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sábado, 3 de novembro de 2012

4º TRIMESTRE 2012




Tema: Cartas que ensinam
Comentarista: Ciro Sanches Zibordi

LIÇÃO 5 – EFÉSIOS É A CARTA DA ... ?

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Conhecera epistola aos Efésios, conscientizando-se da das bênçãos que recebem aqueles que pela fé, demonstram em seu cotidiano que vivem para Cristo.


Para refletir
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.”(Ef. 2:8 – ARC).

A maioria dos homens tenta colocar Deus numa posição de débito com relação a sua salvação. Eles trabalham para serem salvos, ao invésde trabalharem por serem salvos. Eles vão "procurando estabelecer a sua própria justiça" (Rm. 10:3).

Somente aqueles que"provaram que o Senhor é gracioso", não sentem objeção no seu coração à declaração de um simples crente - "Se Deus não tivesse me escolhido antes de eu ter nascido, Ele nunca teria visto motivo para me escolher depois, pois não há nada em mim que atraia o amor de Deus

Texto Bíblico: Ef. 4:1-6


Introdução
Ninguém, a não ser os crentes, sabem o que e descobrir a bonita face de Cristo que é "mais formoso do que os filhos dos homens" (Sl. 45:2), e ter o coração suprido com a alegria e a paz em crer.
Já fez esta descoberta? Eu posso dizer "Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (1Pe. 1:8). Antes não via nenhuma beleza em Jesus que me fizesse desejá-lo. Mas Ele saltou montanhas e montes,  mostrou-me Suas mãos e Seus pés perfurados por pecadores. Mostrou-me que existe lugar sob Sua justiça. Mostrou Seu coração, que é o mesmo ontem, hoje e para sempre; e agora, eu só posso dizer que Ele é para mim belo e glorioso, excelente e gracioso.
Se existisse dez mil maneiras diferentes de perdão, eu as ignoraria e correria para Ele. Ele é completamente gracioso. Isto, eu acredito, é fé salvadora, a qual é dom de Deus.

“Graça maravilhosa! (quão doce o som!)
Que salvou um miserável como eu.
Estava perdido, mas agora fui achado
Estava cego, mas agora vejo.
Foi graça que ensinou meu coração a temer,
E graça trouxe alívio aos meus medos;
Quão preciosa aquela graça pareceu
Na hora em que cri!
Através de muitos perigos, armadilhas e ciladas,
Eu finalmente vim;
Esta graça me trouxe em segurança até aqui
E me conduzirá ao lar”.


A epístola aos Efésios
Data:Cerca de 61 d.C. durante a 1ª prisão em Roma, ocasião em que Tíquico levou também as cartas aos Colossenses e a Filemon.

Tema:A Igreja Gloriosa

Palavras-Chave:lugares celestiais, corpo, glória.

Contexto Histórico e Data
Éfeso era um importante porto da Ásia Menor, localizado perto da atual Izmir. Tratava-se de uma das sete igrejas a quem Jesus endereçou suas cartas em Apocalipse 2-3, um fato relevante para estudar esta epístola, uma vez que ela circulou originalmente para quase o mesmo grupo de igrejas.
Embora Paulo já tivesse estado em Éfeso antes (At 18.21), ele foi ministrar lá pela primeira vez no inverno de 55 d.C. Lá ele ministrou por dois anos inteiros (At 19.8-10), desenvolvendo um relacionamento tão profundo com os efésios que sua mensagem de despedida a eles é uma das passagens mais emocionantes da Bíblia (At 20.17-38).

Enquanto estava preso em Roma, Paulo escreveu Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Confinado e aguardando julgamento (3.1; 4.1; 6.20), o apóstolo escreve esta carta encíclica - para se lida por várias congregações. Efésios e, provavelmente, a mesma carta mencionada em Cl. 4.16 como estando presente em Laodicéia ao mesmo tempo em que circulava.

