ADOLESCENTES REPRESENTAM 25% DOS CASOS DE DESAPARECIMENTO
Neste ano, 130 jovens de 12 a 18 anos fugiram de casa. Segundo a polícia, 95% dos casos tem final positivo, mas autoridades alertam para a necessidade pais se aproximarem dos filhos
Um levantamento da Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC) mostra que os casos envolvendo adolescentes representam 25% dos desaparecimentos registrados, neste ano, em Curitiba e região metropolitana. De janeiro a 25 de novembro, foram 130 jovens de 12 e 18 anos de idade desaparecidos. Destes, 53 já foram solucionados – ou voltaram pela casa por livre e espontânea vontade, ou foram encontrados pela polícia. “Fugas como essas, infelizmente, ainda são comuns. O ponto positivo é que mais de 95% desses casos são solucionados”, disse o delegado Jaime da Luz.
De acordo com o delegado, a maioria dos casos envolvendo adolescentes está relacionada a dois fatores principais: a dificuldades de entendimento com os responsáveis e a “relacionamentos amorosos”. “Se a adolescente não sente a família próxima, ela tende a se apegar a outras pessoas fora de casa”, avalia o delegado.

Assim como Gabriele, a internet pode ter sido decisivo na fuga da adolescente de 16 anos. Pelo computador dela, a polícia também descobriu que ela vinha trocando mensagens “íntimas” com um homem de 21 anos. As autoridades orientam os familiares a acompanhar as ações dos filhos e a monitorar o que eles acessam na internet. “O distanciamento entre pais e filhos é o principal problema. Tem pais que sequer sabem o nome dos melhores amigos dos filhos. Isso é muito preocupante”, observou Jaime da Luz.
Segundo a DVC, entre as outras motivações pelas quais os adolescentes saem de casa estão atos de rebeldia, consumo de drogas e de álcool e, mais especificamente no verão, acidentes em rios e praias.
Fonte-GAZETA DO POVO
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