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sábado, 21 de julho de 2012

LIÇÃO 4


MAS EU NASCI ASSIM...

Ao Mestre
Amado (a), nesta lição estaremos abordando um assunto (que para mim, é) fascinante – o temperamento humano. E a meu ver é de suma importância conhecer nosso temperamento, e para nós professores se aprendermos a distinguir o temperamento de nossos alunos, nos será mais fácil compreendê-los e auxiliá-los.

Há um tempo atrás estava dando aula à classe de jovens, e foi-nos maravilhoso, aprendermos acerca dos temperamentos e as virtudes do Fruto do Espírito que cada temperamento tem maior necessidade. E pela graça de Deus, foi-me possível vê-los crescerem espiritualmente.

“Examina-te, a si mesmo”, ou, como diria Sócrates, o “Conhece-te a ti mesmo”. Este é um principio de profunda sabedoria, pois, ao olharmos para dentro de nós e conhecermos nossas limitações, conseguimos com humildade relacionarmos com as demais pessoas ao nosso redor, auxiliando-as, e juntos aperfeiçoando-nos para o serviço a Deus.
Que ao término desta lição, possamos estar nos “conhecendo melhor”,  e assim, podermos servir ao Senhor de forma mais plena. Amém.

NOTA: Será ótimo se você fizer um teste com seus alunos para que cada um descobra qual o seu temperamento, e possa identificar quais virtudes do Fruto do Espírito precisam para controlar seu temperamentos. No final do comentário, disponibilizarei um teste, caso queira usar.


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
ØConscientizar-se das limitações decorrentes de nosso temperamento, esforçar-se para viver no Espírito, afim de desenvolver dia-a-dia o Fruto do Espírito, tão necessário à vida cristã.


Para refletir
“Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados.”(Tt 2.6 – ARC)

A tradição e a história eclesiástica nos mostra que Tito era jovem, poderia perfeitamente se encaixar no perfil dos jovens de Creta, no entanto, o apostolo Paulo o exorta a permanecer, ou seja, conservar-se como exemplo de boas obras. Esse quesito é indispensável para todos os que desejam servir à Deus – que tenha uma conduta exemplar.


Texto Bíblico: Gn 25:19-34; Gl 5:16-26.

Introdução
Todos nós herdamos um temperamento básico de nossos pais, o qual contém forças e fraquezas. Este temperamento é o impulso básico do nosso ser que procura satisfazer as suas necessidades.
Para entendermos melhor o controle dos temperamentos sobre nossas ações e reações, precisamos fazer distinção entre temperamento, caráter e personalidade. Vejamos:

Temperamento: é a combinação de características congênitas (nascidas com o individuo) e que subconscientemente afetam o procedimento. Essas características são coordenadas geneticamente com base na nacionalidade, raça, sexo e outros fatores hereditários. Alguns psicólogos dizem que herdamos mais gens de nossos avós do que de nossos pais. A formação das características do temperamento é tão imprevisível no individuo quanto à cor dos olhos, dos cabelos ou a estrutura física. É o aspecto fisiológico-endócrino do individuo. Fazem parte dele os impulsos ou instintos que são as forças motrizes da personalidade.
Esses instintos saíram perfeitos da mão do Criador, mas o pecado que veio pela queda os perverteu e os transtornou.
a.       É um estado orgânico neuropsíquico, inato e capaz de desenvolver-se.
b.      É influenciado pelo sistema nervoso
c.       Pode ser controlado (através do fruto do Espírito – Rm 8.6,13) – cada temperamento tem deficiências que são plenamente corrigidas pelas virtudes do Fruto do Espírito.

Os temperamentos são:
a.       Sangüíneo (falante, impulsivo, sentimental, etc.)
b.      Colérico (independente, agressivo, determinado, etc.)
c.       Melancólico (contemplativo, humor imaginário,habitualmente sente tristeza e apatia, etc.)
d.      Fleumático (não emotivo, sereno, frieza de ânimo, etc.).