Conteúdo
A mensagem pulsante de Efésios é “para louvor de sua (Cristo) glória” (1.6,12,14). A palavra glória ocorre oito vezes e refere-se à grande excelência de Deus, sua sabedoria e seu poder. O objetivo magnífico está na publicação do compromisso de Jesus de construir uma igreja gloriosa, madura e de um ministério “sem mácula, nem ruga” (5.27).
Efésios revela o processo pelo qual Deus está trazendo a igreja para seu objetivo destinado em Cristo.

Os passos básicos de amadurecimento são dados na direção do compromisso da igreja de lutar conta os poderes do mal:
1) antes da igreja ir para a guerra, ela deve andar;
2) antes de andar, a igreja aprende onde ela está.

A carta divide-se em duas seções:
1) a oposição do crente, caps. 1-3
2) a prática do crente caps. 4-6.


Grandes bençãos “em Cristo”
O homem sem Deus não tem a possibilidade, a chance, a sombra de uma esperança, de satisfazer a justiça eterna de Deus, e nem a menor vontade de fazê-lo. Romanos 3:9-20 já explica claramente a posição humana. Egoísmo, ódio, e a inimizade contra Deus são o status espiritual inicial de todo ser humano, e é isto- e não o fato de nunca terem ouvido o evangelho- que os condena. É a doença que mata e não a falta de remédio.

Esta incapacidade de justiça real, de buscar a Deus, também é o motivo pelo qual o homem não pode simplesmente escolher ter fé. É o motivo pelo qual obra nenhuma- nem mesmo a obra de amar a igreja, ou de pertencer a ela- pode salvar; nossa justiça é imunda, nossas mãos são fracas, nossa vontade é escrava, e nossa fé não é nem mesmo nossa, porque é um dom de Deus, e não uma decisão humana. Se o homem pudesse ser salvo por obras, poderia ser salvo pela lei; e se o homem pode ser salvo pela lei, Jesus morreu em vão. O homem é salvo inteiramente pela ação e misericórdia de Deus. Ele nos busca, e não vice-versa. Nesta visão de depravação total tanto calvinistas como arminianos concordam.

O novo nascimento, o momento em que o homem deixa de viver em trevas e passa a andar na luz, o momento em que ele deixa de pertencer ao mundo e passa a ser um filho de Deus, é resultado da fé. Através da fé o homem pode aceitar o sacrifício de Cristo, através da fé o homem pode entrar na nova existência; mas esta fé não é, como já foi dito acima, uma atitude humana, um mero assentimento intelectual. É dom de Deus. Aliás, o próprio Paulo explica isto majestosamente em Efésios 2, uma das mais perfeitas exposições da doutrina da salvação. Daí a dificuldade de definir "que tipo de fé" salva; porque a única fé verdadeira, a fé real que gera arrependimento e salvação, vem exclusivamente do alto, e é impossível compreendê-la completamente.

Quanto a como o homem recebe esta fé- seja pela graça irresistível de Deus, segundo seu conselho eterno, seja pela graça proveniente de Deus, segundo sua vontade de salvar a todos.

Apesar da salvação vir pela fé, a fé não é criada por nós, mas dada por Deus. A salvação não vem se você combinar as doutrinas certas em sua mente, como se a salvação fosse uma receita de bolo com diversos ingredientes; a salvação vem quando você recebe de Deus o dom da fé- e esta fé não é uma sensação fofinha, uma mera inclinação espiritual ou mística, mas carrega dentro de si um conjunto de doutrinas sólidas e eternas. A fé não é mero assentimento intelectual, mas ela opera não somente no coração, mas também (e talvez principalmente) na mente.

