um momento de congratulação, de “troca de amor”, representando as verdadeiras ações amorosas que devem existir entre as pessoas.
- Para finalizar, entreguem para cada aluno um pirulito em forma de coração.

Fonte: Postado no Blog Atitude de Aprendiz, Por Sulamita Macedo.

domingo, 11 de novembro de 2012

CARTAS QUE ENSINAM


4º Trimestre 2012

Comentarista: Ciro Sanches Zibordi

LIÇÃO 6 – VOCE ESTÁ CONTENTE HOJE?

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Compreendero conteúdo da carta aos Filipenses, conscientizando-se que a alegria e a satisfação do cristão e constante, independe das circunstancias que o rodeia.


Para refletir
“Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós”. (Fp 3.1- ARC).

Paulo exorta a Igreja para que tenha unidade e alegria em Cristo. A unidade entre os crentes não pode ser quebrada, e Paulo nos dá o segredo para mantê-la – Cristo é o segredo da verdadeira e duradoura alegria, Nele temos comunhão (Unidade) e o gozo proveniente do Seu Espírito.


Texto Bíblico: Fp 4:4-13.

Introdução
A expressão "alegrai-vos no Senhor" nos dá uma idéia de uma alegria que não depende de outros fatores, mas depende do Senhor. Assim, temos também uma idéia de condicionamento. Nossa alegria depende da nossa relação com Deus. Se esta relação estiver interrompida de alguma forma, então estaremos desligados da nossa fonte de alegria. Ficaremos tristes. Precisamos então eliminar o que se pôs entre nós e Deus, seja um ídolo ou outro pecado qualquer. Religados à fonte da alegria, nosso rosto volta a brilhar como uma lâmpada que se acende.


Epistola aos Filipenses
Data:Cerca de 61 d.C.

Tema:a alegria através do amor à Cristo. Em muitos aspectos, esta é a mais bela cara de Paulo, cheia de ternura, calor e afeição. Seu estilo é espontâneo, pessoal e informal, apresenta-nos um diário íntimo das próprias experiências espirituais de Paulo. A nota dominante por toda a cara é a alegria triunfante. Paulo, embora prisioneiro, era muito feliz, e invocava seus leitores para sempre regozijarem em Cristo. É uma carta ética e prática em sua ênfase e está centralizada em Jesus. Para Paulo, Cristo era mais do que um exemplo; ele era a própria vida do apóstolo.

Palavras-Chave:alegria, regozijo.

Contexto Histórico e Data
Atos 16.12-40 registra a fundação da igreja de Filipo. Paulo estabeleceu a igreja durante sua segunda viagem, por volta de 51 d.C.. Desde o começo, a igreja apresentava um forte zelo missionário e era constante em seu apoio ao ministério de Paulo (4.15-16; 2 Co 11.8-9). Paulo desfrutou de uma amizade mais próxima com os Filipenses do que com qualquer outra igreja.

É mas provável que Paulo tenha escrito esta carta durante sua primeira prisão romana, por volta de 61 d.C., para agradecê-los pela contribuição que tinha recebido deles. Ele também elogiou calorosamente Epafrodito, que tinha trazido a doação de Filipos e quem Paulo estava enviando de volta.

Conteúdo
A mensagem permanente dos Filipenses diz respeito à natureza e base de alegria cristã. Para Paulo, a verdadeira alegria não é uma emoção superficial que dependeu de circunstâncias favoráveis do momento. A alegria cristã é independente de condições externas, e é possível mesmo em meio a circunstâncias adversas, como sofrimento e perseguição.
A Alegria definitiva surge da comunhão com Cristo ressuscitado e glorificado. Por toda a carta, Paulo fala da alegria do Senhor, enfatizando que somente através de Cristo se alcança a alegria, como ocorre com todas as outras graças cristãs. Essencial para essa alegria é a convicção confiante de autoridade de Cristo, baseada na experiência do poder de sua ressurreição. Devido essa convicção, a vida de Paulo ganhou sentido. Mesmo a morte tornou-se uma amiga, pois o levaria a uma maior experiência da presença de Cristo (1.21-23)
A alegria apresentada em Filipenses envolve uma expectativa ávida da volta eminente de Cristo. O fato de essa expectativa ser dominante no pensamento de Paulo é vista em suas cinco referências à volta de Cristo. No contexto de cada referência há uma nota de alegria (1.6,10; 2.16; 3.20; 4.5).
Paulo também descreve uma alegria que surge da comunhão na propagação do evangelho. Ele começa a carta agradecendo aos Filipenses pro sua parceria na propagação do evangelho através de suas ofertas monetárias. As ofertas, entretanto, são apenas uma expressão de seu espírito de comunhão, ou como ele coloca em 4.17, “o fruto que aumente nossa conta”. Sendo assim, a alegria cristã é uma conseqüência de estar em comunhão ativa com o corpo de Cristo.