Caráter:em psicologia é o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade, é inerente somente à uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento, este, sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais. Caráter é a soma de nossos hábitos, virtudes e vícios.
v  É um componente da personalidade
v  É adquirido não herdado (professor veja que missão Deus colocou em suas mãos)
v  Herdamos tendências e não caráter
v  Resulta da adaptação progressiva do temperamento às condições do meio ambiente
v  Pode ser mudado (mas não é uma tarefa fácil). Jesus pode mudar milagrosamente o caráter (2 Co 5.17)
v  Continua mudando à medida que nos rendemos à Deus (Rm 12.2; Fp1.6).
Lembre-nos que a salvação abrange espírito, alma e corpo:
“Que Deus, que nos dá a paz, faça com que vocês sejam completamente dedicados a Ele. E que Ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que vier o nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que os chama é fiel e fará isso.”(1 Ts 5.23,24 – NTLH).

O controle e aprimoramento da Personalidade, não podem ser plenamente realizados apenas através de credos, princípios e práticas religiosas.
A fé em Cristo e a comunhão vital com Ele, é o segredo.
A verdadeira vida cristã consiste primeiramente num relacionamento vital com Cristo (Jo 15.5). Tal fé e tal religião não destroem a personalidade, antes a desenvolvem, pois todo esforço é feito para agradar e promover a vontade Daquele que passou a dominar e controlar nossa personalidade, agora participante da natureza divina (2 Pe 1.4; Rm 11.17; Hb 12.10).


Personalidade: É o conjunto de atributos e qualidades físicas, intelectuais e morais que caracterizam cada pessoa. Os elementos formadores da personalidade são:

  1. Hereditariedade: é a natureza humana transmitida pelos pais. Esses fatores hereditários nascem com o individuo, afetam e agem influenciando o psiquismo da pessoa determinando o seu biótipo. Esses fatores passam de geração à geração e afetam o aprendizado de várias maneiras.
  2. Meio-Ambiente: é o meio em que o individuo vive e foi criado. E este se constitui em um poderoso fato influente na personalidade da pessoa. O meio ambiente abrange:
·         O lar (família)
·         A comunidade
·         A escola
·         A igreja
·         A literatura (boa ou má, ou seja, construtiva ou destrutiva)
·         O estado social ( físico, saúde, economia, alimentação, higiene)
·         A sociedade (ambientes freqüentados, regime de vida, os “grupinhos”)
 O meio ambiente influi na personalidade, mas o homem não deve ser escravo do meio em que vive. Ele pode reagir, vencer e transformar-se passando daí a influir melhor onde vive.
Essa é sua tarefa professor, você pode e deve ensinar isso aos seus alunos.

Mas em resumo podemos dizer que,temperamento é a combinação de características com as quais nascemos; o caráter é o nosso verdadeiro “eu”, e apersonalidade é o que mostramos ao próximo, que pode ou não ser igual ao caráter, dependendo de quão autentica seja a pessoa.


Temperamentos
Como colocamos acima, os temperamentos são quatro: sangüíneo, colérico, melancólico e fleumático. Um estudo mais detalhado dos temperamentos nos mostrará nossos pontos fortes (qualidades), nossos pontos fracos (defeitos), e uma vez determinadas nossas características poderemos enfrentar com mais realismo nossas fraquezas, e submeter-nos à Vontade Daquele que nos criou pra Sua glória.

Nosso temperamento pode ser controlado e modificado, isso nos fica bem claro em 2 Co 5. 17 que diz: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (ARC).
Uma vez que o temperamento é a nossa “natureza antiga” (nascemos com ele), quando nos submetemos ao Senhorio de Cristo nos tornamos novas criaturas, assim ganhamos uma “nova natureza” que nos é dada através da regeneração, e assim nos tornamos diferentes, a antiga natureza é passada, e agora nos tornamos “participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo.” (2 Pe 1.4 – ARC)

O sangüíneo
Pontos fortes:
v  É exuberante (animado)
v  É cordial
v  É eufórico e vigoroso
v  É receptível por natureza
v  É impressionável
v  Toma decisões quase sempre pelos sentimentos
v  É divertido e contagia os outros
v  É eletrizante
v  Sempre tem amigos
v  Sabe sentir as alegrias e dores dos outros
v  As pessoas são importantes pra ele (a), e sabe fazer com se sentam assim
v  Gosta de estar rodeado de pessoas e se sentir o centro da atenção
v  Fala antes de pensar
v  Faz amizade com facilidade
v  Barulhento
v  Emotivo