Quanto ao conteúdo desta fé, os pontos específicos nos quais passamos a crer, é complicado dizer que um ou outro é absolutamente necessário como sinal de que a fé é verdadeira. Creio, porém, que a fé gerada por Deus estará fundamentada nas seguintes verdades: que há um só Deus em três pessoas: Pai, Filho, e Espírito Santo; que este Deus é nosso criador, e criador do universo, e que todas as coisas foram criadas para sua glória; que pelo pecado de Adão nos tornamos pecadores merecedores do inferno, mas a misericórdia de Jesus Cristo, Deus e Filho de Deus, excedeu nossa iniqüidade; que Jesus Cristo, o Filho eterno, o Logos de Deus, a perfeita expressão de seu caráter, se fez carne, viveu sem pecado, foi traído, torturado, e executado, e pagou por nossos pecados com seu justíssimo sangue; que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, vencendo a morte e garantindo a ressurreição futura daqueles que o servem; que Jesus Cristo ascendeu ao Pai, e está assentado ao seu lado direito, governando sua igreja e preparou um lugar para ela na eternidade; que Deus agora aceita e justifica suas criaturas pelo sacrifício de Cristo; que ao homem justificado é possível buscar santificação, e viver em obediência a Deus, através do poder e da presença vivificante do Espírito Santo; que há uma comunidade eterna e única dos santos, o corpo de Cristo: a Igreja, santa e gloriosa, eternamente e espiritualmente unida, apesar de estar separada por divisões temporárias e dissensões doutrinárias; que Deus nos deixou sua Palavra, santa e inspirada, proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, e para instruir em justiça; que um dia Jesus Cristo dará um fim à história humana, e que todos os vivos e os mortos, os santos e os pecadores darão contas perante a Ele; que novos céus e nova terra aguardam os que pertencem ao Senhor, mas todo aquele que recusou sua misericórdia sofrerá eternamente sob seu juízo.

Estes são os pontos sobre os quais todo cristão pode (ou ao menos deveria) concordar, os fundamentos do cristianismo, os fundamentos sem os quais o edifício não pode ser construído. Não digo que a fé resultará apenas nestas crenças, mas que a fé não virá sem que elas venham junto. E é esta fé, que vem do Senhor e transforma nossas mentes, que traz a salvação, tanto do protestante quanto do católico. Esta é, de modo resumido e grosso, a posição protestante, e é o que queremos dizer quando pregamos que a salvação vem pela fé.


Conclusão
Jesus é descrito como o “autor e consumador” da fé. As palavras gregas escolhidas por Paulo em Efésios são interessantes, refere-se à origem, fonte, começo, e então, por extensão, ao autor. Teleiotes refere-se a alguém que completa ou aperfeiçoa.

Considere o que isto significa:Jesus é a origem e fonte da fé, o objetivo da fé, Aquele que completa e aperfeiçoa a fé. Certamente, parece que toda a vanglória por parte do vaso, por ter contribuído com seu livre-arbítrio para crer, é deixada de lado, não parece?

Para os cristãos estas são palavras preciosas. Quando estamos fracos, quando estamos desencorajados, quando parece que possivelmente não poderemos continuar, qual é a nossa única confiança? – Cristo. Deus não abandonará os Seus. Somos deveras guardados pelo poder da fé, mas não uma fé meramente humana, mas uma fé divina, um dom de Deus!

Por que alguns tropeçam e caem, enquanto outros perseveram? É que alguns são melhores e mais fortes do que outros? Não. A razão descansa na diferença entre ter fé salvadora e ter uma fé que não é divina na origem ou natureza. Muitos são aqueles que fazem uma profissão de fé não baseada na regeneração, e a “fé” que é deles não sobreviverá.

Jesus ensinou esta verdade na parábola do solo em Mateus 13:3-9, 18-23. Algumas das sementes que foram semeadas resultaram em crescimento imediato. Mas o crescimento não produziu fruto e não sobreviveu. Estes são aqueles que têm uma fé falsa, humana, que não persevera. Mas aqueles com verdadeira fé produzem fruto e permanecem.
Uma vez que esta verdade é entendida, podemos vê-la sendo mencionada freqüentemente na Escritura. Veja com atenção como Pedro se refere à fé:
“E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde”. (At. 3:16)

A fé vem através de quem? Cristo. Isto é o porquê Pedro pôde escrever anos mais tarde:
“E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.”(1 Pe 1:21)

Somos crentesatravés dEle, não através de nós mesmos. Fé é um dom, a possessão universal de todos os crentes
Fonte: Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva  

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