Esboço de Filipenses
Introdução 1.1-11
I. Circunstância da prisão de Paulo 1.12-26
II. Exortações 1.27-2.18
III. Recomendações e planos pra os companheiros de Paulo 2.19-30
IV. Advertências contra o erro 3.1-21
Conclusão 4.1-23


Perdas e Ganhos
O evangelho envolve perdas e ganhos (3.7-8). Isso não combina com certas pregações de prosperidade. Paulo estava preso, privado de muitas coisas, mas certo do seu ganho espiritual. Será que Paulo pensava em um evangelho que lhe proporcionaria riqueza material, uma grande casa, um lindo carro, o seu próprio negócio, etc? De modo nenhum.

Ele assumia as tribulações e os sofrimentos como fatores naturais no caminho do cristão e que tudo isso até contribuiria para o avanço do reino de Deus. "... As coisas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho." (1.12).

Ele destacou ainda, de modo comemorativo, que sua prisão tinha se tornado oportunidade para evangelizar os soldados romanos (1.13).
Quando, ao fim da epístola, Paulo diz: "Tudo posso naquele que me fortalece" (4.13), ele não estava ensinando uma declaração do pensamento positivo, como se quisesse colocar o cristão numa posição de sucesso absoluto, conforme a visão que o mundo tem de sucesso. Lendo no cap. 4.12, entendemos que Paulo estava dizendo que ele foi capacitado por Deus para passar por qualquer situação, fosse de abundância ou escassez, de humilhação ou honra, de fartura ou de fome. Certamente, o obreiro de Deus precisa estar pronto para tudo isso e não apenas para ser rico.
É verdade que Deus pode nos dar todo tipo de bens materiais. Entretanto, isso depende do plano Dele para cada pessoa. Não podemos colocar a riqueza material como conseqüência natural do evangelho. Isso não é bíblico. Na parábola dos talentos, aquele senhor deu uma quantidade de dinheiro correspondente à capacidade de cada um. É assim que Deus faz conosco. Ele não vai colocar em nossas mãos algo superior à nossa capacidade de administrar.
Precisamos focalizar o ganho espiritual, o galardão celestial e não o galardão terreno. Este, se vier, será bem-vindo. Porém, não pode ser o nosso objetivo.


Os Inimigos da Cruz
"Pois muitos andam entre nós, dos quais repetidas vezes eu vos dizia e agora vos digo até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo; O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia; visto que só se preocupam com as coisas terrenas. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória..."(Fil.3.18-21).

Cruz é renúncia, é entrega, é perda, é humilhação, é morte. Disse Jesus: "Se alguém quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perde-la-á, mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.".(Lc.9.23-24). Se não estivermos dispostos a perder nada pelo evangelho e ainda quisermos fazer dele uma ferramenta para o enriquecimento material, estaremos desvirtuando sua essência e negando a cruz.

Corremos o risco de colocar o ser humano como o centro do cristianismo, como se este existisse para atender a todos os nossos desejos terrenos. Desse modo, muitas pessoas estão nas igrejas com a expectativa de que Deus resolva todos os problemas delas e vêem Nele apenas um solucionador de problemas e não um Senhor.

"Buscai primeiro o Reino de Deus."(Mt.6.33a). Muitos precisam corrigir a orientação de sua busca ao Senhor. Precisamos buscá-lo, primeiramente, para sabermos a sua vontade para nós, e não para fazê-Lo conhecer a nossa vontade. Precisamos perguntar a ELE sobre o que devemos fazer para ELE antes de apresentar o que queremos que ELE faça para nós. Nós é que somos os servos. Ele é o Senhor.

Além disso, precisamos colocar os valores espirituais acima dos valores terrenos. Em sua oração pelos filipenses, Paulo pede que eles tenham amor, conhecimento, discernimento e fruto de justiça para a glória de Deus (Fil.1.9-11). São valores espirituais, os quais devem ser enfatizados, acima das nossas ambições materiais.
Colocando cada coisa no seu devido lugar e nível de importância, entenderemos a disposição de Paulo até para sofrer e morrer pelo evangelho. Em algum tempo da nossa vida podemos estar vivendo na abundância. Em outro tempo podemos estar sofrendo privações sem que isso signifique pecado nem fracasso espiritual. O cristão pode ser rico (II Tm.6.17-19) e pode ser pobre (II Cor.8.1-2; Fil.4.11). O que não se pode é vincular o evangelho à riqueza material. Afinal, Jesus disse que os ricos dificilmente se salvarão. E Paulo acrescentou que os que querem ser ricos caem em muitas tentações. (Lc.18.24; II Tm.6.9-10).