Pontos fracos:
·         É pouco pratico
·         É desorganizado
·         É agitado e turbulento
·         Geralmente é indisciplinado
·         É impulsivo
·         Tem dificuldade em dizer não
·         Adora agradar os outros
·         Não conhece suas limitações
·         É perito em começar coisas e não terminar
·         Não é observador de horários
·         Não cumpre decisões tomadas
·         Possui instabilidade emocional
·         Desanima com facilidade
·         Sente pena de si mesmo (comiseração)
·         No campo espiritual se arrepende várias vezes pelo mesmo pecado
·         É de vontade fraca

Virtudes do Fruto do Espírito para o Sangüíneo: Temperança ou autocontrole, paciência, fé, paz e bondade

Pedro era sangüíneo, era caloroso, impulsivo, falante, inconstante. Mas depois de ser cheio do Espírito Santo vemos que Pedro se transformou de tal forma que, seus defeitos foram obscurecidos e suas qualidades foram realçadas. Todo sangüíneo que esteja disposto a cooperar com o Espírito Santo permitindo que seu Espírito o fortaleça em suas fraquezas, também terá seu temperamento mudado e controlado pelo Espírito Santo.

O melancólico
Pontos fortes:
v  É analítico
v  É abnegado
v  Perfeccionista
v  Admira as belas artes
v  É desconfiado
v  Não faz amigos com facilidade
v  Amigo fiel
v  É de confiança
v  Habilidoso
v  Minucioso
v  Leal
v  Idealista
v  Dedicado
v  Sensível
v  É introvertido, enclausura-se como caramujo, chegando até a ser hostil.
v  Fala pouco, mas é muito preciso no que diz

Pontos fracos:
·         Egoísta
·         Amuado
·         Pessimista
·         Teórico
·         Confuso
·         Anti-social
·         Critico
·         Vingativo
·         Inflexível
·         É voluntarioso em excesso
·         Espera muito das pessoas em troca do que faz
·         Gasta tempo no que não deve
·         Se ofende muito facilmente
·         Inseguro
·         Depressivo
·         Foge da realidade e entra em devaneio

Virtudes do Fruto do Espírito para o Melancólico: Amor, alegria, paz, bondade, fé e autocontrole (temperança).

Moisésera melancólico, era habilidoso, prático, perfeccionista, depressivo, leal. Mas sofria de um complexo de inferioridade que trazia à tona todas as fraquezas do melancólico (Ex. 3.11-13) O seu encontro com o Senhor no Monte Horebe e a freqüente busca da sua face, contudo, fizeram dele um homem cheio do Espírito Santo, um líder destemido, e tornou-se “o homem mais manso da Terra” (Nm.12.3). Suas qualidades se destacaram e foi o grande legislador de Israel.

O colérico
Pontos Fortes:
v  É vivaz
v  É ativo
v  É pratico
v  É voluntarioso
v  Auto-suficiente
v  Independente
v  É decidido
v  Ama as atividades
v  Não precisa ser estimulado, se estimula por si mesmo
v  Não vacila sob pressão
v  É insistente
v  Pouco influenciado pelo meio
v  É objetivo
v   É Líder nato
v  Mais razão do que coração
v  Auto disciplinado

Pontos Fracos:
·      Insensível
·      Irado
·      Impetuoso
·      Age com impetuosidade
·      Sem compaixão
·      Cruel
·      Guarda rancor
·      Infringe regras para atingir seus objetivos
·      É sarcástico
·      Sua ira se manifesta de modo em explosão, mais de modo elaborado
·      É arrogante
·      É prepotente
·      Profere declarações cruéis
·      Age tiranicamente sobre os sentimentos dos outros
·      É orgulhoso

Virtudes do Fruto do Espírito para o Colérico: Amor, paz, bondade, paciência, humildade e benevolência.

Pauloera colérico, era cruel, voluntarioso, agressivo, auto suficiente. Após encontrar-se com o Senhor Jesus, vemos na vida desse colérico, amor, amabilidade, humildade, dependência de Deus, mansidão etc., e todos os coléricos que se entregarem ao Senhor assim também terá modificado seus temperamentos.

O Fleumático
Pontos Fortes:
v  É calmo
v  É frio
v  É bem equilibrado
v  É descompromissado
v  Não se perturba com nada
v  Controlado
v  Aprecia artes
v  Despreocupado com as circunstâncias em redor
v  Prático e eficiente
v  Pouco se envolve com as atividades do próximo
v  Cérebro organizado
v  Senso de humor mordaz
v  É habilidoso
v  Conciliador
v  Sabe ouvir com paciência e atenção
v  É mais espectador do que modificador das circunstâncias

Pontos fracos:
·      É moroso
·      Indolente
·      É desmotivado
·      Indeciso
·      Egoísta
·      Avarento
·      Descompromissado
·      Distante e gélido
·      É capaz de provocar a ira de quem o quer motivar
·      Obstinado
·      Espectador da vida sem se envolver
·      Acomodado
·      Conservador por comodismo
·      Procrastinador (sempre deixa tudo para mais tarde)
·      Vacila entre o desejo de fazer e de não fazer alguma coisa
·      Não tem iniciativa

Virtudes do Fruto do Espírito para o Fleumático: Amor, bondade, docilidade, auto-controle, (temperança) e fé.

Abraãoera fleumático, era passivo, pacificador, temeroso. Mas após ouvir a voz de Deus, é chamado de “pai da fé”. Onde Abraão obteve tal fé? – um fleumático temeroso?
O crescimento de Abraão na fé mostra-nos o crescimento gradual que todo crente que se coloca na obediência a Deus pode obter.


Auto-conhecimento
O relato acima dos pontos fortes e fracos dos quatro temperamentos comprova o contraste natural das características herdadas que formam o temperamento humano. Cada temperamento possui forças e riquezas, contudo todos possuem fraquezas e perigos. Daí, a necessidade do Fruto do Espírito em nossas vidas para que cada temperamento anule suas fraquezas e as qualidades possam ser realçadas para louvor do Nome do Senhor, “...para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.” (Mt 5.16 – ARC).


O que temos feito como cristãos?
Deus nos criou para que pudéssemos viver de forma abundante, na sua graça. Este foi seu grande desejo. Para tanto, Ele soprou a vida em nós.
"O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente"(Gn 2:7).

Este é o desígnio de Deus: o de nos fazer viver a plenitude da vida. E como você tem se sentido diante das circunstâncias da vida? Tem conseguido viver a alegria de ser de filho de Deus?
Estamos vivendo uma vida abundante ou uma vida vacilante.

Cristo nos deu a vida em abundância; “o inimigo de nossas almas”, no entanto, quer somente roubar nossa alegria de ser de Deus. Portanto, somos chamados a ser plenamente do Senhor. Pois esta é a única forma de sermos abençoados por Sua mão poderosa. Vejam estas palavras do Senhor:
“Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos, também dará a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós.”(Rm 8:11)

Nós, que somos morada de Deus, cheios do Espírito Santo, não podemos levar uma vida dúbia. Somos chamados a corresponder com radicalidade o chamado à santidade que o Senhor nos faz, Tito assim fez, e foi um obreiro de grande valor na Obra do SENHOR.

Você não foi criado para viver sob o julgo da escravidão, mas para viver a vida plena que Cristo tem para você. Suas promessas não falham, Suas palavras não se contradizem. O Senhor prometeu. Ele cumpre Suas promessas.
“Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!”(Rm 8:15)

Que graça! Você foi chamado a viver esta vida. Não vale a pena ser escravo do mundo. O que este lhe oferece é momentâneo e depois você sofre as “contra-indicações”. Porém, na vida abundante, você se torna o homem, a mulher do Espírito, e seus pensamentos passam a ser outros. Veja o que São Paulo nos diz:
“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro(Sl 43:23). Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou.(Rm 8:35-37).

Quando agimos segundo a carne, somos enganados, domados pelo tentador. Pois o Senhor já nos orientou:
"Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar."(1 Pe 5:8)

Conclusão
O segredo do temperamento transformado está em deixar-se encher pelo Espírito Santo, não apenas esporadicamente, mas continuamente. Pois, estar cheios do Espírito, é quando Ele preenche todas as áreas de nosso ser, de forma que nossa mente fica voltada para fazer a vontade do SENHOR. Dessa forma não há mais brecha pra o “eu”, não há mais espaços pra nada que não seja para agradar a Deus.

Talvez você se pergunte: “Mas como fazer isso?” – os passos são simples:
- examine-se e confesse seus pecados a Deus (1 Jo 1.9);
- submeta-se inteiramente à vontade de Deus (Rm 6.11-13);
- peça à Deus que derrame o Espírito Santo em sua vida (Lc 11.13).