Deuses Estranhos
Paulo disse que "andam entre nós" muitas pessoas "cujo deus é o ventre”. Entre nós significa dentro da igreja. São pessoas que não estão servindo ao verdadeiro Deus, mas estão procurando apenas seu próprio interesse. Eram como aquela multidão que acompanhava Jesus apenas por causa dos pães e dos peixes que Ele multiplicava (Jo 6.26). Isso é até admissível por algum tempo. Muitos só vão atrás de Jesus motivados por uma necessidade pessoal. Porém, chega um momento quando todos são desafiados a assumirem uma posição de compromisso com o Senhor. Seguir a Cristo nos faz passar por momentos de milagres, de pão e peixe multiplicados, de cura, de libertação, etc., mas nesse caminho também existe uma cruz.

O “deus” daquelas pessoas era o ventre. A alimentação estava acima de tudo para elas. Existem hoje tantos deuses sendo adorados e servidos. Na sociedade atual, o futebol é um deus ou uma religião. Não é à toa que os grandes jogadores são considerados “ídolos”. Os estádios reúnem pessoas como não acontece em nenhum templo religioso do mundo. Elas vão ali, pagam para entrar, nada ganham, e algumas chegam a matar ou morrer pelo seu time. As copas do mundo reúnem povos de muitas nações num congraçamento jamais realizado por nenhuma religião.

Outro deus da atualidade que podemos mencionar é o sexo. A sexualidade extrapola as portas conjugais e se manifesta nas músicas, nos comerciais, nos filmes, nas novelas, etc. Deixa de ser um componente do casamento e passa a ser usado como produto comercial. Aqueles que servem a esse deus tornam-se escravos de suas práticas extra-conjugais.

O dinheiro é também um deus da humanidade. Cristo mesmo já mencionou algo semelhante quando disse: "Não podeis servir a Deus e a Mamom"(Mt.6).
Os exemplos que mencionamos não são coisas intrinsecamente más. O futebol não é algo mau. O dinheiro também não. O sexo, por sua vez, foi criado por Deus e é correto desde que praticado dentro do matrimônio. O problema é quando essas coisas são colocadas acima de Deus, como se fossem mais importantes do que Ele. Se trocamos o compromisso com Deus por outra coisa, então essa coisa é o nosso deus.
Através do jejum, das ofertas e da abstinência pelo tempo necessário, nós demonstramos, na prática, que o Senhor Jesus está acima de tudo para nós.


Regozijai-vos No Senhor
Paulo, mesmo preso, estava se regozijando (1.18). Possuía uma alegria sem motivo aparente (1.4,18,25). Ele usa não apenas a palavra alegria, mas gozo e regozijo, que são termos ainda mais fortes, que falam de uma alegria intensa, grande satisfação ou prazer (2.2; 2.17,18,28,29).

A chave do contraste entre a prisão de Paulo e sua alegria é a expressão: "Regozijai-vos no Senhor (3.1; 4.1,4,10). A alegria do cristão não vem de fora para dentro, mas de dentro para fora. Alegria no Senhor não depende de circunstâncias mas depende do Senhor, e Ele não muda. Um cristão alegre no meio da tribulação? Isso é loucura para o mundo. Tal alegria provém de uma paz que excede todo entendimento (4.7).

Em meio a tantas expressões de alegria, o texto de 2.28 menciona a "tristeza". Isso é bom para que não falemos do cristianismo como se fosse algo irreal, utópico. Paulo esteve triste por causa da doença de Epafrodito. Nesse mundo podemos passar por momentos de tristeza. Porém, ela não pode nos dominar, não pode ser nossa companheira constante. Observe que, embora a tristeza tenha sido mencionada, ela não se tornou característica nem tema da epístola. Da mesma forma como não se tornou característica de Paulo nem será nossa. Podemos ficar tristes por alguns momentos ou até por alguns dias? Sim. Daniel esteve triste durante 21 dias (Dn.10.2). Podemos nos entristecer pelo pecado cometido (I Cor.5.2; II Cor.7.8-10), por uma perda, pelo sofrimento próprio ou alheio. Entretanto, não seremos pessoas tristes nem viveremos na tristeza.

É verdade que Jesus chorou, conforme nos informa o menor versículo da Bíblia (João 11.35). Porém, Jesus não viveu chorando e nem nós podemos viver assim. Paulo também chorou por causa daqueles que se perdiam (Fil.3.18). Que a tristeza em nossas vidas seja o menor versículo e que a alegria preencha longos capítulos da nossa existência.



Alegria X Ansiedade
Ao escrever aos filipenses sobre a alegria, Paulo estava consciente de que a ansiedade poderia ser um empecilho nesse caminho (4.4-7). Talvez deixemos de usufruir em plenitude da alegria do Senhor (NE 8.10), porque estamos ansiosos.
Algumas vezes, a ansiedade, ou preocupação, ocorre por um motivo legítimo. Estamos nos sentindo ameaçados, então ficamos ansiosos. Entretanto, em muitos casos a ansiedade se manifesta sem fundamento real.