Se seguir estes passos, verdadeiramente será cheio do Espírito Santo e o Fruto do Espírito será abundante em sua vida. Deus vos abençoe.


Fontes consultadas:
  • Temperamento controlado pelo Espírito – Tim La Haye – Edições Loyola
  • Temperamentos Transformados – Tim La Haye – Editora Mundo Cristão
  • Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal (ARC) – CPAD
  • A Bíblia da Mulher (Leitura, Estudo, Devocional) – ARA – Editora Mundo Cristão
  • Dicionário Almeida 2002

(fonte) EBDnet – Profª. Jaciara da Silva – Jaciara.dasilva@ebdnet.com.br

sábado, 14 de julho de 2012

LIÇÃO 3 - TEMA VIVENDO EM FAMÍLIA


PORTAL ESCOLA DOMINICAL
ADOLESCENTES – CPAD
3º Trimestre 2012
Comentarista: César Moisés Carvalho

 OBEDECER É O MESMO QUE ADORAR?



Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Conscientizar-se da importância de obedecer, que a adoração aceita por Deus é decorrente de nossa obediência aos preceitos da Palavra de Deus.


Para refletir
“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem”(Ec 12:13 – ARC).

Salomão já tinha provado e visto que o Senhor é bom. Ao comparar sua vida anterior de obediência ao Senhor que uma vez ele já tinha usufruído, com sua busca incessante pela felicidade nas coisas do pecado, ele dá o veredicto:
“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.”(Ec 12:13 – ARA)

Salomão achou que poderia encontrar um atalho para a felicidade na vida de desobediência aos preceitos de Deus. Próximo ao fim de sua vida, ele foi homem o suficiente para admitir seu erro. Para salvar outros do mesmo erro ele escreveu:
"O que guarda a Lei, esse é feliz".(Pv 29:18 - ARA)


Texto Bíblico: Sl 119:90,91; Mt 15:1-9.

Introdução
“Aleluia! Como é feliz o homem que teme o Senhor e tem grande prazer em seus mandamentos!”.(Sl 112.1 - ARA)

Que promessa maravilhosa: Feliz é o homem que teme o Senhor! Mas, será que nos dias atuais as pessoas conseguem conectar felicidade ao temor do Senhor? As pessoas têm buscado serem tementes a Deus na esperança de serem felizes, de se “darem bem”?

Há algum tempo, este tema tem me chamado atenção. Tenho me perguntado: Onde estão estas pessoas tementes a Deus, que irradiam paz e alegria? Tenho encontrado-as nas páginas da Bíblia. Tenho reconhecido este tipo de pessoas entre meus familiares e entre os irmãos na Igreja. Tenho observado que pessoas tementes a Deus são as que influenciam pelas suas atitudes, palavras, pelos seus valores e seu caráter. Elas que transmitem preciosas lições para a nossa vida e nos desafiam a levar Deus a sério no dia-a-dia.

Pessoas tementes a Deus levam a Palavra de Deus a sério
“Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Senhor teu Deus, andes em todos os seus caminhos, e que o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e toda tua alma para guardardes os mandamentos do Senhor, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem.” (Dt 10:12-13)

Uma das evidências mais claras de temor a Deus é a submissão à vontade de Deus – é obedece-LO. O temente a Deus respeita e honra a Deus, reconhecendo que Ele é Deus e tendo grande prazer em seus mandamentos (Sl 112:1b). – E quem guarda os mandamentos da Palavra de Deus, tem inúmeras promessas de uma vida bem sucedida (Js 1:1-9; Sl 1).

Pessoas tementes a Deus amam a Deus 
Olhando superficialmente, parece que o temor do Senhor e amor a Deus se conflitam. Mas isto não é verdade. Ambos andam de mãos dadas.

Por outro lado, temor do Senhor não quer dizer medo.
“No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor”(I Jo 4:18).

Adão e Eva, depois de pecarem, e ao ouvirem a voz de Deus os chamando, se esconderam porque tinham medo. Disseram: “Ouvi os seus passos no jardim e fiquei com medo” (Gn 3.10). O pecado gera medo e insegurança – Quem ama a Deus e o teme, se submete à sua Palavra e não precisa ter medo, está seguro na “Sombra do Onipotente” (Sl 91:1).
Medo é a conseqüência da falta de amor e temor do Senhor.

Pessoas tementes a Deus evitam o mal 
 “Temer o Senhor é odiar o mal; odeio o orgulho e a arrogância, o mau comportamento e o falar perverso” (Pv 8.13).

A Bíblia apresenta Jó como homem temente: “Jó era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal” (Jó 1.1).

O temor do Senhor de Noé também é notável: era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus. (Gn 6.9). Viver com integridade entre o povo da sua época deveria ser um tremendo desafio, pois a perversidade do homem tinha aumentado na terra e... toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal (Gn 6.5).

Pessoas tementes a Deus não se deixam corromper. Pelo temor que pessoas têm a Deus, elas evitam o mal – obedecem a Sua Palavra.. Como salvos em Cristo, cabe a nós vivermos com temor e tremor. Devemos tornar-nos puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada e brilhar como estrela no universo (Fl 2:12).

Pessoas tementes a Deus buscam viver em santidade
“Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”. (2 Co 7:1)

José, filho de Jacó, mesmo longe da sua família e em terras estrangeiras, vivendo como escravo, foi guardado de se envolver em pecado com a mulher de Potifar:
Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus?(Gn 39:9)

Sem dúvida alguma, José tinha as mesmas necessidades (impulsos) sexuais, que todo homem, mas pelo temor que tinha diante da onisciência e onipresença da santidade de Deus, fugiu do pecado.

Um fruto natural do temor do Senhor é a busca constante por santidade, a santidade é aperfeiçoada. E o contrário também é verdade: A falta de santificação é na realidade falta de temor do Senhor.

Pessoas tementes a Deus são fervorosas na obra de Deus 
Josué, ao desafiar o povo para um novo compromisso com Deus, dizia: “Agora pois, temei ao Senhor, e servi-lo com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais... e servi ao Senhor!”. (Js 24:14)

O temor do Senhor conduz à consagração e à fidelidade para com Deus. Pessoas tementes a Deus procuram ser fiéis, e isto envolve toda a sua vida, tempo, dons e seus dízimos e ofertas!
O autor de Hebreus escreve: “Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim adoremos (sirvamos) a Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois nosso ‘Deus é fogo consumidor’” (Hb 12:28-29).

Quando falta o temor do Senhor, o ser humano se afasta da Palavra de Deus, deixa de viver no amor de Deus e pára de servi-lo!

Pessoas tementes a Deus tratam com amor o seu próximo 
“O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este honra o que se compadece com o necessitado!” (Pv 14:31).

Sifra e Pua, mesmo diante da lei de matarem todos os meninos judeus, temeram a Deus e não obedeceram às ordens do rei do Egito (Ex 1.17).

A pessoa temente a Deus reconhece que cada ser humano foi criado à semelhança de Deus e por isso é merecedor de amor, respeito e dignidade. Por isso, os tementes a Deus com honestidade conduzem os seus negócios (Sl 112:5). Eles se compadecem dos necessitados, se submetem aos seus patrões pelo fato de temerem o Senhor (Cl 3:22) e os filhos tementes a Deus obedecem aos seus pais (Cl 3.20).

Enquanto isso, a falta de temor a Deus, endurece o coração do ser humano diante das necessidades de seus semelhantes, discrimina seres humanos por causa de sua raça, se torna homicida, até mesmo de seres humanos indefesos no ventre da mãe.

A triste constatação da falta temor do Senhor 
O crescimento da corrupção, das injustiças sociais e da violência e a destruição dos valores éticos e morais na sociedade hoje é uma triste realidade.

A história de Israel, povo de Deus, é marcada por tristes períodos de falta de temor a Deus, de declínio moral, de injustiças sociais e de idolatria. Cada período assim, trouxe consigo o juízo de Deus. A falta de temor do Senhor certamente tem as mesmas conseqüências hoje.

Feliz o homem que teme o Senhor 
Salomão, na conclusão do livro de Eclesiastes afirma: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos” (Ec 12.13). Por outro lado, deixa muito claro que o temor do Senhor não exclui a felicidade: “Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude.” (Ec 11,9).

O Salmo 112 cita diversos aspectos da felicidade dos tementes a Deus: “Seus descendentes serão poderosos na terra e serão uma geração abençoada de homens íntegros” (v.2). “O justo jamais será abalado... não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no Senhor” (v.6-8). Não poderia deixar de citar alguns Provérbios: “O temor do Senhor prolonga a vida” (Pv 10.27).