Podemos estar ansiosos porque buscamos algo e ainda não alcançamos. Pode ser algo necessário, mas, em muitos casos, trata-se de uma busca ambiciosa pelo excesso, por aquilo que é supérfluo. Não seria melhor fazer calar a nossa alma, como disse o salmista? (Sl 131.2). "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus", diz o Senhor. (Sl 46.10). Ele está no controle da nossa vida. Ele nos dará o que precisamos e até o que não precisamos, se isso for bom para nós. "Não andeis ansiosos", disse Jesus aos seus discípulos (Mt.6.25-34).

Em todas essas situações, a fé, a oração e a gratidão são os remédios prescritos pelo apóstolo Paulo. Se crermos em Deus e no seu cuidado para conosco, isso já é um forte motivo para o nosso descanso. Em segundo lugar vem a oração. Nossa fé se expressará através das nossas palavras. Estamos nos sentindo ameaçados por alguma coisa ou oprimidos por alguma necessidade? Vamos levar tudo isso diante de Deus através da oração.Quando oramos, dividimos a responsabilidade com Deus. Se você faz tudo na vida sem orar, então a responsabilidade é toda sua. Se der errado, a culpa é sua. Quando oramos, estamos pedindo que Deus faça a parte que não está ao nosso alcance. Contudo, continuamos responsáveis por aquilo que podemos fazer.

Tendo orado, temos mais um motivo para descansar. Em nossa oração, precisamos também agradecer. A gratidão, mais do que uma expressão verbal, é um exercício. Precisamos, freqüentemente, olhar para tudo o que Deus já nos deu e agradecer. É bom que agradeçamos por cada coisa, cada pessoa, cada conquista, cada realização, e até mesmo pelo que não conseguimos, pois até isso foi livramento do Senhor, embora possamos não ter compreendido. Esse exercício é um antídoto contra as ambições excessivas. Normalmente vivemos olhando para o que falta e nos esquecemos de agradecer pelo que já temos. Valorizamos demasiadamente o que falta e desvalorizamos o que já temos. Isso é um erro do ser humano que aumenta a ansiedade e diminui a alegria.

A ansiedade, seja por motivo legítimo ou não, é resultado dos nossos pensamentos. Paulo nos aconselha a selecionar nossos pensamentos. Se pudermos agir para resolver determinado problema, então devemos fazê-lo, mas ficar apenas cultivando a preocupação não vai nos levar a nada. Precisamos então, pensar em coisas boas, positivas, agradáveis, e isso será favorável ao nosso bem estar e à nossa alegria. Embora tais palavras possam parecer apenas a valorização do pensamento positivo, Paulo coloca a pessoa de Deus como a fonte da nossa paz (4.9).



Unidade e companheirismo  (1.27; 2.2)
Os filipenses haviam mandado uma ajuda financeira para o apóstolo (4.16-18). Ele se regozijou muito pela comunhão que os irmãos tiveram com ele naquele momento difícil. É na dificuldade que a comunhão e a unidade se tornam mais necessárias e importantes. "Na angústia nasce o irmão"(Pv.17.17).

É nessa hora que se descobre o verdadeiro amigo. Os falsos desaparecem.
O tema da unidade também se apresenta na epístola quando Paulo fala de um "companheiro de jugo" (provavelmente Síntique – 4.2-3,14). O jugo, também chamado "canga", "é uma peça de madeira que une dois bois e os prende ao carro ou ao arado" (Aurélio). Companheiro de jugo é companheiro de trabalho. É um tipo de sociedade num momento de dificuldade.

Conclusão
A unidade depende da humildade (2.3-4). O orgulho e o egoísmo trazem divisão. Para demonstrar o valor da humildade, Paulo usa a pessoa de Cristo como exemplo (2.5-11). Afinal, não haveria exemplo melhor. O texto do capítulo 2.5 a 11 nos mostra a trajetória de Jesus. É um quadro de humilhação progressiva até a morte na cruz. Em seguida, vem sua exaltação acima de toda a criação.

"Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros."(2.4). Cuide do problema do seu irmão como se fosse seu, desde que não esteja havendo abuso nem aconteça de você estar atrapalhando o crescimento da outra pessoa. Ajude o seu próximo, mas, de preferência, ensine o seu próximo a ajudar a si mesmo. Existe um momento em que devemos carregar a carga uns dos outros (Gál.6.2) e outro momento em que cada um deve levar sua própria carga (Gál.6.5). É preciso sabedoria para discernir essas ocasiões e agir da maneira correta.

Se assim procedermos, seremos vitoriosos e alegria do SENHOR será constante em nosso cotidiano, e poderemos dizer: “A alegria do SENHOR é a nossa força”

 Profª. Jaciara da Silva