Conclusão
O que podemos concluir disso, temer a Deus é obedecê-Lo.
Quanto mais vivemos no temor do Senhor e obedecemos a Sua Palavra, mais conhecemos a Deus e nossa intimidade com Deus cresce e o amor a Ele floresce. E pessoas assim são felizes.

Devemos reconhecer a  grande necessidade que de crescer no temor do Senhor e oro, para que esta reflexão encoraje a cada leitor destas linhas a viver no temor do Senhor.
Deus vos abençoe.


FONTE: Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva 

sábado, 7 de julho de 2012

LIÇÃO 2





Tema: Vivendo em Família

Comentarista: César Moisés Carvalho

 O QUE DEU ERRADO COM A FAMILIA?

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Compreender que Deus, em Sua Soberania, tem um plano para cada vida individualmente e também no âmbito familiar. Que devemos cada um de nós valorizarmo-nos como família, cumprindo nossas responsabilidades.

Para refletir
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”(Rm. 3:23 – ARC)

Em pecar, o homem perdeu sua posição espiritual, nisso se encontra em falta perante o ideal para o qual Deus o criou. E com isso vemos afetado o Propósito de Deus para a família, e os resultados está refletindo em toda a sociedade.


Texto Bíblico: Gn. 3:1-24; Rm. 1.18-32.

Introdução
Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.

Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.

Haverá  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?

SIM!As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ELE preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.

Casamento
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, Ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (GN 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mt 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Rm 7:1-3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hb 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Co 7:1-5).

Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Rm 1:24-27; 1 Co 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Co 7:1-2, 8-9; Gl5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hb 13:4).

Filhos
Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gn 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Tm 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.

Papéis Dados por Deus Dentro da Família
  1. Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Ef 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela".  
O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Ts. 3:10-11; 1 Tm 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.

  1. Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Ef 5:22-24; 1 Pe 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tt 2:5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tt 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Pv 31:11-12,28).

  1. Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Ef 6:1-2 que os filhos deverão:
a)      Obedecer a seus pais.Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Tm 3:2-5).
b)      Honrar seus pais.Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mt 15:3-6).

Famílias fora dos limites estabelecidos por Deus
Qual o relacionamento dos filhos em qualquer lar onde tudo se consegue num piscar de olhos? Sem dúvida, num ambiente assim, da felicidade pela facilidade, a ociosidade toma conta, torna-se o centro da vida, e quando não existe religião com adoração ao Criador, a criança se perde com as obras das criaturas, as luzes da cidade o consumismo toma a direção, torna-se o paradigma.

A quem se liga ou deve se ligar um filho? Aos pais todos respondemos. Porém, filhos existem que quebraram o vínculo com os pais e fizeram um novo vínculo com coisas que se compram para satisfação do Ego. Nada mais problemático do que a transformação da figura do progenitor em provedor da ociosidade, e filhos existem que em nome da vida fácil planejam eliminar o provedor para ficar com as coisas. Quebra-se a essência do elo paterno (Afeição, pais e filhos) e cria-se a paternidade Hedonista (Prazeres, Filhos). O filho olha para seus pais e ver a figura do Provedor de prazeres , o progenitor vai ficando cada vez mais distante até desaparecer no horizonte. Retorna lentamente.

A ira mortal contra progenitores é mais comum na riqueza do que na pobreza, muito mais na abundância do que na escassez. As histórias que se escuta quase sempre se relacionam às riquezas, onde a paternidade às vezes é substituída pela vida fácil e ociosa. Quando a paternidade é subjetiva, não se sabe o que fazer nem a quem obedecer.


Conclusão
A educação num Lar cristão deve ser conforme admoestação do Senhor. A arrogância dos pais num ambiente onde tudo se pode e nada se reprime, é propício ao surgimento de filhos irados "em pé de guerra" Tiago já ensinava que as guerras procedem dos prazeres que militam na carne de cada um, como a carne do protestante ou do não crente é a mesma, todo cuidado é pouco, para os crentes o escape é: "Criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor ". Resumindo criar os filhos na Igreja do Senhor. A Igreja ainda é a Arca de Noé, lugar de refúgio para toda família da terra.


 Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva